Pole position e vitória António Félix da Costa no DS Techeetah
A caminho da vitória em Marrocos, depois de partir da pole position.
António Félix da Costa na liderança do campeonato de Pilotos e a DS Techeetah na das Equipas.
VW a electrificar os seus clássicos
Volkswagen quer eletrificar todos os seus clássicos — e o Carocha é o primeiro
O objetivo da marca alemã é trocar o motor original do Carocha por uma unidade elétrica.
A partir de agora, qualquer carocha pode ser transformado em carro elétrico com peças produzidas pela própria Volkswagen. A marca quer que os seus milhões de Carocha — Beetle em inglês ou Käfer em alemão —, ainda em circulação, tenham novas unidades elétricas alimentadas por uma bateria semelhante à dos e-Up!.
“O Beetle eletrificado combina o charme do nosso carro clássico com a mobilidade do futuro. Componentes elétricos da Volkswagen Group Components podem ser encontrados por baixo do capô — trabalhamos com eles para eletrificar veículos historicamente importantes, naquilo que é um processo emotivo. Também providenciamos aos donos de Beetles uma solução de conversão profissional, usando peças de produção da maior qualidade”, Thomas Schmall um dos responsáveis da Volkswagen em comunicado.
A solução mecânica será vendida como um kit de transformação para um modelo a gasolina e será composto por um pack de baterias com 14 módulos, que asseguram uma capacidade total de 36,8 kWh — à semelhança do e-Golf. Assim, os carros da Volkswagen passarão a ser chamados de e-Carocha, e-Beetle ou e-Käfer.
A título de exemplo, a subsidiária Volkswagen Group Components, em parceria com a e-Classics, já criou uma versão elétrica do icónico Beetle, mantendo as linhas clássicas. O e-Beetle é capaz de chegar aos 50 km/h em quatro segundos e superar o modelo a gasolina. No que diz respeito a autonomia, o novo elétrico é capaz de fazer 200 quilómetros com apenas uma carga da bateria, com a velocidade máxima de 150 quilómetros.
Schmall adiantou que o conceito vai ser aplicado a outros clássicos do grupo. “Já estamos a trabalhar em conjunto para preparar a plataforma para o Bus [o Pão de Forma]. Um e-Porsche 356 também pode ser efetuado no futuro”. O protótipo do Volkswagen e-Beetle vai estar em exposição no Salão Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, a partir de 12 de setembro.
MARLENE MOURA
Elecrtificação de veículos historicos
Declaração da FIVA
sobre a electrificação
de veículos históricos
Pela sua importância e actualidade, transcrevemos na íntegra a declaração emitida pela FIVA (Federação Internacional do Veículo Antigo, da qual o CPAA é o representante para Portugal) sobre a electrificação de veículos históricos.
Apesar da extensão do texto, parece-nos de todo o interesse a sua leitura.
"Um número crescente de empresas está a oferecer a conversão de veículos históricos para que os mesmos funcionem com energia eléctrica, substituindo todo o sistema de propulsão por uma unidade eléctrica e respectivas baterias.
Dessa forma, afirmam, é possível manter a clássica aparência do veículo, ao mesmo tempo que o mesmo fica de acordo com os padrões ambientais modernos. Como benefício adicional, a conversão também pode aumentar a potência e o desempenho. Algumas empresas que efectuam essa conversão obtiveram permissão das autoridades de homologação/certificação para manter o número de identificação do veículo original, apesar de substituído todo o sistema de propulsão.
A FIVA (Federação Internacional de Veículos Antigos) entende a motivação de alguns proprietários para electrificar os seus veículos – e reconhece que, sujeitas à legislação e regulamentação, todas as modificações são uma questão de escolha pessoal.
No entanto, a FIVA – como uma organização dedicada à preservação, protecção e promoção de veículos históricos – não pode promover, junto de proprietários ou reguladores, o uso de componentes modernos de veículos eléctricos (motores e baterias) para substituir o motor e a fonte de energia de um veículo histórico.
A conversão de veículos históricos, dos seus originais motores de combustão interna para os alimentados a energia eléctrica não está de acordo com a definição da FIVA de veículo histórico, nem dá corpo ao objectivo de preservar veículos históricos e a cultura com eles relacionada. Na visão da FIVA, os veículos convertidos deixam de ser veículos históricos, a menos que estejam sujeitos apenas a alterações contemporâneas ao seu fabrico.
De acordo com a FIVA, um veículo histórico é "um veículo rodoviário de propulsão mecânica" que simultaneamente tenha as seguintes características:
– mais de 30 anos
– preservado e mantido em condições historicamente correctas
– não ser utilizado como meio de transporte diário
– fazer parte de nossa herança técnica e cultural
Em face de todo o exposto, Tiddo Bresters, vice-presidente do comité legislação da FIVA, conclui: 'Não é, na nossa opinião, a forma ou o estilo de um veículo que o torna 'histórico', mas a maneira pela qual todo o veículo foi construído e fabricado na sua forma original.
Portanto, se algum proprietário, engenheiro ou fabricante optar por fazer essas conversões tendo por base um veículo histórico, a FIVA recomenda fortemente que quaisquer alterações sejam reversíveis, com todos os componentes originais marcados e armazenados com segurança. Desta forma, o veículo pode – se assim o desejar no futuro – retornar ao seu estado original e pode novamente tornar-se um veículo histórico".
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