Renault 4 cv 1950 - Um olhar sobre as minhas miniatura
Havia no final das boxes do Circuito Internacional de Vila Real uma pequena oficina e de um dos carros que mais me recardo era um Renault 4 CV que teimosamente não queria pegar e por isso era frequentemente visto a ser empurrado até iniciar a marcha.
858ª – Renault 4CV Heller
https://manueldinis.blogs.sapo.pt/renault-4-cv-berline-joaninha-1063-em-1652403
1263 ª – Renault 4 CV - Carros inesquecíveis Salvat Les Jouets Solido
https://manueldinis.blogs.sapo.pt/1950061.html
O Renault de Ilídio Pinto nos Encontros de Clássicos Alem Corgo
Modelo real
A fábrica da Renault em Boulogne Billancourt, no centro de Paris, estava sob o comando dos alemães na França ocupada, desde 26 de junho de 1940, ali não se fabricavam automóveis, mas sim eram montados tanques, caminhões e jipes de guerra. Os engenheiros Fernand Picard, Charles-Edmond Serre e Jean-Auguste Riolfo, pensavam num carro pequeno, barato e muito econômico.
Três protótipos foram construídos, eram pequenos e com motor traseiro.
Em Setembro de 1946, o Renault 4CV de Potência fiscal, era apresentado aos jornalistas, e ao público no l° Salão de Paris, e do Mundo, do pós-guerra, só no fim de 1947 é que deixava as linhas de montagens para ser vendido nas concessionárias.
Todos na cor amarelo areia, cor esta que era usada nos veículos militares, e estava com um stock altíssimo que não foi utilizado nos veículos militares alemães do Afrika Korps.
As linhas redondas cativaram o publico, tinha quatro portas, e media 3,6 metros e pesava 600 quilos.
O pequeno motor, de ferro fundido e cabeçote em alumínio, de quatro cilindros em linha, longitudinal, refrigerado a água, era posicionado na traseira, tinha 747 cm³ e desenvolvia 17 cavalos a 4.100 rpm. As válvulas eram no cabeçote acionadas por balancins. A alimentação era feita por um carburador, em posição invertida, da marca Solex, de corpo simples. A taxa de compressão era de 6,7:1. A caixa de velocidades tinha três velocidades em que a primeira não era sincronizada. A tração era traseira e a velocidade máxima era de 95 km/h. Para o por a trabalhar podia-se usar uma manivela conectada à ponta do virabrequim, que, quando girava, produzia a faísca necessária para dar início à combustão e ao funcionamento do motor
Em 1950, o mercado francês é reiniciado: os bilhetes de racionamento são coisa do passado, a venda de gasolina não é mais controlada, as pessoas podem se deslocar para onde quiserem dentro do país e as matérias-primas estão mais amplamente disponíveis
O Renault 4CV é o rei das estradas, respondendo por 9 em cada 10 vendas da Renault no mercado doméstico este ano.
“Os cavalos puxam a carroça, não o empurram”, disse Enzo Ferrari em 1949. mas foi uma Ferrari 250 P o primeiro carro da marca italiana com motor traseiro a vencer, em 1963. Mas o primeiro do gênero a largar na corrida de Le Mans, foi de Renault 4 CV, preparado e inscrito por um piloto particular, Camille Hardy, contra o conselho da empresa Renault que considerou este carro inadequado. Infelizmente, ela não completou a prova devido a problemas no motor.
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Miniatura
Interior detalhado
Sem suspensão.
As rodas são de plástico de acordo com as originais.
Fabricante IXO, Altaya
Série Os Nossos Queridos Carros
Referencia nº 8 preço 9€99
Matrícula portuguesa
Material – zamac
Material da placa de base – plástico
A base está aparafusada à carroçaria
Apresentado em base de plástico envolto em expositor plástico transparente para exposição
País –China
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