Ilustres que fazem a história do Circuito de Vila Real
“A Carreira de Miguel Correia” por Mota Freitas
E “Colaço Marques
A Paixão de conduzir” por Veloso Amaral
ou
“ O Carrera 6 em Portugal
A propósito da apresentação do Carrera 6 da Sportclasse , em Junho, Veloso Amaral faz uma viagem ao passado do modelo, em particular do exemplar pilotado por Joaquim Filipe Nogueira e Américo Nunes (…) ”
Na Topos & Clássicos, edição nº 207
Porsche Carrera 6 Américo Nunes
O Porsche Carrera 6 com que Américo Nunes foi 9º em Vila Real no ano de 1972 No ano anterior foi 11º lugar e de ter sido estreado em 1970.
No meio de tanta relíquia eis que surge o Porsche Carrera 6 totalmente recuperado a na sua cor do ano de 1972
O momento alto da festa Sportclasse dos 70 anos da Porsche:
“Depois de muito trabalho e horas de dedicação, aqui está o nosso Carrera 6.
O historico automóvel foi também pilotado por
Nick Gold e Filipe Nogueira em 1969
A XXI Tertúlia Sportclasse foi um encontro onde de proprietários e aficionados da Porsche se reúnem para ouvir personalidades ligadas à história da marca dinamizadas por Ricardo Grilo.
Porsche Carrera 6
The last of Porsche's "street legal" racecars was the 906. With dealer plate in hand we went out to test that theory.
Um som ouvido no final dos anos sessenta em pleno Circuito Internacional de Vila Real e com muito agrado por
Joaquim Filipe Nogueira
Manuel Nogueira Pinto
João Andrade Vilar
John Spero
Mike Beutler
Nick Gold
Carlos Santos
Mike Coombe
Jonh Chatham
Claude Larrieux
Américo Nunes
e
Miguel Soeiro de Lacerda
This video I recorded in April this year during Porsche days 2010 at circuit Spa Francorchamps (Belgium) I recorded this very rare and unique Porsche 906 Carrera 6.
The Porsche 906 or Carrera 6 was the last street-legal racing car from Porsche. It was announced in January 1966 and 50 examples were subsequently produced. The engine regularly fitted was the 901/20 6-cylinder lightweight racing engine with 220 Bhp
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/189895.html
Prova de Fórmula 3
Nas boxes, Peter Korda em Tecno Cosworth MAE
Na primeira linha da partida
Manfred Mohr , Roonie Petterson e Allan Rollinson
seguido de
Cris Williams e Jurg Dubler
No fim da prova António Vilela tira uma fotografia junto do Lotus de fórmula 3 de Jonh Miles que também se encontra ao lado
Nas boxes com Joaquim Filipe Nogueira
Nas boxes Filipe Nogueira aguarda a intervenção dos mecânicos…
O Porsche Carrera 6 ostentava dois autocolantes de cada lado do carro, anunciavam o futuro Autódromo do Estoril que apenas iria ser inaugurado em 1972Um sonho para o qual muito contribuiu.
No final e ao fim de 54 voltas, quando era o melhor português classificado foi desclassificado juntamente com o Mike Kombe / John Chatham também em Porsche Carrera 6.
As cores nacionais na Fórmula 3
1966
O Matra de Luís Fernandes não compareceu e assim Filipe Nogueira foi o único concorrente nacional a percorrer o circuito para adaptação, e nos treinos obter o 5º tempo e uma dor de costas, conforme nos informa o Jornalista do Comércio do Porto
33 Joaquim Filipe Nogueira Brabham BT 16
Portuguese Racing Team
Para 1967, e na corrida principal, a prova de Fórmula 3, estão inscritos novamente dois pilotos portugueses com bólides decorados com as cores nacionais “Vermelho e Branco” o Brabham do Portuguese Racing Team de Joaquim Filipe Nogueira, aqui estreado no ano anterior, e a estrear o novo Brabham BT 21 de Carlos Gaspar.
Um cena familiar, para a família Filipe Nogueira, nesta foto histórica, Joaquim Filipe Nogueira e José Filipe Nogueira , em cima do Brabham BT18 Ford do Portuguese Racing Team ou seja pai e filho, … é de pequenino que se começa…e se prolonga até à actualidade.
Ao fundo o Brabham BT21 de Carlos Gaspar
Os treinos de sexta-feira foram mais favoráveis a Carlos Gaspar que obteve o 7º lugar e no sábado para Filipe Nogueira a 12º posição.
Durante a corrida, Filipe Nogueira aproxima-se de Carlos Gaspar, ultrapassa-o, mas é obrigado a abandonar. Definitivamente o 4º lugar não seria para os portugueses, uma vez que o Repco de Carlos Gaspar deixou de funcionar perto da meta, mas classificando-se ainda no 10º lugar.
Fórmula V
Na grelha de partida, Filipe Nogueira conversa com João Lacerda, o fundador do Museu do Caramulo,
13º Circuito Internacional de Vila Real Fórmula V
A presença de um Fórmula Junior que em 1958 efectuou umas voltas de demonstração ao circuito de Vila Real, marcou certamente a estreia dos monolugares de Fórmula, na pista transmontana.
Mas, seria Nardi, o primeiro a construir em 1959, uma fórmula e a utilizar um motor Volkswagen Beetle, seguindo as indicações de Hubert Brundage, um revendedor VW da Flórida, desiludido com os fracos resultados obtidos com seu Beetle.
O protótipo foi equipado com um motor 1200 cc fez enorme sucesso nas corridas de “single seater” americanas do Sports Car Club of América. Em 1963 tem início o primeiro campeonato regulamentar da recém lançada Fórmula Vee, promovido pelo SCCA
A categoria rapidamente se expande pela Europa, África do Sul e Austrália como uma fórmula barata de se iniciar ou praticar automobilismo.
Os Palma V iniciam a sua carreira desportiva em 1966 no circuito de Montes Claros e o seu primeiro vencedor foi Joaquim Filipe Nogueira, piloto oficial e principal piloto de testes.
Para Vila Real, estavam inscritos 11 pilotos, todos em Palma V, com cilindradas a variar entre 1285, 1288 e 1300 c.c.
Durante os treinos, demonstraram uma velocidade fora do esperado, onde o mais rápido foi Manuel Nogueira Pinto e Jorge Passanha.
Alinharam à partida seis concorrentes, e o primeiro a arrancar foi o mais rápido nos treinos e que nunca mais largou o primeiro lugar.
Filipe Nogueira parte da segunda fila da grelha, quinto lugar, e volta após volta, sobe ao segundo da geral.
No final, Luís Fernandes, o terceiro classificado, protestou os dois primeiros carros.
Para um circuito como o de Vila Real a lista de participantes terá de se alargar sob pena de se tornarem em provas muito pouco interessantes, num circuito muito grande para este tipo de carros.
13º circuito Vila Real Fórmula 3
Joaquim Filipe Nogueira foi um dos mais brilhantes pilotos do automobilismo nacional.
Na juventude, a arte equestre ainda o aliciou, mas o desporto automóvel acabou por o atrair após as inúmeras participações em gincanas, ralis e circuitos.
Os resultados entretanto alcançados nas provas nacionais e internacionais contribuíram para a sua enorme popularidade.
Algumas participações do seu vasto palmarés
1947 Gincana de Lisboa Standard
1950 IV Rallye Internacional Lisboa segundo classificado da geral e melhor português em MG TC
1952 Triunfo no Rallye Internacional de Lisboa em Porsche 356
1952 Volta à França em Porsche
1954 Circuito de Tanger 2º em Denzel
1955 XXV Rallye Automobile de Monte Carlo em Porsche 356
1956 Grande Prémio de Espanha em Porsche 1º
1956 Na taça Cidade do Porto é 2º com um Porsche , mas na prova Internacional a sua carreira foi interrompida após o grave acidente ocorrido com o Ferrari 750 Monza a três voltas do fim, quando comandava aprova.
1957 Volta a Nurburgring onde foi 11º com um Porsche 356 Carrera
1962 Circuito de Fortaleza em Jaguar 3.2 foi 1º
1963 4º no circuito de Montes Claros Porsche 550
1965 Grande Prémio de Portugal em cascais foi 4º com um Lotus F 3
Para as corridas em Vila Real onde a Fórmula 3 era a novidade, todos esperavam uma boa prestação dos volantes nacionais.
Luís Fernandes inscrito com um Matra e Joaquim Filipe Nogueira a estrear o Brabham do seu Portuguese Racing Team para defrontar os concorrentes estrangeiros na prova Internacional, a mais importante da jornada vila-realense.
O Matra de Luís Fernandes não compareceu e assim Filipe Nogueira foi o único concorrente nacional a percorrer o circuito para adaptação, e nos treinos obter o 5º tempo e uma dor de costas, conforme nos informa o Jornalista do Comércio do Porto
“ - Alguma lesão?
- Tenho as costas queimadas. O depósito verteu alguma gasolina e com a transpiração e o calor fiquei ligeiramente queimado. Nada de grave(…).
No dia seguinte
“(…) O nosso Filipe Nogueira fez o que pode perante estes profissionais do “volante “ internacionais. O público logo à tarde vai vibrar com os pequenos “bólides” da Fórmula 3”
Dizia o Comércio do Porto.
Novamente no jornal O Comércio do Porto de Segunda-feira 11de Julho de 1966, podemos ver uma desenvolvida reportagem sobre o acidente ocorrido no Domingo, durante a prova de Fórmula 3.
Joaquim Filipe Nogueira passa entre os destroços do carro de Charles McCarty e Steve Matchett
No final, Joaquim Filipe Nogueira foi 5º com 24 voltas e o tempo de 1h 10m 42,77s. sendo a sua volta mais rápida em 2m 52,03s
A primeira corrida de Fórmula 3 em Vila Real
O acidente que eu vi da varanda do meu primo Felix e da Aidinha, contado pelo seu protagonista posteriormente Charles McCarthy conhecido por "Chuck" quando residia em Vila Real
Na sequência de um contacto com a berma da ponte e consequente despiste, seguido de um toque do seu compatriota Steve Matchett, na 11ª. volta, espalham os destroços dos seus Brabham ao longo da Ponte Metálica. Entretanto, alguns pedaços saltam os resguardos da ponte, em direcção ao rio.
Joaquim Filipe Nogueira passa entre os destroços do carro de Charles McCarty e Steve Matchett
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