Aureliano Barrigas e o Automóvel
por Elísio Amaral Neves
“ Como nasceu o Circuito de Vila Real? Julgo que ninguém sabe!
(…) O rapaz (Aureliano Barrigas) era, de facto, um artista e, ao mesmo tempo um desportista. Se a Arte para ele não tinha segredos, o Desporto ainda muito menos. Todavia, era um insatisfeito… De vez e quando surgia em casa com novas ideias, que, para min, não passavam de sonhos de rapaz novo levado pelos entusiasmos com os companheiros da sua idade. (…)”
"A publicação faz um balanço da relação de Aureliano Barrigas com o automóvel (desenhador – faz a linha gráfica do circuito de Vila Real na década de 1930-, cronista, mecânico, editor, inventor, jornalista e colecionador de automóveis).
O livro tem 100 documentos, 44 apresentados pela primeira vez."
In:
Caderno Cultural nº 23, IV série. Edição do Grémio Literário Vila-Realense. Camara Municipal de Vila Real
RTP 2 - Sociedade Civil
Vila Real | 07 Jan, 2016 | Episódio 84
Sociedade Civil
Cidade do norte de Portugal, conhecida em tempos como a Corte de Trás-os-Montes. Falo de Vila Real, cidade fundada há mais de 700 anos por D. Dinis. Gaba-se-lhe o desenvolvimento conquistado durante o século XX, mas ao mesmo tempo a ruralidade, que lhe é característica, com a presença dos rios e das serras vizinhas. Viaje connosco à capital de Trás-os-Montes e Alto Douro! De 2ª a 6ªfeira, Sociedade Civil traz-lhe gente que se dedica a melhorar a nossa vida, cidadãos com uma larga experiência na resolução de problemas, pessoas de várias organizações mobilizadas para soluções nas mais diversas áreas. - See more at: http://www.rtp.pt/play/p1981/e220041/sociedade-civil#sthash.ehjS2V9A.yQ4J2nL1.dpuf
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O Circuito de Vila Real – Contributos para uma Antologia
VILA REAL Apresentação da obra “O Circuito de Vila Real – Contributos para uma Antologia”
Durante a apresentação do n.º 29 da Colecção Tellus, O Circuito de Vila Real – Contributos para uma Antologia, organizada por Elísio Amaral Neves, podemos ouvir o entusiasmo e a dedicação vertida no seu mais recente trabalho.
“Prefácio
Não consigo precisar há quanto tempo nos pediram, e não foi certamente uma única vez, para reflectir e sugerir algumas iniciativas que afirmassem definitivamente o Circuito de Vila Real como um recurso turístico regional e nacional (…)
(…) Todos recordarão que o que sobressaia daqueles dias quentes e do silêncio mágico que envolvia a cidade, era o barulho específico dos automóveis e das motos - na Avenida carvalho Araújo, nos dias que antecediam as provas, nas entradas da Cidade, onde acorriam dezenas de milhar de adeptos; no Circuito; nas ruas, nas nossas casas. Esse barulho, que se transformava num ruido próprio, com uma identidade, é para nós também ele um ícone do circuito.
Aureliano Barrigas, ao analisar a sua importância como meio de promoção do Concelho, diz que vale mais um «simples ronco do “Bugatti” vermelho, do simpático desportista Alfredo Marinho» do que uma «erudita conferência do Abade de Baçal».
O escritor A. Passos Coelho confidenciou-nos que, em garoto, nos primeiros anos da década de 1930, vinha sempre às corridas a Vila Real. Tinha sete, oito anos, e sem autorização dos pais, fugia de Balongueiras na companhia de rapazes um pouco mais velhos, na direcção de Mateus. Cheio de calor, sem ter um tostão que lhe permitisse comprar um copo de água pequeno, ali ficava, atras dos mais velhos e sobretudo dos mais altos. Horas a fio, sem nunca ver passar um automóvel. Só os ouvia. E recorda hoje sem qualquer mágoa o seu barulho: vrrrrruuuuummmm.(…)
Lançamento da 2ª edição do livro Vila Real-História ao Café
Voltando ao rés-do-chão e ao local onde nos anos 30, funcionou, por vezes, durante as corridas, a improvisada oficina de competição, para a apresentação da segunda edição do livro Vila Real-História ao Café.
É uma obra de inegável interesse histórico, onde se encontram as fichas de vários comunicadores que foram apresentadas ao longo do Ciclo “História ao Café”, no Museu de Vila Real, entre os anos de 1997 e 2005.
A obra retracta a realidade vila-realense, em especial do séc. XIX e as primeiras décadas do séc. XX, é um instrumento de consulta essencial para numerosos aspectos da vida da nossa comunidade.
A edição sofreu algumas actualizações, uma nova capa e novos documentos fotográficos.
Um filme dos anos trinta foi também exibido, comparando a corrida vila-realense com as internacionais onde se contacta, por vezes, que a diferença não era assim tão grande como actualmente. Um momento divertido ocorre sempre que aquele expectador é obrigado a abandonar o espaço das corridas. Os seus gestos e expressões aliados à falta de sonoridade são momentos hilariantes por excelência. Entretanto, o Chefe Artur, revela-nos a existência do dito portão, ainda no mesmo local.
No final foram distribuídos três postais e um exemplar da nova edição do livro.
Ainda podemos encontrar a primeira edição em:
Grémio Literário Vila-Realense disponibiliza on-line a obra “Vila Real- História ao café”, de Elísio Neves e Pires Cabral
“VILA REAL- HISTÓRIA AO CAFÉ” – PDF
Uma valsa, provavelmente tocada durante o desfile.
As fotografias são da autoria de Manuel Sousa
120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real – Cruz Verde
“Memórias dos Bombeiros Voluntários: nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real – Cruz Verde” é o título de uma interessante exposição patente no Museu do Teatro de Vila Real a partir do dia 3 de Dezembro.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde - Comendador Botelho foi fundada a 1 de Dezembro de 1890, com a designação de Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Vila-realenses.
Em destaque a bomba braçal.
Por lá podemos encontrar fotografias do
Dodge que é um Graham Brothers em 1929, um dos ex-líbris da corporação
e da chegada da “Maria Alice “ a 1ª auto-maca a 26 de Abril de 1931, uma Ford A .
Chegada a Vila Real do pronto-socorro Ford V 8 a 29 de Dezembro de 1940
Uma das transformações dos Bombeiros da Cruz Verde a qual presenciei em vários momentos, o Dodge Coronet de quatro portas automático 1953.
O Dodge automático foi posteriormente baptizado com o nome do Chefe Artur.
Tudo isto e muito mais na interessante numa exposição de visita obrigatória.
E com a possibilidade de trazer para casa este agradável caderno, com 49 fotografias.
Cadernos do Museu do Som e da Imagem (n.º 7)
Memórias dos Bombeiros Voluntários:
Nos 120 anos dos Bombeiros Voluntários de Vila Real e Cruz Verde
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