O Pai Natal já passou…
Este ano o Pai Natal deixo-me estas ricas prendinhas junto do Presépio
O livro “Alfa Romeo 8C2300 em Portugal”
Henrique Lehrfeld e o Bugatti 35 B por José Barros Rodrigues
Uma viagem pelos anos trinta em dois automóveis de excepção, que tão bem dignificaram o Circuito Vila-realense.
Classic Cars a história do automóvel em publicidade.
A tradição mantem-se.
Justa homenagem a Benedicto Lopes na sua terra natal
"(...)Benedicto Lopes era filho de um maestro e de uma dona-de-casa. De origem humilde, após a Revolução Constitucionalista de 1932 decidiu aplicar seus conhecimentos de mecânica comprando jipes avariados para reformar e revendê-los, atividade que lhe rendeu grandes lucros. Em pouco tempo já havia montado uma oficina própria e era um mecânico de renome na cidade. Um de seus clientes, Dante de Bartolomeu, foi quem lhe deu o incentivo para que começasse a participar de corridas de automóveis: ofereceu-lhe um Bugatti antigo para que usasse nas corridas(...) !.
In:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Benedicto_Lopes#cite_note-4
Com o Alfa Romeo 8C 2300 Monza acidentado de “Helle” Nice foi por si arranjado e no ano de 1937 participou no Circuito Internacional de Vila real onde na Categoria Corrida onde obteve um honroso terceiro lugar.
A homenagem da sua gente
"(...)…Assim, ontem, dia 30 de julho, a cidade de Campinas reviveu depois de 80 anos, a “Volta do Chapadão” que tanto orgulhou a cidade em 1937. O percurso foi o mesmo! O entusiasmo foi o mesmo, os carros foram os equivalentes ao que a época proporcionava, as roupas dos pilotos foram as mesmas, a alegria do público também foi a mesma…
…mas duas coisas foram maiores que em 1937! O saudosismo e a sensação de “missão cumprida”!"
In:
https://www.maxicar.com.br/2017/08/a-volta-do-chapadao-80-anos-depois-campinas-sp/
e
"(...) A corrida envolveu cinco réplicas idênticas aos automóveis das décadas de 20 e 30, que foram pilotados por aficionados do esporte(...)".
IN:
https://onibusdecampinas.com.br/corrida-de-carros-antigos-atrai-multidao-no-chapadao/
(...) Os carros foram os equivalentes ao que a época proporcionava, as roupas dos pilotos foram as mesmas(...)
"(...) Benedicto Lopes morreu em 8 de agosto de 1989 e, por lei municipal, foi instituído o “Dia do Antigomobilista Benedicto Lopes”, sempre no último domingo de julho(...).
Prova da Categoria Corrida 1937
No início da prova, Manoel de Oliveira
Fotos
Colecção Manuel Dinis
Colecção Elísio Neves
Domingos Campos
Apelidado de "Campineiro Voador”, foi o primeiro brasileiro a correr na Europa.
Benedito Lopes nasceu em 1904, na Rua José de Alencar, Campinas, SP, Brasil. Filho de um maestro e de uma dona de casa começou a trabalhar como mecânico na sua terra natal.
Naquela época, os mecânicos faziam de tudo, motor, transmissão, travões, etc, era muitas vezes o improviso que viabilizava a manutenção dos carros.
Mecânico reconhecido no Rio de Janeiro, tratava na sua oficina vários clientes entre eles Dante de Bartolomeu.
“Um dia, pegou uma carona com meu pai, ficou impressionado com o jeito como ele dirigia e começou a insistir para que tentasse participar de umas corridas"
A primeira participação foi no 2º GP do Rio de Janeiro de 1934, realizado no circuito citadino da Gávea, conhecida como o "Trampolim do Diabo", onde foi obrigado a abandonar a prova devido a problemas mecânicos com um Ford V 8 por ele adaptado.
Benedito ao volante do Ford V8 profundamente alterado.
No ano seguinte com um Ford especial, sofreu um incidente quando liderava a prova (só lhe faltavam 3 voltas para a vitoria), bateu em Felipe Rueda que encontrava atravessado na Avenida Niemeyer , amigo do futuro vencedor, o argentino Ricardo Carú, que pilotava um Fiat, curiosamente o segundo foi Henrique Lehrfeld em Bugatti T37A, seguido de José Almeida Araújo também em Bugatti T37A.
Na prova do Quilometro Lançado entre o Rio e Petropolis, ao volante de um Ford adaptado, obteve a sua primeira vitoria e foi manchete nos jornais ao alcançar a extraordinária velocidade de 172 Km/h , fantástica para a época. Outros triunfos se seguiram, como o circuito do Chapadão, em Campinas, e o da Quinta da Boa Vista, no Rio, até ser convidado pelo Automóvel Clube de Portugal para participar nas corridas nacionais.
Foto: Hellé-Nice (pesquisa web)
No GP de São Paulo a 12 de julho de 1936, beneficiou com a presença dos italianos Carlo Pintacuda e Attilio Marinoni que corriam pela Alfa Romeo e eram coordenados por Enzo Ferrari.
Foi no entanto ensombrada pelo despiste no final da corrida do Alfa azul da antiga dançarina Marriete Hélène Delange – Hellé-Nice – acrobata e dançarina de casino, de 35 anos de idade e hábil piloto de carros de corrida, naquele que foi o maior acidente automobilístico brasileiro.
Entretanto Benedicto compra o Alfa Romeo acidentado e converte-o num extraordinário bólide de corridas com as peças por ela enviadas da Europa.
Orgulhosamente junto do bólide por si reparado.
Em seguida, o piloto mecânico viajou sozinho para as pistas europeias com o renovado Alfa Romeo de 1932, onde ele era o único elemento da equipa.
Benedito Lopes participou nas provas de Vila Real em 1937, onde obteve um honroso 3º. lugar , com o Alfa Romeo 8C 2300 Monza e no Estoril foi segundo , numa prova em que o vencedor foi o centenário cineasta português Manoel de Oliveira ..
Da direita para a esquerda, o brasileiro Benedito Lopes, Edward Rayson, Manoel de Oliveira, Henrique Lehrfeld, com a cruz de Cristo, e Monte Real
fotos Revista Stadiun
A 4 de Julho 1948, no Iº Circuito Cidade de Petrópolis, sagrou-se vencedor com uma Maseratti de 1500.
A sua última participação, já doente, foi em 1954 com 49 anos, no circuito de rua do Maracanã.
Volta a Campinas para tratamento mas, ainda consegue trabalhar numa oficina especializada em Studebaker e, mais tarde na representação da DKW.
Passou o restante da vida de forma modesta em sua cidade natal, onde viria a falecer em 1989
“Sua carreira, no entanto, foi prejudicada pela má sorte e problemas de saúde. Ele morreu pobre, doente e esquecido em Campinas."
“…Ele encerou a sua carreira aos 52 anos. … Estava rico, mas doente”.
Troféus conquistados por Benedicto, guardados pelo filho Fernando e irmã, assim como muitas das fotos.
Benedicto Lopes, negro, brasileiro, piloto de carro. (Publicado na Folha de São Paulo em 16/11/2008).
“E, 70 anos antes de Lewis Hamilton estrear, pode ter havido um negro nas pistas europeias: Benedicto Lopes. Brasileiro.
A incerteza é dos próprios filhos. Que, sem informações precisas sobre os antepassados, não sabem afirmar ao certo se há sangue africano na família.
"Quando falavam que meu pai era negro, ele brincava que era intriga da oposição. Os avôs maternos eram de Portugal, mas do lado paterno tinha uma caboclada. Era uma mistura só... Mas pode escrever que era negro, sim", diz Valéria Lopes Cavallini, filha de Benedicto, morto em 1989, aos 85 anos.”
Porque será que se encontra esquecido?
O repórter Wagner Nogueira encontra uma explicação.
“è que o nosso campeão era mulato, A cor da pele lhe fechava todas as portas,
In
http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/11/personagem-benedito-lopes-ou-benedicto.html
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1611200823.htm
e
http://pandinigp.blogspot.com/2008/11/benedicto-lopes.html#links
Recorte do Jornal Correio Popular, da autoria de Rogério Verzignasse.
2017 Campinas Uma Justa homenagem
A Volta do Chapadão 80 anos depois – Campinas, SP
In:
https://www.maxicar.com.br/2017/08/a-volta-do-chapadao-80-anos-depois-campinas-sp/
e
https://onibusdecampinas.com.br/corrida-de-carros-antigos-atrai-multidao-no-chapadao/
(...) Os carros foram os equivalentes ao que a época proporcionava, as roupas dos pilotos foram as mesmas(...)
"(...) Benedicto Lopes morreu em 8 de agosto de 1989 e, por lei municipal, foi instituído o “Dia do Antigomobilista Benedicto Lopes”, sempre no último domingo de julho(...).
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