Uma surpresa, o Datsun 1200 de Kiko Ribeiro da Silva Vila Real 1972
“(…) Moutinho relembra qual o favorito do seu amigo: “Vila Real. Quanto a essa matéria, julgo que todos os pilotos que lá correram pensarão o mesmo. Pista onde não havias lugar para meninos”, por seu turno, Henrique Nogueira Rodrigues, um dos sobrinhos de Kiko, confirma a afirmação de Moutinho. “O traçado de vila Real era a predilecção do meu tio. Alias, ele referia, Vila Real apenas como `O circuito`, Para ele era o melhor de todos”.
Do livro
Kiko Ribeiro da Silva
A Historia incompleta de um grande piloto
Ricardo Grilo
E hoje em conversa este episódio foi confirmado e recordada aquela prova onde a chuva e o vento alagaram a pista e como escreveu Ricardo Grilo “Aproveitando o piso molhado para compensar a falta de potencia do Datsun , Kiko envolveu-se em luta com os BMW de Pedro Rasteiro e Mário de Figueiredo”.
XVI Passeio Aleu 2014
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/xvi-passeio-aleu-2014-273794
XVI Passeio Aleu 2014 parte 2
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/xvi-passeio-aleu-2014-parte-2-274043
XVI Passeio Aleu 2014 parte 4
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/xvi-passeio-aleu-2014-parte-4-274621
BMW 2002 Tii Carlos Santos Vila Real
Uma bonita miniatura da Trofeu e que veio de Aveiro comigo.
Uma bela recordação da uma prova realizada debaixo um temporal, numa das poucas corridas em que a chuva dominou e uma gripe começou…
Ernesto Neves foi o vencedor da prova de Grupo 1 com o Chevrolet Camaro seguido de Carlos Santos com o BMW 2002 Tii.
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/tag/1972+19%C2%BA+circuito+vila+real+t+especial
O Historico BMW 2002 Ti de Artur Santos, está de volta, pelas mãos de Nuno Soares
Artur Santos participou pela primeira vez no Circuito de Vila Real em 1969 com um Austin Cooper S, no ano seguinte volta a Vila Real, fazendo equipa com Miguel Correia no Lancia Fúlvia HF.
A prova de Turismo de Série de1972 foi disputada naquela tarde chuvosa, que inundou Vila Real, mas mesmo assim, Artur Santos foi 7º com o B M W 2002 Ti depois de fazer as 19 voltas em 1h 09m 08,86s à media de 114,168
O histórico automóvel foi recuperado por Nuno Soares que com ele habitualmente participa em encontros e passeios de clássicos.
Topos e Clássicos Outubro de 2012
Quarenta e um anos depois o reencontro de Artur Santos com o BMW 2002 TI que tantas alegrias proporcionou nas provas desportivas em que participou. Vila Real, Vila do Conde ,
Rallye TAP 1973 - Artur Santos / Aragão Teixeira, foram palco de diversos desafios e emúneras recordações.
In
Prenda de Natal 2012
Na manhã do dia de Natal lá fui como sempre junto do presépio á procura da minha prenda e lá estava…
Abri e gostei, imediatamente procurei a presença em Vila Real de Clemente Ribeiro da Silva que se encontrava inscrito com os automóveis do momento e entre os quais havia uma grande rivalidade.
O andamento dos automóveis do Troféu Datsun já era conhecido desde o ano anterior, mas a sua estreia em Vila Real era aguardada com muita expectativa.
E lá estão as belas fotografias dos automóveis do Team Dalva
Assim, em 1972 foi a vez do Datsun 1200 GX inscrito em Grupo 1
Uma foto dos treinos contrasta com a da prova efectuada com muita chuva em que terminou em décimo primeiro depois de “Alan Jones” , também em Datsun.
No ano seguinte, 1973 foi a vez do Toyota Corolla 1200 S KE20 também do Team Dalva mas, um acidente na 3ª volta comprometeu as suas espectativas enquanto o seu colega de equipa Miguel Sottomyor já tinha abandonado na volta anterior.
Saber mais:
http://www.kikoribeirodasilva.com/
Vila Real corrida de Grupo 1
Os treinos de grupo 1 na sexta-feira foram disputados com o habitual tempo seco e que proporcionou a sete pilotos baterem o recorde da pista. No dia da prova um terrível temporal “chuva constante e fortes rajadas de vento, inundaram e sujaram a pista ” e quase impediram que as provas se realizassem.
Nos treinos
Início da prova de grupo 1
Kiko ao volante do Datsun 1200
Fotos revista Autódromo
Recordando o Circuito Internacional de Vila Real em 1972, em dia de chuva.
Provas inesquecíveis, essas realizadas em 1972 e ainda muitos se lembram dos abrigos improvisados, das constipações e do Cegripe então usado.
Assim na sesta feira, os treinos grupo 1 foram disputados com o habitual tempo seco e que proporcionou a sete pilotos baterem o recorde da pista. No dia da prova um terrível temporal “chuva constante e fortes rajadas de vento, inundaram e sujaram a pista ” e quase impediram que as provas se realizassem.
Antes realizaram-se os treinos da Formula Ford e V, mas com um tempo muito quente e nuvens já muito ameaçadoras.
Enquanto não era dada a partida, os mecânicos procuravam equipar os automóveis com os pneus mais adequados ao estado da pista.
À ultima hora o carro Nº. 27 de Araújo Cabral, foi para Christian Melville, este com o 3º melhor tempo, estava impedido de alinhar, devido ao espectacular acidente junto das bombas da gasolina que ficaram a ser conhecidas pelo seu apelido. Teve de ocupar o último lugar da grelha de partida, mas no final chegou em 3º.
Nos grupos 3,4 e 5 os treinos de sexta permitiram a muitos pilotos não efectuar os treinos de Sábado, pois o estado do tempo e a pista a isso o aconselhava, o que não aconteceu aos pilotos da Ecurie Bonnier, Elford, Swietlick, Bragation e M A. Cabral, encontraram os seus carros fechados e indisponíveis, devido à ausência em parte incerta dos mecânicos.
A chuva e os atrasos continuavam, mas ainda faltava iniciar a última prova. Marcada para as 19h15m, somente ás 20h30m, passam os primeiros classificados pela linha de partida.
1º Mesia 2º Cabral 3º Sá Nogueira
2º volta
1º Cabral 2º Mesia 3º Sá Nogueira
Na 3ª volta, o carro bastante atrasado já falhava muito e Nicha é obrigado a desistir.
Os mecânicos não contavam com a chuva e da consequente necessidade de ter os limpa pára-brisas a funcionar e de uma bateria de maior capacidade instalada.
E nós assistimos a um empolgante final nocturno entre Mesia e Gonçalves “Capri RS e 1275GT” de faróis acesos, eram já perto da 10 horas da noite.
No dia seguinte voltamos ao Verão e a ver uma grelha de partida muito invulgar. Era o resultado dos dois dias de treinos. A pole obtida na Sexta, vai para Carlos Gaspar, enquanto a de a de Nicha obtida nos treinos aquáticos de Sábado, somente lhe dará direito a um lugar na 8º linha de partida, mas mesmo assim termina no 4 lugar, atrás de Gaspar ambos em Lola perante um vencedor que não sabia que tinha ganho, Swietlick.
Fotos revista Autódromo (Ricardo Duarte Kadypress)
XIX Circuito Internacional de Vila Real 1972
IMAGENS QUE FICAM
A BRILHAR…
NAS “BOXES” …
HÁ LUZ – BELEZA E
CALOR
Uma excelente lista de inscritos mostrava a vitalidade do grupo 1 em 1972.
Alfa Romeo, BMW e Chevrolet Camaro eram os outsiders para um grupo de pilotos muito empenhado neste campeonato.
O Team Trevauto inscreveu os BMW 2002 Tii para Carlos Santos, Nicha Cabral e Christian Melville.
A Mocar também inscreveu os Alfa Romeo 2000 GTV para Bernardo Sá Nogueira, Jorge Ribeiro de Sousa, Lumaro e Miguel de Lacerda.
O Team Palma dispunha do Chevrolet Camaro para Ernesto Neves.
Extracto do regulamento
TAÇA AUTOMOVEL CLUB DE PORTUGAL
Para o grupo 1 – automóveis de turismo
Com 20 voltas ao percurso, num total de 138.5 Km. Este grupo dividir-se-á nas seguintes classes:
1ª classe – cilindrada inferior ou igual a 1150 c.c.
2ª classe – cilindrada superior a 1150 c.c. e inferior ou igual a 1300 c.c.
3ª classe – cilindrada superior a 1300 c.c. e inferior ou igual a 1600 c.c.
4ª classe – cilindrada superior a a 1600 c.c.
XIX Circuito Internacional de Vila Real 1972
“FLACHES” …SEM LEGENDA
BOLIDS DIABOLICOS…
QUE PASSAM JNTO ÀS BOXES…
COM DESEJO DE PARAR…
Na grelha de partida A. Santos Mendonça aguarda o início da prova em 1971.
Mais uma corrida que ira ser disputada em simultâneo pelos automóveis de corrida da fórmula Ford e da fórmula V devido ao baixo número de inscritos em ambas as categorias.
“(…)D)TAÇA AURELIANO BARRIGAS
Para automóveis da Fórmula V e Formula Ford
Para automóveis de Formulas V e Ford, a que se reporta a alínea D), são os definidos no Regulamento Nacional de Fórmula V e no Regulamento Nacional de Fórmula Ford.(…)”
XIX Circuito Internacional de Vila Real 1972
OS CAROLAS DAS CORRIDAS
Aqueles que nos dias das CORRIDAS, procuram para as ver (ou não ver) o lugar que mais lhe agrada, quer nas bancadas da META, quer em qualquer das sombras, ou lugar ao sol, nas margens do percurso, associando à ideia do espectáculo, à ideia de uma boa MERENDA; aqueles que vêem as corridas mais como um acontecimento mundano banal, não dando conta do espirito competitivo que as caracteriza; e ainda aqueles que as encaram como uma espécie de Carnaval, classificativo que ouvimos a alguém que declarou interessar-lhe secundariamente a feição desportiva da luta travada; aqueles a quem interessa principalmente e quase exclusivamente a paisagem humana rica de cor e movimento que então se disfruta – a todas estas pessoas perguntamos se têm um só pensamento, perdem algum tempo, mínimo que seja, a avaliar o esforço que os seus organizadores são obrigados a disperder; os riscos que correm, os problemas que se lhes levantam e as preocupações que cercam o seu trabalho, cujo êxito começa por depender, em primeiro lugar, das condições atmosféricas?
Serão muitas as pessoas que pensam nisso e se solidarizam e apoiam, ao menos moralmente, o reduzido número de CAROLAS que chamaram a si a pesada tarefa de organizar e promovera realização de tão belo como arriscado espectáculo?
Responda quem tiver coragem para o fazer.
É um espectáculo que todos querem gozar sem a mínima preocupação, inclusive a de dar o seu pequeno contributo financeiro, esquecendo-se dos sérios compromissos que é preciso assumir e os pesados encargos que é forçoso satisfazer – posição que só a carolice de alguns aceita tão audaciosamente.
Quando pensamos no estado de espirito que as perspectivas das mas condições meteorológicas criam ou podem criar nos responsáveis pelo acontecimento, responsabilidade que voluntariamente assumiram sem outra compensação que não seja a alegria de engrandecer Vila Real, chamando para a risonha Princesa do Corgo as ostenções do mundo desportivo, gastando para tanto o seu tempo, as suas energias e quantas vezes o seu dinheiro – quando isto acontece, aumenta em nós a admiração que nutrimos por estes CAROLAS sem a dedicação dos quais não era possível a concretização de tão espectacular acontecimento.
Quis a natureza dar a esta terra esta bela pista que FAZ FERRO aos que querem deslocar para o Sul, para si, o centro natural de tais actividades, procurando escabichar deficiências e descobrir insuficiências que minimizem as suas excepcionais características para prélios internacionais justificando assim a deslocação da MECA do desporto Automobilístico…
Defendemo-nos de manobras RAPACES e criticas injustas por nem sempre bem intencionadas, é obrigação de todos nós, como ? apoiando os que se batem denodadamente por sua DAMA – OS CAROLAS DAS CORRIDAS, todos nós os que bebemos este Sol e respiramos este ar fresco da Serra que nos enrijece a têmpera e nos manda lutar obedecendo ao principio de que MAIS VALE MORRER COM HONRA, DO QUE VIVER SEM ELA, desportivamente falando…
Neste momento, lembramo-nos da resposta que o INTERPRETE deu ao Maniputo, juiz dos pequenos delitos, quando estava a julgar o indígena delinquente - ATÉ AGORA NÃO DISSE NADA… SÓ FALOU…
E a fechar parafraseando a histórica expressão: CAROLAS DAS CORRIDAS! Vila Real Honrai… que Vila Real vos comtempla…
A. Ferreira Setas
In Programa das corridas de Vila Real 1972
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