José Pereira
“O José Pereira
Quem o viu correr nos anos 80 em 50 cc e 80 cc, diz ele que era imbatível “
É a capa da revista Só Clássicas onde se encontra a entrevista a José Pereira
“(…)A licença desportiva
Em 1975, com 14 anos, dois anos antes do que era possível na altura, Zé conseguiu a sua primeira licença desportiva! Entre os serviços da oficina do pai incluía-se o tratar das cartas de condução municipais, para veículos ate 50cc. A única coisa que era necessária era o BI da pessoa, duas fotos “photomaton”, e os 80 escudos da praxe. Arriscamos, diz ele, mas lá na camara ninguém deu por nada e lá veio a minha carta de condução. Com ela na mão, foi só pedir a licença desportiva e já está! (…)
In: Só Clássicas nº 38 de 2014
Por Vila Real foi assim:
1978 Agrupamento A
4º José Pereira
1980 50 Internacional
10º Flandria
1980
50 racing
1º Racing Vicente
1981
50 cc
1º
50cc Campeonato da Europa
3º
1984
80cc José Pereira Kreidler fez o melhor tempo nos treinos mas a bomba de água impediu-o de fazer a prova.
1985 em 250 racing fez a volta mais rápida e foi o vencedor
1986 250 racing Yamaha
1986 também em 250 racing fez a volta mais rápida, mas, abandonou depois de comandar a prova . O recorde continua a ser o seu mas não baixou o obtido no ano anterior
1987 troféu Lubritex onde venceu as duas corridas
1989 é segundo em 80 livre com uma Casal
1990
Em 125 livre foi o vencedor com uma Aprilia
1991 nas Superbikes foi segundo na primeira manga e terceiro na segunda manga.
Volta em 1993 a Vila Real para inaugurar o novo circuito de Vila Real com uma Yamaha YZF mas não foi bem sucedido. Ma primeira manga partiu algo. E na segunda manga, depois de a comandar, abandona também com problemas mecânicos.
26º Circuito Internacional de Vila Real 84
"(...)Vou falar-lhes de um Reino Maravilhoso.
Embora haja muita gente que diz que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.
O meu, o nosso Reino, que é preciso ver e sentir assim, não só existe, como é dos mais belos de que há memória na terra.
Senão reparem.
Fica ele no alto de Portugal, como os ninhos ficam no alto das árvores, para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos.
Quem vai de cá , cá de baixo, se realmente é capaz e gosta de ninhos, tem de subir, subir, até chegar ao alto, lá onde não acaba a ilusão, porque começa o Sonho.
Vê-se primeiro um mar de pedra, vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas numa força desmedida pela palavra rija de um Deus de terra, tudo parado e mudo. Apenas se move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora.
De repente rasga o silêncio da penedia uma voz assim:
- Para cá do Marão, mandam os que cá estão!...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que magia se apodera de nós?
Mas ainda os olhos interrogam as fragas e já a voz terrosa ordena:
- Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.(...)"
In
Um Reino Maravilhoso
(Trás-os-Montes)
Miguel Torga
Mocar racing Team
da esquerda para a direita o Alfa Romeo de Sá Nogueira e Rufino fontes
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. 26º Circuito Internaciona...