Algumas imagens, artigos e opiniões irão ser colocadas tendo por base principalmente o meu arquivo, assim como o contributo de outros entusiastas sobre automóveis.
O Hexacampeão Nacional regressa ao Campeonato Nacional de Montanha (CNM) com o intuito de lutar pela vitória. “Tenho consciência de que este é o campeonato mais forte dos últimos anos, em que o leque de variedade e, sobretudo, de qualidade está bem patente e isso é mais um aliciante, diria mesmo a minha maior motivação, para lutar pela vitória.” Afirma Pedro Salvador.
“A razão pela qual aposto no Campeonato de Montanha tem a ver com a minha paixão por este tipo de provas, intensas, sem margem para erro e em que a adrenalina é superior à vivida nas provas de velocidade. É também minha intenção, estar desta forma dedicado ao trabalho a desenvolver pela Speedy Motorsport na Velocidade e poder assim estar disponível para dar todo o apoio aos pilotos da equipa.” Realça o piloto, que vai utilizar o Norma M20FC, o mesmo carro que o ano passado conquistou o Campeonato Nacional de Montanha e foi Vice-Campeão Nacional de Velocidade.
O Campeonato de Montanha tem início já no próximo fim-de-semana com a Rampa da Penha, em que Pedro Salvador está apostado na vitória: “é um traçado muito interessante, estreito que não dá margem para erros e onde a condução faz toda a diferença. Quero dar o meu melhor e dessa forma agradecer a todos aos meus patrocinadores, que me acompanham ao longo das últimas épocas, Meltino, Eni e Heads Motorsport. Este ano temos ainda chegada da Sonic Equipment, um novo parceiro técnico da Speedy Motorsport, que vai fornecer todas as ferramentas de alta qualidade a utilizar pela equipa a partir desta época.” Remata o Vice-Campeão Nacional de Velocidade em título.
Tudo pronto para o início da Rampa da Penha. As condições atmosféricas não são as melhores para o público, mas com certeza que o traçado molhado vai ser um desafio muito interessante para os pilotos!! #gospeedymotorsport🏁🏁🏁 #vaiescorregar
NJracing #160 - Nuno Guimarães #259 - João Guimarães
A estreia de Joaquim Teixeira no Renault Mégane Trophy
Problemas mecânicos condicionam estreia de Joaquim Teixeira com Renault Megane Trophy
"A Rampa da Penha marcou a estreia do Renault Megane Trophy no Campeonato Nacional de Montanha Valvoline mas Joaquim Teixeira não pôde mostrar o seu andamento devido a problemas de caixa e embraiagem no carro francês.
Sendo um dos mais experientes e respeitados pilotos do Nacional de Montanha, era grande a expectativa para a estreia oficial de Joaquim Teixeira ao volante do espectacular Renault Megane Trophy, um carro de chassis tubular e motor V6 que normalmente é capaz de grandes prestações em pista. Contudo, a caixa de velocidades e a embraiagem do Megane tiveram graves problemas na Rampa da Penha e o piloto da equipa BOMPISO só completou duas subidas de prova para poder integrar a classificação final.
“Desportivamente o fim-de-semana foi muito mau”, afirmou Joaquim Teixeira. “Os problemas de caixa e embraiagem impediram-me de efetuar subidas sábado e obrigaram-me fazer as subidas de domingo só com três velocidades e sem embraiagem. Cada vez que acelerava o carro embraiava e não andava. No entanto, como não tinha qualquer hipótese de discutir o pódio da categoria, o meu único objetivo foi participar e concluir duas subidas de prova para pelo menos me classificar”.
Ainda assim, Joaquim Teixeira encontrou uma grande camaradagem no meio de todas as adversidades em Guimarães. “Gostaria de realçar que só consegui ter o carro no domingo devido à ajuda de dois pilotos : o Domingos Fernandes, que me disponibilizou a carrinha, e o Paulo Silva da PD Auto, que cedeu o reboque para a minha equipa ir a Vila Real reparar a caixa de forma a que eu pudesse participar. Por aqui podemos ver o espírito de amizade e companheirismo que existe no Campeonato Nacional de Montanha, até porque o Paulo Silva era meu concorrente direto e preferiu ajudar-me sem pensar na classificação. No entanto todo este trabalho só foi possível porque a minha equipa, a Martins Speed, concretamente o seu diretor Luís Martins, o chefe de mecânicos Sr. Jorge e o Pedro trabalharam toda a noite para conseguir colocar o Megane em pista no domingo. Aos cinco o meu muito obrigado”, agradeceu o piloto da BOMPISO, que se classificou no 6º lugar da Categoria 4.
Depois de ter comprovado o enorme interesse que o Renault Megane Trophy desperta no público, Joaquim Teixeira também analisou o bom momento do Campeonato Nacional de Montanha. “Parece-me que vai ser uma época muito competitiva e basta ver as lutas ao décimo de segundo que existiram em todas as categorias. Na Categoria 1 existiu muita luta em cada um dos grupos CN e CM. Na Categoria 2 tivemos quatro concorrentes a disputar o primeiro lugar atéà derradeira subida. Na Categoria 3 também houve quatro concorrentes a lutar pela primeira posição. Na Categoria 4 tivemos três pilotos a discutir os lugares do pódio, e com a chegada de mais um ou dois a competição vai ser mais intensa. Em suma penso que poderá ser o melhor Campeonato de Montanha dos últimos anos. Basta ver que debaixo de muita chuva e em simultâneo com mais duas provas, uma delas do Mundial de Ralicross, a Rampa da Penha teve muito público, além de uma grande qualidade de viaturas e pilotos. Mas nem tudo foi bom porque existem vários pontos que necessitam de correção urgente ao nível da segurança em pista. Verificaram-se algumas situações durante as subidas que não podem voltar a acontecer sob pena de poderem vir a originar algum acidente muito grave”, explicou o piloto e responsável da APPAM.
A segunda prova do CNM será a emblemática Rampa Internacional da Falperra, nos dias 7 e 8 de Maio.
O Campeonato Nacional de Montanha arrancou no plano inclinado da Penha, em Guimarães, tendo a prova do Demoporto, a primeira do ano, sido dominado pelo homem do Norma.
Pedro Salvador começou a assinar melhores tempos, logo na primeira subida de treinos e na primeira de prova, disputada ainda no Sábado à tarde, a vantagem foi de quatro segundos: “conseguimos uma boa afinação no Norma o que me permitiu ser o mais rápido logo na primeira sessão de treinos. Depois a equipa técnica da Speedy fez um acerto ligeiro no set-up do Norma e, na segunda subida pude confirmar que estava tudo bem para o piso molhado que tivemos todo o dia.”
O Sábado encerrou com a marca de 1m 36,737s, “atingida na 1ª subida de prova, que me deu uma vantagem de quatro segundos sobre o meu mais directo adversário, o que me permitiu ter alguma tranquilidade para o segundo.” Resumiu Salvador.
Domingo, logo na subida de treinos manteve o melhor tempo e ainda ganhou mais um segundo à concorrência.
Na segunda subida de prova a diferença para o segundo foi reduzida, passando para 3,2 segundos: “foi uma subida difícil devido às variações de aderência do piso. Com a vantagem conquistada ontem e a instabilidade do tempo, com o piso a alternar entre seco e molhado, optei por um ritmo rápido sem correr riscos, conseguindo uma vantagem acumulada de 7,2 segundos, o que me vai permitir ir mais descansado para a última subida.”
E se assim o pensou melhor o fez: “parti após uma chuva intensa. Houve um atraso devido a um acidente e tinha o Norma equipado com slicks. Como não valia a pena correr riscos, subi em ritmo de passeio. Quero, claro, agradecer aos meus patrocinadores, Meltino, Eni, Sonic Equipments, Ventilações Moura, Heads Motorsport, Completa Mente e Publicita.”
Pedro Salvador vence assim a primeira prova do ano e naturalmente coloca-se na liderança do campeonato.
Boa estreia de Gonçalo Manahu
Faltaram 17 centésimas de segundo ao piloto do Porsche, para terminar dois lugares mais à frente na Rampa da Penha.
O segundo posto dos GT´s foi discutido até ao final da segunda subida de prova, pois na última passagem pelo plano inclinado vimaranense, a chuva impediu que os tempos melhorassem.
Assim, a primeira subida da manhã de domingo foi decisiva para o escalonamento da classificação final da prova do Demoporto. “Comecei por me sentir mais à vontade e acho que me adaptei bem ao ritmo das rampas. Na segunda subida, já na parte final, um dos meus adversários bateu forte e tive que parar, quando lá cheguei. Vi que havia muito óleo na pista e isso fez-me levantar o pé quando repeti a subida.”
O acidente aconteceu numa sequência de duas curvas a fundo, já no final da rampa: “levantei o pé, pois achei que ia haver óleo e essa hesitação foi fatal, tanto mais que terminamos três separados por 176 milésimas de segundo. Acho que se não fosse isso, podia ter terminado mais à frente.”
Gonçalo Manahu, levou assim o Porsche 997 GT3 Cup até ao quarto posto dos GT´s, na prova em que se estreou no Campeonato Nacional de Montanha.
AMN Sport e António Nogueira vencem Categoria na Penha
No seu regresso ao Campeonato Nacional de Montanha, António Nogueira, demonstrou uma vez mais que quem sabe, não esquece, e assim no retorno do Porsche GT 2, ao Nacional de Montanha, o carro da AMN Sport venceu a categoria GT, de forma que surpreendeu o piloto transmontano. Mas o fim de semana não foi fácil para a equipa da AMN Sport, pois segundo António Nogueira “já há largos meses que não corria, e foi este regresso. Não foi um fim de semana fácil, pois com a chuva que caiu colocou-me muitas dificuldades, pois na primeira subida de prova acabaria por bater de lado, isso motivado pelos pneus de chuva que conclui que já estão ressequidos, pois praticamente nunca foram usados, e desta utilizei-os, e acabei por bater. Os danos não foram muito avultados, e deu para concluir a subida.”
Assim o Porsche GT 3 da AMN Sport faria na 1ª subida 1.51.760, para conseguir melhorar de forma substancial na 2ª subida com 1.42.652, para na derradeira fazer 1.48.156, subida esta feita com pneus de sticks, com piso molhado, estando a chover em alguns pontos do percurso da rampa da Penha. Poderia pensar-se que António Nogueira iria piorar o seu tempo, mas a verdade é que aconteceu precisamente o contrário, pois o Porsche da AMN Sport fez o melhor tempo, o que deixou todos surpresos.
Segundo António Nogueira,” quando decidi mandar calçar o Porsche com os pneus slicks para piso seco, o meu objectivo era subir ao máximo em termos de classificação geral, tentando ficar atrás das barchetas do Pedro Salvador e dos irmãos Ramalho, mas com os acidentes que ocorreram subitamente o sol desaparece e dá lugar à chuva.Com isso toda a minha estratégia foi “por água abaixo”, mesmo assim fiz a derradeira subida o melhor possível, mas fiquei surpreendido com o resultado, pois não esperava que fosse assim. Foi pena ter começado a chover, pois com piso seco a “conversa seria outra”, mas a verdade é que as corridas têm destes imprevistos”
Problemas limitaram actuação de José Pedro Gomes na Rampa da Penha
O fim de semana não foi de modo algum fácil para José Pedro Gomes, que trouxe de novo para o Campeonato Nacional de Montanha o seu Ford Escort WRC. Problemas de direcção, e acelerador foram as condicionantes que evitaram que o piloto advogado pudesse fazer melhor.
Mesmo com estes problemas, José Pedro Gomes não se fez rogado, e logo nas subidas de treinos, deparou-se com um piso muito escorregadio, o que aumentou as dificuldades para “segurar “ o Escort WRC, não chegando a cometer erros. Sempre na procura da melhor afinação, José Pedro Gomes faria na 1ª subida de prova, 1.47.730, para na subida seguinte conseguir melhorar um pouco mais com 1.45.046, para na derradeira subida fazer 1.47.649.
No final, depois de colocar o Ford Escort WRC no parque fechado, o piloto de Vizela, fez-nos o resumo desta jornada, começando por nos dizer “ não foi um fim de semana fácil, pois este é um carro com muita potência, precisava de ter o piso seco, para assim poder extrair tudo de bom que este carro oferece, mas infelizmente isso não aconteceu. A chuva, o piso muito molhado e escorregadio, colocou-me muitas dificuldades para segurar o carro. Depois para agravar a situação, o acelerador começou a dar problemas, assim como a direcção que não estava precisa, tudo isto limitou a minha actuação, pois se a prova tivesse decorrido com piso seco, penso que o resultado seria outro, e venceria a categoria 3.Endereço os meus parabéns ao Manuel Correia pela sua vitória na estreia do Novo Ford Fiesta ST”.
Domingos Fernandes em bom plano na Rampa da Penha
Uma vez mais o pequeno Autobianchi A 1122 de Domingos Fernandes esteve em bom plano neste fim de semana que passou na Rampa da Penha, jornada inaugural do Campeonato Nacional de Montanha. Limitado pelas condições atmosféricas, a verdade é que o piloto de Armamar teve um bom desempenho, conseguindo melhorar os seus tempos em cada subida efectuada. Assim na Taça Nacional de Clássicos – Montanha, Domingos Fernandes faria na 1ª subida de prova, 2.30.613, para na subida seguinte baixar de forma significativa o seu tempo, alcançando2.19.636, para na derradeira subida, fazer ainda melhor alcançando um crono de 2.17.081.
Por isso depois de ter recebido os prémios a que teve direito, Domingos Fernandes começou por nos dizer “ tudo perfeito, o carro esteve bem , sem problemas nenhuns, foi só meter gasolina, e fazer o percurso, que no dia de sábado estava mesmo difícil, com a chuva toda, o piso muito escorregadio.Com todas estas condições adversas, foi difícil, mas consegui segurar o carro, não cometi erros, e cheguei ao final, pois isso foi o mais importante. Diverti-me, estive com os amigos, que mais poderia querer? “.
Martine Pereira debateu-se com problemas de juventude do Lola T 70
No seu regresso ao Campeonato Nacional de Montanha ao volante do Lola T 70, que foi alvo duma profunda revisão, Martine Pereira debateu-se com alguns problemas de “juventude” no carro, situação essa que irá sendo solucionada prova a prova.
Mesmo assim Martine Pereira faria nas três subidas de provas, os tempos de 2.06.610, 202.903 e 2.00.417, mas na chegada ao parque fechado explicou-nos o que se passou ao longo da jornada “tive muitos problemas com a caixa de velocidades, que nesta rampa é essencial e que me penalizou muito. Este Lola no estado em que está nada tem a haver com o que competi aqui neste mesmo campeonato há uns anos atrás. É tudo novo, tem um motor de 5,7 litros, com 570 cv de potência” Sobre o problema na caixa de velocidades “ cheguei a uma altura em que só tinha a 2ª velocidade, e foi difícil. Depois as péssimas condições atmosféricas em nada vieram a ajudar, e em certos pontos da rampa, havia locais que o carro fugia não tinha aderencia.Com o piso que estava, era completamente impossível colocar toda a potencia no chão, e depois com os problemas na caixa de velocidades, limitei-me a fazer a minha prova, sem me preocupar com lugares na classificação geral, o objectivo a partir deste ponto era levar o carro até ao fim, o que consegui. Agora nas semanas entre a Rampa da Penha e a Falperra vamos tentar solucionar todos estes problemas, a ver se na próxima prova faço tempos bem mais aceitáveis”, disse-nos.
JBVA Assessoria
JCGroup conquista primeiros pódios em fim de semana azarado
A primeira de oito provas do Campeonato Nacional de Montanha, que decorreu no passado fiM de semana, na Penha, em Guimarães, deixou na JCGroup Racing Team um sabor agridoce. É que se por um lado os dois pilotos da equipa acabaram por sofrer toques com algum aparato, o facto é que o ritmo imposto por José Correia, ao volante do imponente Nissan GT-R Nismo GT3, e pelo seu colega de equipa Ricardo Gomes ao volante do sempre espectacular SEAT Leon SuperCopa foi notável.
O empenho dos pilotos levou-os aos pódios das duas categorias onde competem, apesar do azar que lhes bateu à porta. Logo no primeiro dia de prova, no Sábado, ao longo da segunda subida de treinos, Ricardo Gomes despistou-se numa das partes mais rápida do percurso da Penha, a poucos metros do ponto mais alto da subida, danificando o seu SEAT o que acabou por impedir o piloto bracarense de cumprir aquela que seria a primeira subida oficial da prova. Recorde-se que Ricardo Gomes tinha já registado, na primeira subida de treinos no Sábado, o melhor tempo da categoria e o sétimo melhor registo da geral.
Com um trabalho extraordinário por parte da equipa de assistência da JCGroup Racing Team, o SEAT Leon acabou por rolar novamente para que o piloto registasse, já no domingo, os tempos de 1’45” e 1’47” o que lhe garantiu o terceiro lugar pódio da Categoria e o 13° lugar da geral.
Quanto a José Correia, a quem também o azar bateu à porta, diga-se que foi dos pilotos que mais deliciou o muito público presente em Guimarães a cada passagem do majestoso Nissan GT-R Nismo GT3, combatendo de forma eficaz o relógio, subida após subida.
No primeiro dia de prova, José Correia, que fazia a estreia oficial do GT-R Nismo no Nacional de Montanha, posicionou-se no primeiro lugar da sua Categoria de GT’s. Apesar do traçado da Rampa da Penha ser extremamente ingrato para o GT3, devido às suas dimensões consideráveis, José Correia acabou por evoluir paulatinamente, subida após subida, até que a escolha de pneus slick para a última subida de prova de domingo acabou por ditar um ligeiro toque de frente, que provocou alguns danos no Nissan. Apesar disso, e fruto do ritmo imposto pelo piloto de Braga, José Correia acabou por conquistar o segundo lugar da Categoria GT e 14° da geral.
A dupla de pilotos da JCGroup Racing Team tem já reencontro marcado com o público para a próxima prova do Campeonato Nacional de Montanha Valvoline, a emblemática Rampa Internacional da Falperra (7 e 8 de Maio), onde vão “jogar em casa”.
Edgar Reis começa época no pódio
Edgar Reis ficou a apenas 3 milésimos de segundo do 2º lugar da Categoria 2 na Rampa da Penha, primeira prova do Campeonato Nacional de Montanha Valvoline. Os acidentes no domingo condicionaram o piloto do Porsche 997 GT3 Cup.
Campeão da Categoria 2 em 2015, Edgar Reis e o Porsche 997 começaram a nova época com um pódio em condições muito difíceis devido à chuva e aos acidentes que marcaram a Rampa da Penha. O piloto do Team Transfradelos começou o ano com um positivo 3º lugar da categoria em Guimarães.
“No Sábado estávamos em 2º da categoria mas no Domingo os acidentes condicionaram-nos um pouco porque um piloto nunca vai à vontade quando sabe que outros concorrentes bateram naquela curva”, refere o piloto de Famalicão. “Fiquei a apenas três milésimas de segundo do Nissan GT-R mas acho que o resultado acaba por ser positivo porque o nosso carro é sempre difícil de guiar à chuva e esta foi apenas a segunda prova que eu fiz nestas condições. Agora vamos para a Falperra e espero voltar a lutar pelos primeiros lugares”, concluiu Edgar Reis.
A famosa Rampa Internacional da Falperra será a segunda prova da temporada, a 7 e 8 de Maio.
Luís Silva começa a temporada em grande
Luís Silva foi um dos protagonistas da Rampa da Penha já que o piloto do BMW M3 E30 venceu a Categoria 3 face a carros de tracção integral e ainda terminou no 6º lugar da geral.
A Rampa da Penha, em Guimarães, deu início ao Campeonato Nacional de Montanha Valvoline e pode dizer-se que Luís Silva teve uma excelente prestação no asfalto minhoto. O piloto de Famalicão apostou em pneus de chuva para as três subidas de prova e esteve sempre muito rápido e concentrado em condições difíceis, onde supostamente os 4x4 seriam superiores aos carros de tracção traseira. Luís Silva venceu a Categoria 3 e na geral ficou à frente de carros como o Silver Car S2, Ford Fiesta R5+, Porsche 911 GT2, Porsche 997 GT3 Cup, Mitsubishi Lancer Evo VI e Renault Megane Trophy!
“De facto, foi um fim-de-semana onde tudo correu bem. Foi a minha primeira prova com pneus de chuva mas fizemos uma escolha acertada e consegui ficar à frente de carros teoricamente superiores. Começámos a época da melhor forma e agora venha a Falperra, uma prova sempre muito especial para qualquer piloto”, afirmou Luís Silva, que destacou ainda “o muito público na Penha apesar da chuva e de nesse fim-de-semana também termos o Mundial de Ralicross em Montalegre e o Rali Fisgas de Ermelo”.
A segunda prova do Campeonato Nacional de Montanha será a Rampa Internacional da Falperra está marcada para os dias 7 e 8 de Maio.
"Aqui ficam algumas fotos da participação de Nuno Guimarães na Rampa da Penha - Campeonato Nacional de Montanha 2016, com condições climatéricas muito difíceis."
A parceria entre a Veloso Motorsport e Luis Nunes no Campeonato Nacional de Montanha Valvoline 2016, não poderia ter tido melhor início, com um triunfo inequívoco do piloto transmontano na prova de abertura desta competição que teve lugar em Guimarães, onde disputou a Rampa da Penha.
Luis Nunes optou por competir inscrito na Categoria 4, depois de estar prevista a sua presença na nova categoria reservada aos TCR. "De facto alteramos a nossa inscrição, porque a ausência de adversários na nova categoria era um pouco desmoralizante e como não me interessa correr sozinho, a solução era passar para a Categoria 4. Pedimos esta alteração à organização e à FPAK, que nos foi concedida. Vamos ver se mais tarde aparecem outros interessados na Categoria TCR e nessa altura também nós lá estaremos". Explicou o piloto.
A Rampa da Penha foi também afectada pelo mau tempo, com o piso a mostrar-se escorregadio ao longo de praticamente todo o fim-de-semana, mas isto não foi motivo suficiente para impedir uma excelente prestação de Luis Nunes, que dominou praticamente todas as subidas. Sendo mesmo o piloto mais rápido em termos absolutos na última subida de prova, beneficiando do facto de ter sido o piloto mais rápido a subir antes do regresso da chuva ao traçado vimaranense.
"Esta vitória é fantástica, não a esperava face à existência de pelo menos um adversário com um carro de performances superiores ao nosso, mas correu muito bem e com a ajuda da inconstância do tempo e da excelente preparação do carro que a Veloso Motorsport me entregou, conseguimos chegar ao triunfo de uma forma clara. Sabemos que o campeonato não será fácil, mas esta prestação dá-nos uma motivação extra para lutar pelo título. Vamos ver como isto corre a partir daqui." Disse Luis Nunes.
O Campeonato Nacional de Montanha Valvoline 2016 prossegue dentro de três semanas em Braga, onde se disputa a mítica Rampa da Falperra.
Teve lugar no passado fim-de-semana em Guimarães a 1ª prova do Campeonato de Portugal de Montanha 2016. As expectativas para esta nova Época eram efectivamente elevadas, perspectivando-se uma das melhores edições dos últimos anos, nomeadamente no que diz respeito ao número de inscritos, novos carros, competitividade e de facto, foi precisamente o que se constatou nesta Rampa da Penha que marcou o arranque da temporada, não defraudando o muito público presente.
As condições climatéricas tiveram um papel importante no desenrolar da prova, dado que os aguaceiros frequentes que se manifestaram ao longo dos dois dias condicionaram e muito, o desempenho pleno dos pilotos e das suas equipas, que assim tiveram trabalhos redobrados na busca de afinações específicas para as alterações constantes das condições da pista. O traçado reconhecidamente técnico em condições ideais de seco, nestas condições específicas de molhado tornou-se num autêntico “pesadelo”, bastante escorregadio e traiçoeiro, provocando infelizmente diversos acidentes e incidentes a alguns dos pilotos participantes.
O Team PRMiniracing que fez alinhar os irmãos Rui e Paulo Ramalho ao volante dos seus respectivos protótipos, teve tal como todas as outras equipas bastante trabalho ao longo das diversas subidas de treinos e prova. Os elementos técnicos da PRMiniracing fizeram um trabalho inexcedível na busca dos melhores “set-ups” para os protótipos subida a subida, indo de encontro às alterações constantes do traçado e aos inputs manifestados pelos dois pilotos. A escolha acertada dos pneus Pirelli teve igualmente um importante papel no desempenho e no resultado final alcançado, com a obtenção de dois fantásticos pódios absolutos nesta 1ª e difícil prova que marcou o arranque do Campeonato.
RUI RAMALHO / OSELLA PA21S EVO # 102
O Vice-Campeão Nacional de Montanha de 2014 e 2015 marcou a estreia oficial do recentemente adquirido Osella PA21S EVO, tentando subida a subida adaptar-se não só ao novo protótipo Italiano no qual tinha ainda apenas testado em condições ideais de seco, mas fundamentalmente às reacções do mesmo nestas difíceis condições de molhado. Como tal, durante o desenrolar das diversas subidas o piloto mais jovem da equipa foi aumentando o ritmo, incrementando a sua confiança no novo carro, contudo, sempre com uma elevada margem de segurança, dado que as condições não permitiram de modo algum explorar em segurança as capacidades técnicas do Osella e como tal, Rui Ramalho e a sua equipa, optaram por realizar uma prova estratégica e conservadora, minimizando os riscos de danos que pudessem comprometer a sua presença na próxima prova que terá lugar dentro de dias na Falperra e que com isso comprometesse desde já as contas do Campeonato. Rui Ramalho terminou esta prova inaugural do Campeonato e de estreia do seu novo carro num fantástico 2º lugar absoluto, sem qualquer incidente e com bastante margem de progressão, deixando boas expectativas para as provas seguintes.
VÍDEOS
:
Best of Rui Ramalho
Onboard Rui Ramalho
O bi-Campeão Nacional de Montanha Paulo Ramalho regressou ao activo ao volante do protótipo Inglês Juno CN09, tendo à semelhança do seu irmão de “sobreviver” às armadilhas do traçado ao longo do fim-de-semana, fazendo-o da melhor forma, sem qualquer erro e demonstrando que este seu regresso não tem apenas como objectivo marcar presença prova a prova, mas sim discutir efectivamente as melhores posições que estiver ao seu alcance, tendo como meta inicial um lugar do pódio. Na realidade, foi precisamente o que aconteceu nesta prova inaugural, ao discutir em todas as subidas a 3ª posição absoluta com diversos pilotos a lutarem pela mesma posição de uma forma bastante “acesa”, discussão essa que perdurou até à derradeira subida de prova, tendo no final Paulo Ramalho garantido essa mesma posição, secundando assim o seu irmão Rui no pódio.
Este 3º lugar teve um sabor muito especial para o piloto do Porto, dado que nos últimos tempos alguns contratempos de saúde o têm limitado fisicamente e colocado à prova a sua reconhecida resiliência, contudo, o piloto provou este fim-de-semana que este seu regresso não será meramente de participação, mas que está pronto para lutar pelas primeiras posições, potenciando e reforçando os resultados globais da sua equipa, juntamente com o seu irmão Rui.
Assim, este duplo pódio alcançado pelo Team PRMiniracing na prova de abertura do Campeonato foi um excelente e merecido prémio para todo o trabalho desenvolvido durante a época de defeso e que deixa excelentes expectativas para o desenrolar do restante Campeonato que agora se inicia.