British Racing Prototype Gets New Life After 45 Years in a Shed
Com este título Barn Finds, revela-nos o estado em que se encontra um dos raros protótipos Costin Nathan e relembrar um que correu em Vila Real no ano de 1969.
Saber mais:
http://barnfinds.com/shed-find-1966-costin-nathan-works-prototype/
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/as-6-horas-de-vila-real-481475
As 6 Horas de Vila Real 1969
No parque fechado do Jardim da Carreira lá estava o pequeno protótipo que iria ser pilotado por John Markey e José Baptista dos Santos e que na lista de inscritos aparecia como Nathan 1600, certamente um erro de impressão.
"Junto do Ginetta Climax nº27 de Jeremy Richardson/Bernard Farthing, o rapazinho de óculos à direita c'est moi Carlos Batista dos Santos".
O Ferrari Dino 206 S (ex-Tony Dean) de Alain de Cadenet e Mike Walton
Os treinos de sexta-feira foram livres e no sábado conseguiu um lugar na 9º fila ao lado do Ford GT 40 de William Green /Johnny Blades com 2, 58.61s., Manuel Atsoc /Pinto Bastos Lotus Elan S 2.em 3.4,77s e John Markey/ José Batista dos Santos /G. Konig com 3,11.23s.
O Porsche 908/2 da equipa David Piper - Chris Craft de Alain de Cadnet
Início da prova
Aí vão, após a partida, à direita o Nathan quase ao lado do Ford GT 40 do britânico William Green /Johnny Blades, seguido do Porsche 911de Américo Nunes/Evaristo Saraiva, segue o Lotus Elan de Manuel “Atsoc”.Costa / Pinto Bastos e dois Chevron B 8.
"John abusou do excelente vinho (uma paixão, dizia ele), e na manhã da prova a dor de cabeça não ajudava nada.
O transtorno era tal, que engoliu primeiro o alka seltzer antes de beder a àgua.
Foi no entanto ele quem partiu, para largar o volante na volta seguinte;
Depois, cerca de meia hora de voo no levíssimo carrito de madeira (só 300 kg) empurrado pelo motor 1000 do IMP.
Em seguida, sem travões (vinham-se degradando), imobilizámo-nos para o resto da prova, tentando recuperar a frágil mecânica.
Já para o final, o John ainda voltou à pista só para cruzar a meta sobre rodas."
Foto Alberto Correia
O Brabham BT 8 Climax de Peter Crossley / Richard Shardlow seguido do Costin Nathan de John Markley/ Batista dos Santos / Gabriel Konig e o Porsche 911 T de Paul Vestley / Peter Sadler.
Ao fim de 26 voltas o Costin Nathan abandona… e com ele o fim de um belo sonho..
Manuel Nogueira Pinto/ João Andrade Vilar.
O Alfa Romeo 33 de Taf Gosselin- Claude Bourgoignie a fazer companhia ao carro de Joaquim Filipe Nogueira
Fotos
Alberto Correia
Autosport
ACP
Livro das Corridas
O fim de um belo sonho...
O Costin Nathan nasceu de um projecto para o piloto Roger Nathan utilizar em 1966 época em que em seis provas, ganhou na sua classe cinco vezes e foi segundo uma vez , em Outubro vence a “Coupes du salon à Montlhery ” R Nathan bate o Abarth oficial de Ortner na corrida de GT e Sport Protótipo, menos de 1150c.c,..
O Costin-Nathan GT é um pequeno protótipo cuja construção foi iniciada em 1965, é o fruto da experiencia do projectista Frank Costin, irmão de Mike Costin (pai da Cosworth) que durante a 2ª Guerra Mundial se especializou na construção de planadores em madeira, Horsa e contraplacado de madeira.
Apresentado no Racing Car Show de 1967, o coupé foi baseado no Costin Nathan aberto, está dotado de uma carroçaria feita inteiramente em de fibra de vidro, que o torna aerodinamicamente muito elegante. Foi projectado especialmente para Le Mans, onde inscrito pelo Roger Nathan Racing, e pilotado pelo seu criador e por Mike Beckwith, teve de abandonar ao fim de 15 voltas, com problemas eléctricos. Ainda efectuou mais algumas provas do mundial de marcas, mas o seu pequeno motor (preparado pela Roger Nathan racing ) é que não se manifestou adequado.
Frank Costin abandona o projecto e dedica-se a um outro. o Astra. Roger Nathan prossegue o projecto e ainda pensa na possibilidade de o equipar com um motor BMW 2000.
A primeira versão era aberta e depois também se construiu uma com capota (GT) para Roger Nathan correr as 24 Horas de Le Mans.
Até à separação os dois sócios construiram 6 spyders e 6 GT; depois Nathan produziu mais 18 GT, nunca conseguindo a homologação em Grande Turismo.
Em 1968 Charles Graemiger esteve inscrito para a prova de Vila Real com um Costin Imp, mas no dia da prova não compareceu.
No ano seguinte, na 53° edição do Targa Florio, um circuito com um perímetro de 71.9 km, o Costin-Nathan GT - Hillman Imp pilotado por John Markey (GB)/Terry Hunter (GB) e Dominique Martin (CH) não terminam devido a uma ligeira saída de estrada na 6º volta.
Em seguida a 1 de Junho, nos 1000 km Nürburgring faz equipa com Clydesdale, agora com um motor Ford Cosworth 1300,mas retira-se ao fim de percorrer por duas vezes os 22.835 kms. agora com problemas de motor.
No final do mês na Suécia, em Anderstorp, o carro do Falken Racing é agora 4º, em Protótipos até 2000, a quatro voltas do vencedor.
Uma semana depois está em Vila Real e para alegria de Batista dos Santos poder concretizar um sonho …numa prova de seis horas.
No parque fechado do Jardim da Carreira lá estava o pequeno protótipo que iria ser pilotado por John Markey e José Baptista dos Santos e que na lista de inscritos aparecia como Nathan 1600, certamente um erro de impressão.
"Junto do Ginetta Climax nº27 de Jeremy Richardson/Bernard Farthing, o rapazinho de óculos à direita c'est moi Carlos Batista dos Santos".
Os treinos de sexta-feira foram livres e no sábado conseguiu um lugar na 9º fila ao lado do Ford GT 40 de William Green /Johnny Blades com 2, 58.61s., Manuel Atsoc /Pinto Bastos Lotus Elan S 2.em 3.4,77s e John Markey/ José Batista dos Santos /G. Konig com 3,11.23s.
Início da prova
Aí vão, após a partida, à direita o Nathan quase ao lado do Ford GT 40 do britânico William Green /Johnny Blades, seguido do Porsche 911de Américo Nunes/Evaristo Saraiva, segue o Lotus Elan de Manuel “Atsoc”.Costa / Pinto Bastos e dois Chevron B 8.
"John abusou do excelente vinho (uma paixão, dizia ele), e na manhã da prova a dor de cabeça não ajudava nada.
O transtorno era tal, que engoliu primeiro o alka seltzer antes de beder a àgua.
Foi no entanto ele quem partiu, para largar o volante na volta seguinte;
Depois, cerca de meia hora de voo no levíssimo carrito de madeira (só 300 kg) empurrado pelo motor 1000 do IMP.
Em seguida, sem travões (vinham-se degradando), imobilizámo-nos para o resto da prova, tentando recuperar a frágil mecânica.
Já para o final, o John ainda voltou à pista só para cruzar a meta sobre rodas."
Foto Alberto Correia
O Brabham BT 8 Climax de Peter Crossley / Richard Shardlow seguido do Costin Nathan de John Markley/ Batista dos Santos / Gabriel Konig e o Porsche 911 T de Paul Vestley / Peter Sadler.
Ao fim de 26 voltas o Costin Nathan abandona… e com ele o fim de um belo sonho...
Fotos incluídas na sua página pessoal de Carlos Batista dos Santos https://www.facebook.com/cbsantos?fref=ts
Prova de GT e Desporto
A presença dos Chevron B 8, foi a grande novidade nos circuitos nacionais, embora já muito utilizados nas várias provas inglesas, mas também nas inúmeras corridas realizadas na Europa.
Desenhados por Derek Bennet, os belos e elegantes protótipos, eram os preferidos dos jovens ingleses, que procuravam um carro rápido e fiável, mas ao mesmo tempo de baixo custo, cerca de 2850 libras, com motor BMW de 1991 c.c..
A sua silhueta encantou muitos dos espectadores e ficaram para sempre retidos na sua memória.
Único exemplar, o B4 presente foi inscrito como Chevron BMW, era uma evolução das duas unidades fabricadas também em 1966, denominados por B3, esteve acompanhado pelo B6 e o seu expoente máximo, os eternos e lendários B8.
A chegada ao centro da cidade do Dino Ferrari 206 S utilizado por Mário Araújo Cabral à Mabor, local onde também se encontrava o Lola T70 MK 3 do futuro vencedor.
Mecânicos e pilotos com o chefe do Team Palma, … Bernardino Lampreia, ... Joaquim Filipe Nogueira Ernesto Neves.
Em baixo e no meio dos mecânicos José Filipe Nogueira.
No Jardim da Carreira, o carro do futuro vencedor da prova, ao fundo um dos colegas do meu pai.
Vila Real, Domingo!
Ainda pela manhã, mas já sob um calor abrasador, demos uma volta ao circuito. E que circuito!... Sentimos alguma melancolia, pelo facto de nos ter sido impossível participar. O piso do circuito é extremamente bom. Certamente que temos de ter em linha de conta o esforço da Comissão Organizadora, no sentido da preparação da parte que passa por dentro de Vila Real. Mas “apenas” com isso, o circuito ficou maravilhoso. Apesar de duas passagens de nível – uma não se sente, mas a outra “obriga” a saber entrar – e uma ponte um tanto ou quanto estreita.
Há, contudo, uma coisa que sobressai verdadeiramente: a classe de condução que o circuito exige.
José Batista dos Santos In. Jornal Motor 1968)
Início da prova David Piper seguido por Carlos Gaspar. John Miles Lotus 47 e John Woolfe
João Carlos Ferreira de Moura
No final, a festa na Mabor na Avenida Carvalho Araújo.
Fotos:
Autosport
Alexandre Pinto
Dave Suliman
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