Automobília Aveiro 2016 – parte 8
Na Automobilia de Aveiro este ano de 2016 a comemorar a sua 24.ª edição uma novidade interessante
Projeto Carochas de Aveiro
Chassis Tubular
Motor VW tipo 1
Cilindrada 2000
Potencia 150 cv
Velocidade máxima ás 6500rpm 223 km/h
Uma recordação muito boa ..
Um regresso que se saúda , Auto Vintage .
Um belo desportivo muito raro.
Edfor Grand Sport
O Edfor Grand Sport apresentado no Salão Automóvel do Porto em 1937
Um dos mais belos automóveis portugueses, o Edfor Grand Sport foi apresentado no Salão Automóvel do Porto, em Abril de 1937 e desde logo prendeu a atenção pela sua originalidade e grande beleza. Era um belo automóvel, moderno e de produção nacional, numa sequência dos três automóveis de corrida construídos por Eduardo Ferreirinha na EEI (Eduardo Ferreirinha & Irmão) para as provas de automóveis e como não podia deixar de ser os bólides presentes em Vila Real pilotados por Manoel de Oliveira, Giles Holroyd e Alfredo Ribas.
Assim, o Edfor Grand Sport, matricula RP - 10 – 30, veio a Vila Real e pilotado pelo seu construtor foi a estrela ao comandar a prova de Sport durante oito voltas e terminando num honroso 4º lugar.
Um dos exemplares, raro e de elevado valor histórico, o último, continua na posse da família Ferreirinha e é visto em várias manifestações desportivas em Portugal.
A sua classe e elegância continua a espalhar por toda a perte as pequenas multidões que facilmente o rodeiam.
A primeira corrida do Edfor
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/50366.html
O Edfor, no Museu do Caramulo, durante a exposição Automóveis Portugueses em 2009
Caramulo Motor Festival parte 5
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/218899.html
Cascais Classic Motorshow 2014 parte 2
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/310365.html
Características técnicas
Motor: Dianteiro, Ford V8 preparado, 3.622 cc, pistões EFI “a turbulência”; Potência (cv): 90 a 100 cv; Diâmetro x Curso (mm): 77,78 x 92,25;
Transmissão: Traseira; Caixa de três velocidades – 1ª (1:8,22), 80 km/h; 2ª (1:4,68), 125/130 km/h; 3ª (1:3,54), 160 km/h + Marcha atrás;
Travões: De tambor, equipados com alhetas de liga de alumínio de grande diâmetro;
Direção: Equipada com caixa intermédia multiplicadora; Suspensões: Artesanais, de geometria variável, reguláveis; Na Frente tinham molas helicoidais em grupo, reguláveis;
Amortecedores André Telecontrol, reguláveis a partir do “tablier”;
Vel. Máx. 160Km/h;
Peso total :970 Kg;
Preço: 55.000$00 (à época).
Edfor de Manoel de Oliveira
Palmarés Vila Real
1937 4º classificado na categoria corrida
1938 abandonou
A descoberta feita em 1970 por um entusiasta alemão por terras portuguesas em 1979 de um modelo desportivo desconhecido num museu privado na Chamusca (Ribatejo) revelou-se um achado fantástico. Após várias e morosas diligências, os novos proprietários entusiasticamente procederam na Alemanha á sua restauração.
Saber mais:
Die Geschichte des Rennwagens von Manoel de Oliveira
http://www.phg-hh.de/PP_PDF/Portugal_Post/PP32/s_pp32_oliveiraD.html
Palma V Fórmula V
Circuito Vila do Conde Revival 2010 Fórmulas
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/58022.html
Circuito Vila do Conde Revival 2010 Memorial Luís Fernandes Revival
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/61253.html
Cascais Classic Motorshow 2013 parte 2
Palma V, um bólide de fabrico nacional, da Fórmula V e pilotado por Manuel Nogueira Pinto e Luís Fernandes.
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/214865.html
Lotus MK VI MG "O Aranhiço"
Um Automóvel Português com História, o qual terá tido duas carroçarias idealizado por Mário de Jesus para o chassis Lotus MK VI de Eduardo Nunes de Carvalho.
”The interesting bit for me is the rear suspension: the top A-frame and twin short radius rods were only used on three cars that I know about and two of them were Peter Gammon's. The other car, built about the same time as yours, was chassis 71 - with a lightweight rear end which the Portuguese chassis doesn't have. I need to do a bit more research on this but Joaquim's chassis may be another Gammon one.”
Isep Barchetta 00
Não é muitas vezes que deparamos com novos automóveis de corrida e muito menos projectados e construídos em Portugal.
Foi com grande surpresa que vi o novo protótipo, o Barchetta 00 a ser apresentado ao público no seu lugar de eleição, um circuito, em seu pleno funcionamento. Esta estreia coube ao Circuito da Boavista durante a realização da prova do Campeonato do Mundo de Turismo WTCC 2011.
Só tive pena de não o ver a dar uma voltinha na pista citadina, como bem merecia.
BARCHETTA – ISEP
No Boletim Informativo nº6 / 2008 do Instituto Superior de Engenharia do Porto
podia ler-se:
A NOSSA TECNOLOGIA ISEP.BI
BARCHETTA
NOVO PROJECTO ISEP/MUNDAUTO
QUASE PRONTO PARA COMPETIR
Chama-se Barchetta e é um automóvel de competição de dois lugares, mais leve e mais rápido do que o vencedor Fiat Uno 45. A nova criação do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia do Porto foi concebida para ser ela própria a origem de um novo troféu de competição. O desafio está lançado, os parceiros convencidos e o novo automóvel quase apto para correr nas pistas.
É mais um exemplo da cooperação entre docentes, alunos e empresas.
A ideia surgiu no final de um treino do Team ISEP/Mundauto para oChallenge Desafio Único no circuito de Braga, no final do ano passado.
Hoje, a Barchetta é um protótipo real quase pronto para ser experimentado.
O ambicioso projecto de uma equipa que envolve o Departamento de Engenharia Mecânica do ISEP e a empresa Mundauto, liderada por
Luis Miranda Torres (ISEP) e José Leite (Mundauto), envolveu directamente, até à data, sete alunos do curso de Engenharia Mecânica.
Esta equipa conta ainda com a colaboração das empresas Alto-Perfis Pultrudidos Lda, BP Portugal SA, Interescape Lda e DBE Suspension Engineering.
Para Luís Miranda Torres, a Barchetta é, antes de mais, um exercício de integração e aplicação de conhecimentos de engenharia, no qual os alunos têm a oportunidade de trabalhar num cenário real. Mas a ambição vai mais além. Para além deste exercício, temos como objectivo homologar a Barchetta para uma competição do
Campeonato Nacional de Velocidade, criando um troféu de baixocusto, que se pode posicionar entre o Challenge Desafio Único e as restantes categorias existentes no panorama do Nacional de Velocidade, acrescenta o docente.
Neste momento, a equipa criadora da Barchetta encontra-se a desenvolver uma segunda versão do chassis, corrigindo alguns pontos em conformidade com a regulamentação da Fédération Internationale de LAutomobile (FIA) e da Federação Portuguesa de Automobilismoe Karting (FPAK).
A nova versão do chassis terá um novo desenho dos berços frontal e traseiro e uma solução mais evoluída no que diz respeito às suspensões, explica Luís Miranda Torres. Estas correcções, segundo o engenheiro, vão servir para uma homologação do automóvel para as futuras provas.
Depois do desenvolvimento desta segunda versão do chassis, segue-se a sua construção, acertos de pormenor na carroçaria, montagem de todos os componentes mecânicos, testes e instrução do processo de homologação e, depois sim, a Barchetta estará pronta para correr em cenários de verdadeira competição.
Dado que o objectivo último da Barchetta é a criação de um troféu de baixo custo, que se posicione entre o Desafio Único e as provas situadas nos escalões superiores, Luís Miranda Torres explica que o projecto tem sido desenvolvido de forma a permitir que este carro de corrida possa ser adquirido em kit e construído pelas equipas concorrentes de acordo com instruções de montagem, respeitando os regulamentos aplicáveis.
A técnica da engenharia
A construção da Barchetta integra dois tipos de elementos: uns reciclados e outros criados especificamente para este projecto. O chassis tubular em aço, incluindo os braços de suspensão, a carroçaria em fibra de vidro, o conjunto de pedais e o depósito de gasolina foi,segundo o docente responsável, concebido especialmente para a Barchetta. Os restantes componentes mecânicos são provenientes de automóveis usados sem valor comercial, neste caso, o Fiat Uno 45, entre eles o motor, a caixa de velocidades, a caixa de direcção, as mangas de eixo e os discos de travão.
Em termos técnicos, a Barchetta é um carro de corrida aberto com um chassis tubular que se insere na categoria II (automóveis decompetição), grupo E (fórmula livre) e classe 5 (até 1000 c.c.). Tem uma carroçaria em fibra de vidro, motor central de origem FIAT (modelo Uno 45), tracção traseira, travões de disco nas quatro rodas e suspensões com triângulos sobrepostos.
Tal como Luis Miranda Torres explicou ao ISEP.BI, a Barchetta é um carro de corrida para circuitos e rampas que usa a mesma mecânica dos modelos intervenientes no Challenge Desafio Único. A diferença está nos materiais usados na construção, sendo de esperar que o tempo por volta, em qualquer circuito, seja significativamente mais baixo do que o conseguido pelos melhores Fiat Uno, uma vez que é mais leve cerca de 200 kg, possui um centro de gravidade e uma distribuição de pesos mais favorável, para além de permitir mais afinações da geometria de suspensões, explicou o engenheiro.
Investigação fundamental para o desenvolvimento do ISEP
Para Luís Miranda Torres, todas as iniciativas e projectos ligados à investigação são fundamentais dado que promovem a aplicação de conhecimentos num cenário real e contribuem para o desenvolvimento da cultura técnica dos alunos. Além disso, promovem o desenvolvimento de uma visão integrada dos problemas, facto que é, para o engenheiro, fundamental no exercício de qualquer actividade de engenharia. Projectos como a Barchetta contribuem também para o desenvolvimento das suas capacidades de trabalho em equipa.
Outro aspecto importante é o facto de os alunos desenvolverem trabalho em colaboração com empresas, potenciando a sua colocação mercado de trabalho, como aliás tem acontecido, acrescenta odocente.
No Departamento de Engenharia Mecânica, a satisfação pelo sucesso da Barchetta é geral. Quanto a novos projectos, Luís Miranda Torres confessa que ideias não faltam, no entanto, é necessário concluir os projectos que estão a decorrer e depois partir para novos desafios.
Entretanto...
Começaram os testes do Projecto Barchetta 00
No início do mês de Agosto teve início o programa de desenvolvimento da Barchetta do ISEP no circuito Vasco Sameiro. Com o apoio do KIB/CAM, a pista de Braga, que reúne características muito interessantes para a realização dos testes dinâmicos, passou a ser o circuito oficial de desenvolvimento deste carro, o que permitirá chegar à fase da sua homologação, para provas de velocidade.
Pedro Matos, o responsável pelo desenvolvimento em pista do carro, registou tempos por volta muito próximos de 1 minuto e 40 segundos, o que deixou toda a equipa muito satisfeita.
Os FAP “Fiat-Adler-Palhinhas” de Fernando Palhinhas
Durante a visita à Feira de Automobilia, na Boavista deparei com um Singer Junior com aquela traseira em forma de barco, imediatamente vieram-me à memória as palavras do seu proprietário no Palácio de Mateus, quando em 1977 me disse ser o carro vencedor do 1º Circuito de Boavista, no longínquo ano de 1931.
Singer Júnior Sport Boat-tail “traseira em forma de barco” de 1930
Há volta uns painéis retratavam uma marca de automóveis FAP, da qual somente recordo a sublime fachada da Garagem Palhinhas.
Foi neste cenário que decorreu a original apresentação do livro
" Os automóveis FAP de Fernando Palhinhas"
mais um excelente livro de José Barros Rodrigues onde ficamos a conhecer tudo sobre os carros produzidos por Fernando Palhinhas 'pai' vencedor do único circuito de Trás -os-Montes, em 1925.
FAP são as iniciais de Fiat-Adler-Palhinhas uma das marcas que mais notoriedade conquistou no início dos anos 50ª, com a transformação do velho Adler, do qual conservou a carroçaria em 1950, no ano seguinte já corria com três automóveis
Inúmeros sucessos, onde o mais importante foi certamente o conquistado por Abílio de Barros, o piloto FAP com mais vitórias à geral, bateu Corte - Real Pereira no Grande Prémio do Jubileu do ACP a 26 de Julho de 1953, naquela que foi uma espécie de vingança de sobre o Alda e o seu piloto que haviam vencido a I Taça Cidade do Porto, na Boavista.
O somatório de todas as participações de todos os concorrentes da marca corresponde a 75 resultados, dos quais 21 – quase um terço – são vitórias, à geral ou à classe. No estrangeiro podemos contar com vitórias no Rali a Vigo, em 1951, Circuito de Tanger, em 1954 e Circuito de Agadir, em 1955.
Para saber mais:
Passado e futuro
Saída de uma “velha senhora”
O Ford T voltou a subir a rampa
Um carro muito económico concebido por portugueses.
Protótipo XCO 1i
Protótipo XC 20i
O carro bateu o recorde Ibérico de maior distância percorrida com um litro de combustível
A equipa Eco Veículo participou na Shell Eco-marathon Youth Challenge UK 2010, que decorreu nos dias 29 e 30 de Junho no Rockingham Motor Speedway, no Reino Unido, e contou com a participação de 52 equipas.
A equipa conseguiu um desempenho equivalente a 2427 quilómetros percorridos com um litro de gasolina sem chumbo 95.
Com este resultado, a equipa obteve o 1.º lugar da sua categoria, o 2.º lugar da classificação geral e estabeleceu um novo recorde ibérico.
A prova foi vencida pela equipa TIM 05 (UPS-INSA) que bateu o recorde do mundo de veículos movidos a etanol com 3351 km/L.
in
http://www.ecoveiculo.com/pt/index.html
Um automóvel artesanal
locost seven
AP Garage
Apresentação do Sevenesco
Amadeu Pires, o seu construtor, explica passo a passo a sua construção.
1. Este projecto, conhecido por Locost, baseia-se no livro "Build your own sports car..." de Ron Champion, onde se mostra como se pode construir uma réplica do famosoLotus Seven com pouco dinheiro e a partir da mecânica de um carro usado.
Neste caso utilizei um Toyota Corolla 1200 de 1977.
In
http://www.viseudesign.com/Sevenesque.htm
IPA 300 1958 - Fabrico Nacional - Porto de Mós
Um em bom estado, o outro não.
O IPA de um modo geral pode ser considerado como uma evolução do Lusito, no qual foram aplicadas as ideias principais, iniciadas certamente na sequência do auxílio prestado pelo Engº Monteiro Conceição, na sua oficina de metalomecânica, em Porto de Mós, aquando de uma pequena avaria surgida durante uma viagem do pequeno protótipo, em 1954.
Destinado a motorizar uma pequena família e alguma bagagem, é um automóvel novo do qual foram construídos e desenvolvidos dois protótipos, um 2+2 o DD-85-80 e um belo coupé o BD-94-94.
O motor escolhido foi o British Anzani de 2 cilindros , 2 tempos e 15 cv, que equipava os pequenos automóveis comerciais ingleses Astra.
O IPA 300, era um elegante coupé apresentado na Feira das Industrias Portuguesas em1958, era a estrela do certame, que contou com a presença de Presidente da Republica General Craveiro Lopes e de Marcelo Caetano.
O 2+2 foi entretanto acabado e também recebeu o livrete provisório para circulação e experiencias.
A licença de fabricação em serie nunca seria emitida, uma vez que já se pensava na montagem no nosso pais de veículos em Kit CKD (completly knocked down) provenientes de outros países.
Um belo exemplar do nosso parque automóvel
O coupé
O IPA 300 no Museu do Caramulo, durante a exposição Automóveis Portugueses.
O 2+2
Num trabalho de divulgação do Museu do Caramulo, na AutoClássico Porto 2009, Patricio Patrício Gouveia conversava com os visitantes que por lá apareciam e pretendiam as mais diversas informações.
IPA Fabrico Nacional Porto de Mós
Saber mais
Auto Foco nº 514 de 28 de Janeiro de 2010
O artigo em duas paginas intitulado a “A efémera estrela da industria nacional “ como sempre assinada por José Barros Rodrigues
O livro Automóveis Portugueses, editado pelo Museu do Caramulo, amplamente ilustrado com fotografias da época.
Uma oportuna actualização
As variantes planeadas para a gama IPA
O descapotável e o familiar 325.
In Auto Foco nº 528 de 6 de Maio de 6 de Maio de 2010
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