Ferrari 166MM Barchetta Touring de 1950
E eis que ele surge num regresso muito aguardado daquele que foi o primeiro Ferrari a entrar em Portugal, em 1950, e que se encontra fora do país há mais de meio século.
Embora com um para brisas diferente, uns faróis suplementares e uma outra cor, azul-escuro metalizado, o Ferrari 166MM Barchetta Touring de 1950, com o chassis #0056 M, participou no X Circuito Internacional de Vila Real em 1951 conduzido por Guilherme Guimarães, que com o pseudónimo de “G. Searamiug”, obteve o 8° lugar na grelha entre 17 concorrentes e abandonado por acidente.
No ano seguinte no XI Circuito Internacional de Vila Real, novamente conduzido por Guilherme Guimarães ficou em 10° lugar da grelha entre 20 pilotos, terminado a corrida de 40 voltas em 5° da geral, e três voltas de atraso em relação ao vencedor, Casimiro de Oliveira.
Caramulo Motorfestival 2018 parte 6
Ferrari 166 MM Touring Barchetta 0056M Guilherme Guimarães, G Searamiug,
A máquina, outrora azul metálica continua a sua aventura pelo mundo fora.
O Ferrari 166 MM Touring Barchetta 0056M entregue em Agosto de 1950 a José Barbot foi pilotada por Guilherme Guimarães em 1951 no Circuito Internacional de Vila Real.
Foi vendido para Angola “ATCA”com o motor do 0200ED do Spyder Vignage 225S de D. Fernando de Mascarenhas continuou a sua carreira na Africa do Sul e nos anos 90 pertencia a Robert van Zyl.
Como nos conta
http://www.barchetta.cc/All.Ferraris/
Na prova Freddie March Memorial Trophy em 2011 durante o Goodwood Revival como nos mostra Wouter Melissen , em:
http://www.ultimatecarpage.com/chassis/1727/Ferrari-166-MM-Touring-Barchetta-0056M.html
Circuito de Vila Real 1950
O novo percurso na descida para a ponte de Santa Margarida.
Nos treinos, o vila-realense António Camilo Fernandes, não foi alem do 15º lugar e não participou na prova, por indisposição.
Início da prova
Casimiro de Oliveira a subir a Rua Sargento Pelotas no Allard J2 seguido do Ferrari 166 MM de Vasco Sameiro
O Cisitalia Abarth 204A de Emílio Romano
O FAP de Fernando Palhinhas, um Adler por si transformado.
Foto:
Revista ACP
Centro de Documentação do ACP
Circuito de vila Real 1951
O Dima Nº 4 do vila-realense Elísio de Melo durante o VII Circuito de Vila Real
Um especto da luta entre Casimiro de Oliveira e Jorge Monte Real
Foto Macário
Foto Marius
Circuito de Vila Real 1952
A chegada de três Ferrari.
Os dois 225 S Spider Vignale, amarelos da equipa CSC (Conde da Covilhã, Sameiro e Casimiro), na alfândega de Lisboa, antes de usarem exclusivamente pneus de fabrico nacional, Mabor.
Ao fundo, o 166MM de Guilherme Guimarães, azul metalizado.
No ano em que mais Ferrari correram em Vila Real os caros nacionais também marcaram presença.
Um recorde …. Nove Ferrari.
O ano em que mais Ferrari percorreram o circuito Internacional de Vila Real, foi em 1952 e com resultados muito diferentes.
Ora então, aí estão.
Vitória (Oliveira), segundo (Mascarenhas), terceiro ( Biondetti) e um quinto lugar (G. Oliveira), a Ferrari também assinalou um abandono( Nogueira Pinto), 3 acidentes ( Stagnoli, Castelotti e Sameiro), e um piloto a treinar( Monte Real) e a não alinhar.
Vasco Sameiro comanda o início da prova….
Ao fundo o primeiro Porsche a correr em Vila Real um Porsche 356 pre-A de 1100 cc tripulado por Manuel Nunes dos Santos
Em primeiro plano o Simca 8 Spéciale de Charles Huc eguido do Nº. 2 Pierre Larrue também num Simca Special - 1100
Na terceira volta o estado em que ficou o Ferrari 225S Touring Barchetta Nº16 de Eugenio Castelotti
Na 9º volta, em Abambres, António Stagnoli no Ferrari 225S #0176ED despista-se com bastante gravidade.O acidente do Ferrari Nº 18, provocou diversas fracturas e ferimentos a Stagnolli, obrigando o seu transporte para o Porto. Mas, mesmo assim, na casa de saúde onde se encontrava internado, justificou o seu azar, como tendo sido o simples facto de não ter trazido consigo a sua irmã Gabriella, como acontecera nas outras provas anteriores
Na curva de S. Pedro, Vasco Sameiro não conseguiu evitar uma saída de pista, motivada por alguns problemas nos travões do seu 225S. Foi na 13ª volta da corrida e obrigou o piloto a desistir. O carro é levado pela Policia e bombeiros e populares para junto de um tanque que ali existia.
Casimiro de Oliveira vence a prova.
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