A ler a Topos & Clássicos de Fevereiro
A segunda parte do artigo de José Mota Freitas n Revista Topos & Clássicos nº 237 sobre o Lancia Rally 037 e onde podemos recordar a vitória de António Rodrigues no Circuito de Vila Real em 1984.
“ … (Estreou um novo tipo de pneus Pirrell Y45, montados em jantes de 18 polegadas. Era finalmente uma mistura adaptada a circuitos.)…”
E recordar um dos meus ídolos Carlos Gaspar.
Lancia 037 de António Rodrigues
Na Topos & Clássicos de Janeiro
A história de uma máquina infernal, antes de chegar a Vila Real...
Por José Mota Freitas
O duelo de Taveira e Silva
Na Topos & Clássicos de Abril de 2018
BMW M1 em Portugal
" (...) Para evitar um desfile de de meia duzia de carros no longo traçado da pista, a organização resolveu, e muito bem, juntar os carros do Agrupamento B (que eram apenas seis) com os do grupo N.
(...) A partida do Agrupamento B tambem não correu nada bem.(...)"
José Mota Freitas in Topos & Clássicos nº 204
Prova dos grupos N e B
Uma prova com poucos concorrentes e necessária junção do grupo N e B, não era bem vista pela grande diferença de andamentos.
A equipa Alfa Romeo no campeonato nacional de velocidade de 1984 com Bernardo Sá Nogueira com o GTV6 de grupo N. à esquerda, a seu lado o campeão nacional em titulo Rufino Fontes com o grupo A. Patrese e Cheever defendiam a marca na F1.e no europeu de turismo este mesmo carro defende o titulo europeu com Drovandi e Lella Lombardi.
As esperanças de ver um vila-realense no pódio eram grandes, principalmente depois de António Taveira ter obtido o melhor tempo durante os treinos em 2. 44.39 s superiorizando-se assim a Mário Silva também em BMW M 1.
Na linha de partida, António Taveira é o único que não consegue arrancar e pouco depois da nova partida despista-se na Timpeira …
Entretanto Mário Silva ( BMW M 1) e António Rodrigues (Lancia Rallye 037) iniciam o percurso até a linha de chegada e conquistar o primeiro e segundo lugar da geral.
Araújo Pereira passa ...
26º Circuito Internacional de Vila Real 84
"(...)Vou falar-lhes de um Reino Maravilhoso.
Embora haja muita gente que diz que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.
O meu, o nosso Reino, que é preciso ver e sentir assim, não só existe, como é dos mais belos de que há memória na terra.
Senão reparem.
Fica ele no alto de Portugal, como os ninhos ficam no alto das árvores, para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos.
Quem vai de cá , cá de baixo, se realmente é capaz e gosta de ninhos, tem de subir, subir, até chegar ao alto, lá onde não acaba a ilusão, porque começa o Sonho.
Vê-se primeiro um mar de pedra, vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas numa força desmedida pela palavra rija de um Deus de terra, tudo parado e mudo. Apenas se move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora.
De repente rasga o silêncio da penedia uma voz assim:
- Para cá do Marão, mandam os que cá estão!...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que magia se apodera de nós?
Mas ainda os olhos interrogam as fragas e já a voz terrosa ordena:
- Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.(...)"
In
Um Reino Maravilhoso
(Trás-os-Montes)
Miguel Torga
Mocar racing Team
da esquerda para a direita o Alfa Romeo de Sá Nogueira e Rufino fontes
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