Prova de GT e Desporto
A presença dos Chevron B 8, foi a grande novidade nos circuitos nacionais, embora já muito utilizados nas várias provas inglesas, mas também nas inúmeras corridas realizadas na Europa.
Desenhados por Derek Bennet, os belos e elegantes protótipos, eram os preferidos dos jovens ingleses, que procuravam um carro rápido e fiável, mas ao mesmo tempo de baixo custo, cerca de 2850 libras, com motor BMW de 1991 c.c..
A sua silhueta encantou muitos dos espectadores e ficaram para sempre retidos na sua memória.
Único exemplar, o B4 presente foi inscrito como Chevron BMW, era uma evolução das duas unidades fabricadas também em 1966, denominados por B3, esteve acompanhado pelo B6 e o seu expoente máximo, os eternos e lendários B8.
A chegada ao centro da cidade do Dino Ferrari 206 S utilizado por Mário Araújo Cabral à Mabor, local onde também se encontrava o Lola T70 MK 3 do futuro vencedor.
Mecânicos e pilotos com o chefe do Team Palma, … Bernardino Lampreia, ... Joaquim Filipe Nogueira Ernesto Neves.
Em baixo e no meio dos mecânicos José Filipe Nogueira.
No Jardim da Carreira, o carro do futuro vencedor da prova, ao fundo um dos colegas do meu pai.
Vila Real, Domingo!
Ainda pela manhã, mas já sob um calor abrasador, demos uma volta ao circuito. E que circuito!... Sentimos alguma melancolia, pelo facto de nos ter sido impossível participar. O piso do circuito é extremamente bom. Certamente que temos de ter em linha de conta o esforço da Comissão Organizadora, no sentido da preparação da parte que passa por dentro de Vila Real. Mas “apenas” com isso, o circuito ficou maravilhoso. Apesar de duas passagens de nível – uma não se sente, mas a outra “obriga” a saber entrar – e uma ponte um tanto ou quanto estreita.
Há, contudo, uma coisa que sobressai verdadeiramente: a classe de condução que o circuito exige.
José Batista dos Santos In. Jornal Motor 1968)
Início da prova David Piper seguido por Carlos Gaspar. John Miles Lotus 47 e John Woolfe
João Carlos Ferreira de Moura
No final, a festa na Mabor na Avenida Carvalho Araújo.
Fotos:
Autosport
Alexandre Pinto
Dave Suliman
A III Taça Cidade de Vila Real na prova de Sport e Sport Protótipos
O Lotus 47 de Carlos Santos foi 1º na categoria Sport
Carlos Santos em 1967, na prova de Sport e Sport Protótipos, onde o belo Lotus 47 foi 2º, a duas voltas do vencedor Mike de Udy num Lola T70 Mk3, enquanto o piloto oficial do Team Lotus John Miles não terminou a prova. Outros seis Lotus 47 também participaram na prova com resultados bastante diferentes.
O vencedor Mike de Udy num Lola T70 Mk3
O camião Fiat que transportava a equipa de John Woolfe Racing
As provas de Dragster surgiram nos Estados Unidos, durante a década de 40.
Com um poder aceleração de 0-100 km/h quase instantânea, chega à linha de chegada, a uma velocidade na ordem dos 530 km/h, aí o piloto tem que accionar o pára-quedas, já que o sistema de travagem não chega para parar a tal velocidade.
De aspecto estranho e curioso, o Dragster é um tipo de veículo leve, com motores extremamente potentes, especialmente projectados para provas de arranque em rectas com um quarto de milha.
Estas miniaturas eram fabricadas pela Corgi Toys e foi com elas que muitos de nós brincaram e muitas corridas certamente participamos.
Sem saber usamos a réplica do modelo de inglês pertencente a John Woolfe, conhecido piloto de automóveis e um dos participantes no Circuito Internacional de Vila Real.
Os dois Cobras
Em 1967 adquire dois AC Cobra, um para as provas de velocidade (volante à esquerda GTM 700F) e o outro para as corridas de dragster em Inglaterra (o primeiro aligeirado com volante à direita de 1965, chasis nº CSX 3167 matrícula GTM777P).
Nas corridas vila-realenses o GTM 700F é uma das atracções principais e muitos ainda hoje recordam aquele "cantar" ensurdecedor, provocado pelo enorme V 8 daquele carro azul-escuro com listas amarelas, que rivalizava com o verde sabonete de Micael Grace d`Udy.
Sortes distintas, para o AC Cobra 428 a desistência, enquanto o esbelto Lola T 70 Mk 3 iniciou uma série de vitórias algumas dos quais com o mesmo piloto na capital transmontana.
John Woolfe preferia os automóveis rápidos e potentes, com grande poder de aceleração. No ano seguinte adquire o Lola T70-Chevrolet ( SL 102) a Sidney Taylor e dirige-se imediatamente para o nosso Circuito Internacional.
Parte da segunda linha da grelha de partida ao lado de John Miles e classifica-se em 6º lugar, atrás de Miles e do português Carlos Gaspar.
A titulo experimental faz algumas provas com o novo Chevron B12 -Repco V8 ,equipado com um motor BRM três litros e com ele foi 8º em Karlskoga 1968 e abandona em Le Mans.
Miniatura da JPS 24 horas de Le mans 1968
O novíssimo Porsche 917
Naquela que foi a sua última corrida, estreava o seu imponente Porsche 917, um monstro com mais de 500 HP, 800 Kg e de estabilidade um tanto ou quanto duvidosa. Inesperadamente tornou-se no primeiro piloto a quem foi entregue o novo modelo e que com ele participou nas 24 horas de Le Mans.
Mas infelizmente a aventura terminou tragicamente em La Sathe, naquele Sábado 14 de Junho de 1969, durante a primeira volta, na fatidica Maison Blanche...
A sua equipa a John Woolfe Racing em Le Mans, numa das suas últimas fotos.
http://www.woolfe.com/
http://www.theaccelerationarchive.co...woolfe_01.html
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