Ferrari 225 S Vignale Spyder de D. Fernando de Mascarenhas em Vila Real
A Minisquadra prossegue a sua selecção de modelos Ferrari Factory Build, em edições numeradas e extremamente limitadas, apresenta os dois Ferrari "Portugueses" conduzidos por D. Fernando de Mascarenhas em Vila Real e Filipe Nogueira em 1952, bem como o participante Holandês no GP de Monsanto em 1955, Hans Tak.
In:
Uma velha relíquia de Vila Real, o Allard J 2 OT 12 45 # 1694
Allard em Vila Real
Os dois Allard J2 quando correram em Vila Real em 1950
e na exposição Moda Chiado 2011
Ainda não o vi, somente na Revista Auto Clássico
Veio pela primeira vez a Vila Real pelas mãos de D. Fernando Mascarenhas mas que não terminou a prova.
Com ele também disputou o Grande Prémio de Mónaco de 1952 mas, a sua competitividade era já pouca e o Marquês de Fronteira não faria melhor que o 17º tempo nos treinos, tendo também abandonado a corrida, devido a uma fuga no depósito de gasolina.
Agora e depois de um grande e minucioso restauro como nos é contado na revista Motor Clássico nº 55 de 2011:
“Fénix renascida
“(…) Em 1986 Horácio Gonzalez era o colecionador português mais bem colocado para recuperar o “1694 do seu estado infeliz pela principal razão de que era já o guardião do quase gémeo #1692.
Quando trouxe o que restava do #1694 para a sua garagem percebeu que não ia ser tarefa fácil: “ havia duas grandes dificuldades: o carro tinha o chassis encurtado em 20 cm e o eixo traseiro não estava lá (…)”
E agora as impressões de condução do Director da Motor Clássico, Adelino Dinis
“(…)E a condução de um desportivo puro elevada a uma dimensão que só , de facto, os automóveis mais antigos podem transmitir. É um cruzamento entre um Bugatti t 35, um Lotus Seven, um AC cobra e um Supermarine Spitfire! O condutor vai o mais chegado atras possível, agarrado a um volante maior do que o diâmetro das rodas do carro, sentado em cima do eixo posterior (…)”
Ferrari 225 S Spyder 0198ET
Mário Valentim, o brasileiro que no Ferrari 225 S Spyder 0198ET foi 7º classificado do Circuito de Monsanto a quando do GP Portugal é um modelo da Best e que também com o nº 20 reproduziria o modelo de D. Fernando de Mascarenhas, seu anterior proprietário e que com ele correu no circuito de Vila Real em 1952, onde foi segundo.
Circuito de vila Real 1951
O Dima Nº 4 do vila-realense Elísio de Melo durante o VII Circuito de Vila Real
Um especto da luta entre Casimiro de Oliveira e Jorge Monte Real
Foto Macário
Foto Marius
Circuito de Vila Real 1952
A chegada de três Ferrari.
Os dois 225 S Spider Vignale, amarelos da equipa CSC (Conde da Covilhã, Sameiro e Casimiro), na alfândega de Lisboa, antes de usarem exclusivamente pneus de fabrico nacional, Mabor.
Ao fundo, o 166MM de Guilherme Guimarães, azul metalizado.
No ano em que mais Ferrari correram em Vila Real os caros nacionais também marcaram presença.
Um recorde …. Nove Ferrari.
O ano em que mais Ferrari percorreram o circuito Internacional de Vila Real, foi em 1952 e com resultados muito diferentes.
Ora então, aí estão.
Vitória (Oliveira), segundo (Mascarenhas), terceiro ( Biondetti) e um quinto lugar (G. Oliveira), a Ferrari também assinalou um abandono( Nogueira Pinto), 3 acidentes ( Stagnoli, Castelotti e Sameiro), e um piloto a treinar( Monte Real) e a não alinhar.
Vasco Sameiro comanda o início da prova….
Ao fundo o primeiro Porsche a correr em Vila Real um Porsche 356 pre-A de 1100 cc tripulado por Manuel Nunes dos Santos
Em primeiro plano o Simca 8 Spéciale de Charles Huc eguido do Nº. 2 Pierre Larrue também num Simca Special - 1100
Na terceira volta o estado em que ficou o Ferrari 225S Touring Barchetta Nº16 de Eugenio Castelotti
Na 9º volta, em Abambres, António Stagnoli no Ferrari 225S #0176ED despista-se com bastante gravidade.O acidente do Ferrari Nº 18, provocou diversas fracturas e ferimentos a Stagnolli, obrigando o seu transporte para o Porto. Mas, mesmo assim, na casa de saúde onde se encontrava internado, justificou o seu azar, como tendo sido o simples facto de não ter trazido consigo a sua irmã Gabriella, como acontecera nas outras provas anteriores
Na curva de S. Pedro, Vasco Sameiro não conseguiu evitar uma saída de pista, motivada por alguns problemas nos travões do seu 225S. Foi na 13ª volta da corrida e obrigou o piloto a desistir. O carro é levado pela Policia e bombeiros e populares para junto de um tanque que ali existia.
Casimiro de Oliveira vence a prova.
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