Domingo, 17 de Novembro de 2013

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 6

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 6

 

Por aqui, na já empedrada rua principal de Campo de Jales e por baixo da casa onde também tinham um café, o primeiro da aldeia, ficava a oficina do Sr. Aires, pai do Carlos e do Agripino, onde consertavam as bicicletas dos mineiros e tinham outras para alugar.

Era aquela roda 28, a que eu mais gostava, por ser igual à que eu andava na minha rua, em Vila Real. 

Muitas voltas à aldeia por lá dei, e por vezes, fugindo um pouco à ordem estabelecida, íamos visitar as outras aldeias da redondeza.

Voltei a encontrar os Chinos, também conhecidos por Porquinhos-da-índia, desaparecidos misteriosamente na minha meninice, muito apreciados pelos lavradores por não permitirem a existência de ratos no seu habitat, embora não se alimentem deles!!!.

 

 

 

 

 

 

 

Chegou a hora da partida e de deixar o subsolo dourado de Jales encontrado pelos romanos, provavelmente os seus primeiros exploradores, numa mina de ouro e da qual tenho uma muito vaga ideia, que me foi mostrada e descrita pelo meu pai, na minha juventude, sentados no parque infantil, ou na pedra que existia mesmo ao lado da casa que servia de banco e mesa, durante os longos verões, sem a existência da TV mas na companhia diária de o Comercio do Porto.

 

Por aqui subiam os camiões das empresas que faziam o transporte do minério, para S. João da Madeira, Transportes Guimarães e Viúva de Amândio Ferreira, cuja sonoridade dos potentes camiões, ainda se encontra gravada a vencer a subida que se prolongava até ao cimo da serra, em busca do repouso em Vila Real, para no dia seguinte, seguirem viagem.

Também a “cabra”, nome pela qual era conhecida a sirene que se ouvia em todo o lado e indicava o início ou o fim dos trabalhos á superfície, enquanto o trabalho na mina era contínuo e dividido em três turnos, meia-noite, 8 horas e 14 horas.

 

O tanque do compressor ainda cá está, mas sem a beleza de outrora principalmente quando ocorria a refrigeração e a água jorrava em jacto pelos imensos buraquinhos dos dois tubos.

  

As instalações dos anos 30, eram as primeiras e únicas edificações que encontrávamos junto da estrada principal, agora sem vestígios, no cruzamento para Campo de Jales. A velha casa, o tanque muito alto, e um enorme sardão verde que no alto do telhado nos desafiava habitualmente.

O mesmo aconteceu ao primeiro poço e elevador, situado para os lados do cruzamento para a Vreia, já desactivado naquela época e a funcionar como respiro da mina, eram visitados frequentemente, na companhia do meu Pai, assim como todo o complexo mineiro das quais se destacavam aquelas grandes máquinas da lavaria e também o barulhento compressor.

Mas, uma das visitas mais agradáveis era a que fazíamos à barragem, lá para os lados de Raiz do Monte, que abastecia o complexo industrial, e as casas do aldeamento. A viagem era dura, pela  estrada ia-se bem, mas o caminho, ui, se áquilo se podia chamar caminho, era rude, cansativo e o que me valia era a mão do meu Pai, mas o que eu mais gostava, era ir às “carrachilas”.

Das primitivas instalações de Campo de Jales, já nada resta, das novas pouco ou quase nada ficou daquilo que foi a sua época dourada. 

Jales está irreconhecível, mais bonita, mas sem o encanto de outrora, o seu património mineiro, sempre na esperança de que apareça algum investidor capaz de explorar a riqueza e a potencialidade que aquele subsolo esconde e tem para oferecer aquela terra e às suas gentes.

Um vídeo de Rui Vieira a bordo do Mercedes Benz de 1936 a passagem por Vales 

https://www.facebook.com/photo.php?v=10201455022835273&set=vb.1166566600&type=2&theater


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Sexta-feira, 15 de Novembro de 2013

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 5

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas 

 

Na antiga rua, outrora poeirenta, desciam os mineiros depois de um turno de trabalho, já lhe faltavam os carris que atravessavam o caminho e ligavam a serração, da qual já nem restos existem, à carpintaria. Carris esses, por onde as vagonetas eram puxadas por mulas e mais modernamente por máquinas eléctricas que transportavam a madeira de pinho para escorar as galerias, até ao poço de Santa Barbara. A madeira de pinho usada pra escorar as galerias , torna-se quase eterna para estes lugares, como todos sabem e principalmente os lisboetas em que parte da sua cidade se encontra edificada.

Uma rua nova, símbolo do progresso, perto do local onde existiu um grande buraco, que de um dia para o outro se abriu motivado pelo aluimento de terras, formou um poço sem fundo, que por lá existiu durante muitos anos e que segundo se dizia, terminava ao lado da primeira mina.

   

Do lado esquerdo, encontrei o saudoso Bairro da Companhia, já com poucas casas em madeira da época.


Um pouco mais abaixo, e junto da primeira entrada para as habitações, um velho caminho como o de outrora, que circundava a velha Garagem, onde por vezes era guardado o sumptuoso Rolls Royce dos “patrões”, onde mais a trás se encontrava o um velho compressor e umas instalações eléctricas, que segundo o meu Pai, ainda poderiam ser usadas em caso de necessidade. Tudo isto desapareceu, também o velho tanque de refrigeração, já fora de uso, e que constituíam os restos da primeira fase do início da mina. Mas, do outro lado, como a querer manter a força da natureza, ainda por lá se encontram os velhos castanheiros, agora acompanhados de alguns pinheiros.

No cruzamento, o velho campo de futebol, ainda utilizado, o largo e arredores serviam para as brincadeiras da pequenada, principalmente nos dias de festa.

Era o local de encontro e de passagem entre as duas aldeias. Junto, um conjunto de edifícios disposto em U, era onde se encontrava o refeitório destinado aos trabalhadores da empresa.

 

O refeitório era periodicamente transformado em sala de cinema, quando a furgoneta do cinema ambulante visitava o aldeamento. Um projector rústico, montado na hora, um lençol esticado na parede a fazer de tela e um filme desactualizado, longos momentos de espera e no meio de uma grande algazarra, iam gritando “começa, está na hora" até que chegava o silêncio total com o início das primeiras imagens. Era a alegria de todos, naquela noite.

Por altura do natal também se fazia ali a distribuição das prendas no Natal e por vezes incluía um filme para a pequenada.

Aquele conjunto de imóveis, era onde se localizava a oficina eléctrica, reparava principalmente os motores utilizados para retirar a água da mina, estes armazéns continuam na mesma, embora adaptados à nova realidade.

 

Mais à frente, na curva, estava a cantina, com todo o tipo de produtos disponíveis, desde a roupa para a mina, a produtos de primeira necessidade, vendidos a crédito a todos os trabalhadores, também desapareceu, bem como todo o complexo mineiro foi destruído e vendido, como dizia um antigo trabalhador:

“Venderam e levaram tudo e na casa do compressor até uma discoteca já lá funcionou”.

Mensalmente, junto da porta e na rampa, também se via uma longa fila de mineiros, a antever o dia de pagamentos.

Efectivamente, já não há nem restos da lavandaria. O segundo elevador já desapareceu bem como muitas das oficinas de apoio ao bem equipado complexo industrial, alguns edifícios ainda resistem como que a querer desafiar os homens e a oferecer uma segunda vida .

Restam no centro, agora Bairro do Branquinho, as casas onde funcionavam os escritórios, com destaque para o laboratório, onde fui muitas vezes buscar uns vasinhos pequenos e umas tigelas, muito uteis nas nossas brincadeiras

 

O edifício enfermaria onde se encontrava permanentemente o médico e o enfermeiro, em baixo, o bairro operário dos mineiros “Sainça” por lá ainda se encontram, mas sem o bulício e a alegria de outrora, com as mulheres a chamar pelos filhos, ou a limpar ou lavar a roupa no seu tanque comunitário.

O parque infantil era a delícia da pequenada e os baloiços, escorrera e cavalinhos, feitos nas oficinas locais eram a nossa alegria.

Também já la vão as típicas vedações de madeira e por vezes com arbustos.

As Minas de Jales, foi um complexo industrial com mais de um milhar de postos de trabalho, com sede em Lisboa e S. João da Madeira onde era feita a selecção dos componentes. Estava dotada permanentemente de um médico, uma enfermaria com um enfermeiro e de um Posto da PSP.

Na estrada nacional circulava diariamente um autocarro público que efectuava diariamente uma carreira entre Vila Pouca e o Pópulo. Existia ainda ao serviço dos trabalhadores das minas, havia também um autocarro particular que os transportava para as suas aldeias de origem, todos os dias, excepto ao Domingo, dia de descanso.   

A “aldeia do mineiro” como era também conhecida foi nos seus tempos áureos uma aldeia próspera e muito conhecida, contribuindo para o desenvolvimento das aldeias vizinhas.

As minas de Jales, fechadas em 1992, foram as últimas em Portugal de onde se extraiu ouro.


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Quinta-feira, 14 de Novembro de 2013

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 4

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 4

 

Recordações de infância…

 

 

Momentos de emoção, vividos neste dia, e neste local de uma saudosa e já longínqua infância, da qual guardo os bons momentos que aqui vivi e passei.

Este bocado de planalto, parecia o cimo de uma serra, quebrado apenas pelo Jardim á volta da casa, diariamente regado pelo meu Pai, uma pequena horta, e ao lado, um campo de centeio particular com um pequeno caminho que eu utilizava para ir andar de bicicleta, brincar ou ver a feira.     

Descer á mina, era para mim muito ariscado, trabalhar no fundo da mina era impensável, mas subir ao cimo do elevador, foi sempre um grande desejo, embora considerasse a lubrificação das andorinhas, (rodas onde os cabos passavam) uma das intervenções mais ariscadas a que assisti.

Fotos com alguns anos de diferença…

Alguns dos momentos no Posto da PSP 

A família completa

Da esquerda para a direita um Polícia do qual não me lembro o nome, a minha Irmã, o meu Pai, e eu, um Polícia chamado Arnaldo.

Em cima, a minha Mãe, e os familiares do Sr. Arnaldo.  

Eu e o meu pai, com umas visitas ao Posto. 

Por lá passaram muitos amigos relembro como hoje com saudade o  Sr. Avelino, Domingos, Ginjeira, entre outros.


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Terça-feira, 12 de Novembro de 2013

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 3

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas~

 

Depois da visita as barraquinhas, onde um vinho generoso e umas natas, um caldo verde ou de feijocas, serviu para auxiliar a visita ao Poço de Santa Barbara.   

 A visita ao elevador de Santa Bárbara, era aguardada com muita emoção.

O elevador de Santa Bárbara e as suas duas jaulas, desciam a 620 metros de profundidade, é uma das poucas estruturas que resta deste magnífico complexo mineiro, um dos mais importantes de Portugal.

 

 

Nas duas aberturas, sem qualquer vidro, era por onde passavam os cabos de aço que movimentavam as duas gaiolas. 

 

 

 

A casa das máquinas do elevador está fechada, mas, era, através de grossos cabos muito bem oleados que se enrolavam em duas gigantescas carrilhas, movidas por um potente motor, ligadas entre si, para fazerem o efeito de roldana e aproveitar o efeito da gravidade, onde se enroscavam os dois longos cabos, em dois sentidos, isto é, um em cima, subia e trazia para a superfície a gaiola, enquanto o outro, descia em simultâneo ao para o fundo da mina.

 Um sistema de toques de campainha e um serviço telefónico privado, indicava ao operador do elevador a paragem, a subida ou a descida do elevador.

Era por aqui, que diariamente desciam para o trabalho os mineiros, as mulas e todo o material necessário à extracção de tão preciosos metais.

Neste elevador, desceu e subiu o nosso amável guia, Jorge Mendes, durante muitos anos enquanto trabalhou nestas minas e agora um dos principais responsáveis pela existência, preservação e divulgação deste carismático Monumento Nacional.

O minério era trazido para a superfície através de um outro poço existente no lado oposto, na parte baixa, junto do Branquinho e da Lavaria, que o que o moía, lavava, preparava e embalava em bidons para seguir em camiões que paravam em Vila Real, antes de rumarem no dia seguinte a S. João da Madeira, onde era feita a separação final.

Neste imenso descampado de então, eram colocados os vários resíduos retirados da mina que depois voltavam novamente para dentro, para atupir os buracos feitos na mina para a extracção do minério, ou servia como depósito a veículos e máquinas avariadas, vagonas e até automóveis. Um pouco mais ao lado a serralharia para afiar as brocas e soldar o mais diverso material principalmente o circulante e fabricar quando necessário novas peças. Junto, possuía um complexo sistema de carris por onde circulavam as vagonetas, que tudo transportavam no seu vai e  vem diário. Parece que ainda agora ouço o chocar das vagonetas entre si ou o seu enbate para parar. Ao lado ainda lá está a casa de apoio à parte alta de Jales, então composta pelo Posto da Policia, mais a cima o Bairro Novo, no lado esquerdo, entre outros, o Compressor e a Central Eléctrica, pronta a funcionar em caso de emergência ou simplesmente a falta de electricidade.

A convite de Jorge Mendes fomos recebidos em sua casa que nos presenteou com pedras extraídas da mina onde se podia ver os vários matérias de que era composta. 

Outrora este campo era o acesso ao elevador, era amplo e sempre muito movimentado…   

 


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Segunda-feira, 11 de Novembro de 2013

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 2

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas parte 2

 

A chegada, o Henrique como sempre, não hesitou e aproveitou a boleia para nos indicar o lugar de estacionamento junto do novo Salão de festas de Campo de Jales.

 

Um rosto conhecido, fazia as honras da casa, por sinal uma pessoa conhecida daquela altura, e actualmente Presidente da Junta.

Acabava de chegar ao antigo “Souto de Campo de Jales”, onde cada castanheiro tinha o seu proprietário e onde mensalmente se realizava uma feira “ Largo da Feira”, muito animada e pouco depois do dia de pagamentos da Companhia.

Em cima, a Escola Primária, ao lado o campo de futebol, e mais ao lado e agora já escondido, mas não eliminado, o famoso branquinho, proveniente de restos da lavadaria das minas, depois de extraído o ouro, prata, e que consiste num pó branco muito fino, macio, que não sujava, depositado por acção da água, devidamente encaminhada, para aquele local, e que permitia grandes brincadeiras com a minha irmã Aurora (longe de pensarmos que aquele pó era tão prejudicial para a saúde) mas, como só pensávamos em brincadeira, para isso era óptimo e agradável, porque era fofo. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No lado direito, o Carlos que na altura não reconheci.  

...e por fim o Mestre.

 

 


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Domingo, 10 de Novembro de 2013

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas

S. Martinho “Clássico” nas Barraquinhas Jalotas

Na véspera do S. Martinho,

“Reza a lenda de São Martinho que certo dia, um soldado romano chamado Martinho, estava a caminho da sua terra natal. O tempo estava muito frio e Martinho encontrou um mendigo cheio de frio a pedir esmola. Martinho rasgou a sua capa em duas e deu metade ao mendigo. De repente o frio parou e o tempo aqueceu. Este acontecimento acredita-se que tenha sido a recompensa por Martinho ter sido bom para com o mendigo”.

Como é tradição e reza a lenda, na véspera e no dia de S, Martinho, o tempo melhora e o Sol aparece e foi o que aconteceu hoje.

Aproveitando este bom tempo, os clássicos juntaram-se para participar no S. Martinho nas Barraquinhas Jalotas, em Campo de Jales.

 

 

 

Como há mais de 50 anos, prontos a ir para Jales, agora sem os nossos pais e irmâ. 

 

 

 

 Saída do “paddock” do Circuito de Vila Real...

 

 

 e passagem pela meta.

A aguardar por aqueles que se perdem a admirar a paisagem…

 

 

À nossa espera, um grupo de clássicos… 

 

À chegada a Campo de Jales, um centenário castanheiro a oferecer aquelas que irão ser assadas…  

 

Ruas de Jales, que na minha infância percorri a toda a velocidade a pé ou de bicicleta… recordações. 

 


publicado por dinis às 23:03
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