Manuel Martins Teixeira na sua passagem pelo Circuito Internacional de Vila Real
a 2019
António Manuel Martins Teixeira
1971
Classificação Turismo Gr 1 e Gr 2
11º Manuel Martins Teixeira
1972
TURISMO ESPECIAL - Grupo 2
10º Austin Cooper S
1980
AUTOMÓVEIS DA CATEGORIA B:
9º Manuel Martins Teixeira Austin Cooper S 3º 2
Até um dia.
O outro Ford Escort Twin Cam do Team Palma, também por cá anda
Ford Escort Twin Cam do Team Palma - António Peixinho e Francisco Santos
Em Vila Real o outro Escort TC do Team Palma foi pilotado por António Peixinho que obteve o melhor tempo para iniciar a prova.
No final da corrida de 1969 o Ford Escort Twin Cam de António Peixinho foi 9º.
No ano seguinte, os dois carros do grupo 2 do Team Palma voltam a Vila Real agora para Ernesto Neves e Francisco Santos que entretanto o adquiriu, pintou o capô de preto e mudou a injecção para carburadores.
Nos treinos, Francisco Santos obteve o terceiro melhor tempo e na corrida volta a ser 2º da geral, depois de Ernesto Neves, o vencedor.
Em 1971, Francisco Santos, altera o visual do carro para branco e preto (as cores que utiliza actualmente) e com o patrocínio do Ritz volta a Vila Real, onde é novamente 2º, atrás de Jorge de Bagration em Ford Capri 2300 GT.
Em 1972 Domingos de Sá Nogueira também participa com o carro, agora com novas cores, consegue o terceiro melhor tempo, mas abandona na 9ª volta depois de a comandar.
Visto novamente em Vila Real durante o Revival de 2004
Voltou a Vila Real para a exposição no Centro Comercial - Expo Circuito - Julho 2009
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/2009/07/?page=2
Circuito Vila do Conde Revival 2010
XVIII Circuito Internacional de Vila Real 1971
Grupo 2 – automóveis de Turismo Especial
TAÇA AUTOMOVEL CLUB DE PORTUGAL
Recorrendo ao Jornal Motor, na sua habitual antevisão de 1 de Julho de 1971 no "Suplemento especial com tudo sobre a corrida transmontana".
A prova de grupo 2, conta com pelo menos 11 inscritos, dos quais os favoritos serão o Príncipe Jorge de Bragation com um Ford Capri e o alemão Dieter Frohlich em Opel Commodore preparado pela Steinmetz, conhecidos entre nós principalmente através revista Sport Auto e Auto Motor und Sport.
Auto Motor und Sport 26/1971 Opel Commodore 2800 S von Steinmetz
XVIII Circuito Internacional de Vila Real 1971
Recorrendo ao Jornal Motor Nº 397 1 de Julho de 1971 para ver as máquinas da altura.
Grupo 1 – automóveis de Turismo de Série
TAÇA COMISSÃO REGIONAL DE TURISMO DA SERRA DO MARÃO
Com 13 concorrentes inscritos a prova de Grupo 1 será um duelo entre os BMW com os Austin e o Morris Cooper S sempre à espreita de um deslise para alcançarem um bom lugar, onde o Capri terá um lugar de destaque.
Extracto do regulamento
“§ - A comissão organizadora e o Júri da Prova reservam-se o direito de não realizar qualquer das corridas previstas neste Artigo, cujo numero de concorrentes, à data do fecho das inscrições , não atinja o mínimo estabelecido para que a mesma corrida possa pontuar para o campeonato Nacional de Velocidade. No respectivo agrupamento. “
XVIII Circuito Internacional de Vila Real 1971
“A palavra circuito
Que é um circuito? Volta, rodeio, sucessão de fenómenos periódicos. Também pode entender-se muito simplesmente como uma circunferência – curva plana e fechada, com todos os pontos equidistantes dum ponto interior chamado centro. Ou percurso fechado por onde passa uma corrente eléctrica. Ou ainda, mais subtilmente: linha que limita inteiramente uma superfície, Mas isto não diz nada, ou pouco diz, porque vale o que valem as palavras armazenadas num dicionário, no silêncio das suas prateleiras. Puro rosto insignificativo. As palavras só significam realmente, articulando-se com outras palavras, valendo pois o que valeram os nexos que lhes atribuímos. Circuito é uma forma que em si nada significa, pois o que verdadeiramente significa é a relação que a palavra estabelece com outra ou outras no contesto frásico. Se eu disser circuito, ninguém fica a conhecer o meu pensamento, mas uma forma do meu pensamento; mas quando eu digo Circuito de Vila Real toda a gente me entende, pois a forma preencheu-se, animou-se, começou a viver.
Vamos mais longe; a palavra circuito é passível de múltiplos significados, funcionando como imagem daquilo que o homem livre e intencionalmente intender. Rimbaud dizia que para ser poeta trabalhava no sentido de se tornar vidente. Em cada um de nós habita um poeta, quando somos verdadeiramente videntes. Ninguém nos impedirá de ver um circuito no espaço ou no tempo, nas ervas do sol. Qualquer pessoa aceita que possamos imaginar um circuito no espaço como em qualquer das zonas que o compõem: um circuito azul ou um circuito de fogo, percorridos simplesmente pela sua cor ou por um ser tão estranho como a aranha da Poe. Não é tão fácil idealizar um circuito no tempo, a menos que voltemos ás velhas concepções gregas ou à teoria de Nietzsche sobre o eterno retorno. Se pensarmos, todavia, no ciclo ou circuito das quatro equações tudo se torna mais simples. Mas nas ervas do sol… O leitor já algum dia terá pensado nas ervas do sol? Toda a gente sabe que o sol não produz ervas. Mas por esse facto teremos que considerar absurda a expressão ervas do sol? Tenho aqui á minha frente um livro de poemas de Aimé Césaire que fala das «sementes azuis do fogo». Quase a mesma coisa.
Convença-se, amigo leitor, de que tem o direito de imaginar um circuito de automóveis, de flores ou qualquer outra coisa nas ervas do sol, «nas sementes azuis do fogo» ou onde muito bem entender, O circuito só existe verdadeiramente quando falamos nele. Pense nisto.”
António Cabral
In Livro das corridas de Vila Real 1971
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