Reine Wisell 30 Set 1941 - 20 Mar 2022
Na sua passagem por Vila Real…
1966
6º Reine Wisell Lotus 23
1967
2º Reine Wisell Brabham BT 18
1968
1º Reine Wisell Tecno
Até um dia.
Frank Williams na sua passagem por Vila Real 1942 – 2021
Frank Williams na sua passagem por Vila Real saldou-se por um despiste nos treinos.
Piloto, mecânico, empresário, fundador e chefe de equipe que tem o seu nome e com um grande legado na Formula 1, Frank Williams faleceu aos 79 anos de idade.
Até um dia.
Amigos recordam Jürg Dubler
Segundo o Ostthüringer_Zeitung
O piloto suíço de Formula 3 Jürg Dubler faleceu no fim de Julho de 2014, com a idade de 73 anos, mas o seu nome foi agora recordado na Alemanha, durante a prova de Schleiz.
Foto: Jürgen Müller
Foi também o autor dos livros sobre a Fórmula 3
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/189200.html
Nos dois volumes de ” LES ANNES FABULEUSES DE LA FORMULE 3. 1964 – 1970” onde são recordados Os Anos Dourados da Formula 3, época de 1964 -1970.
Era uma competição realmente internacional, onde os jovens pilotos provenientes de todos os países do mundo, sulcavam as estradas da Europa, desde a Alemanha até Portugal, da Sicília à Inglaterra e da França à Suécia. Em “meetings”, onde as corridas de Fórmula 3, eram as vedetas e os prémios de partida e de chegada permitia aos melhores viver, quotidianamente, da corrida.
È esta fabulosa época, vivida por ele, nas maiores provas internacionais que nos conta este Suíço, onde destaca a sua presença em Portugal, o seu primeiro lugar na grelha de partida da primeira manga e o 21º lugar na final, com o Brabham BT15 – Ford, no circuito de Cascais no ano de 1965 e a sua passagem por Vila Real.
Esteve em Vila Real em 1966, com um Brabham BT 18, mas abandonou,
em 1968 obtêm o 11º lugar, com um Brabham BT 21 B.
Frank Williams em Vila Real 1966
No ano em que a sua filha Claire Williams parece querer renascer a escuderia fundada pelo seu pai Frank Williams.O histórico dirigente lembrou que “A Williams e a Martini partilham uma rica histórica no mundo do automobilismo.
Longe vai o tempo em que o jovem Frank Williams nascido a 16 Abril de 1942 em County Durham, de seu nome Francis Owen Garbertt Williams, filho de um piloto da RAF e de uma professora, decide abandonar os estudos, para trabalhar numa oficina de tractores em Nottingham.
Periodicamente desloca-se até Brands Hatch para admirar as máquinas da sua predilecção, até que em 1961 adquire um Austin A 35 para se iniciar nas lides desportivas. Frank mudou- se para Londres em 1963, mas sem dinheiro para continuar nas corridas, conseguiu um emprego como mecânico de Jonathan Williams na Fórmula Júnior.
Em 1964 compra um Brabham F3, acidentado e entretanto reparado, propriedade de Anthony “Bubles” Horsley e percorrem as pistas europeias.
Durante a temporada de 66, Frank Williams veio a Vila Real, onde nos treinos oficiais efectuou o 6º tempo antes de se despistar com o Brabham BT18 - Ford/Cosworth da Jochen Rindt Racing na curva da Ford.
A sua única vitória viria a acontecer na Suécia, em Agosto de 1966, altura em que abandonou a sua carreira como piloto de automóveis.
No final de 1966, Frank Williams funda a sua primeira equipa de automóveis de corrida, a Frank Williams Racing Cars e inicia-se na venda de automóveis de corrida. Adquire a Ron Tauranac, os Brabham F 3 que prepara e vende, nas suas oficinas de Slough, perto da Lola. Uma breve passagem pela Formula 2 com um Brabham F 2 para Piers Courage e no ano seguinte a equipe adquire e inscreve um Brabham BT 26 e equipa-os com pneus Dunlop para o mesmo piloto correr no GP da Holanda. A época de 1969 é prometedora e termina no 8º lugar do campeonato. Começava assim a fantástica passagem de Frank Williams pela Fórmula 1.
O primeiro Williams de fórmula 1 é o produzido com o auxílio da Politoys, conhecida marca de miniaturas, o FWO1 Ford Cosworth e construído por Len Bailey.
Por esta altura ganhou excelente reputação como homem de negócios. Reputação que iria ser largamente utilizada nas próximas décadas.
Ayrton Senna e Frank Williams, em Donington Park nos testes de 1983.
O acidente em Março de 1986
As pistas e autódromos são parte integrante da vida de Frank Williams, mas seria quando se deslocava do circuito Paul Ricard para o aeroporto de Nice, que perdeu o controle do Ford Sierra, quando não levava o cinto de segurança: Williams foi projectado para fora do carro, quebrando a coluna cervical. Desde então, usa uma cadeira de rodas para se locomover.
Hoje no GP da Austrália, Valtteri Bottas no Williams FW36 terminou em 5 , imediatamente atrás do Ferrari F14T de Fernando Alonso.
As cores nacionais na Fórmula 3
1966
O Matra de Luís Fernandes não compareceu e assim Filipe Nogueira foi o único concorrente nacional a percorrer o circuito para adaptação, e nos treinos obter o 5º tempo e uma dor de costas, conforme nos informa o Jornalista do Comércio do Porto
33 Joaquim Filipe Nogueira Brabham BT 16
Portuguese Racing Team
Para 1967, e na corrida principal, a prova de Fórmula 3, estão inscritos novamente dois pilotos portugueses com bólides decorados com as cores nacionais “Vermelho e Branco” o Brabham do Portuguese Racing Team de Joaquim Filipe Nogueira, aqui estreado no ano anterior, e a estrear o novo Brabham BT 21 de Carlos Gaspar.
Um cena familiar, para a família Filipe Nogueira, nesta foto histórica, Joaquim Filipe Nogueira e José Filipe Nogueira , em cima do Brabham BT18 Ford do Portuguese Racing Team ou seja pai e filho, … é de pequenino que se começa…e se prolonga até à actualidade.
Ao fundo o Brabham BT21 de Carlos Gaspar
Os treinos de sexta-feira foram mais favoráveis a Carlos Gaspar que obteve o 7º lugar e no sábado para Filipe Nogueira a 12º posição.
Durante a corrida, Filipe Nogueira aproxima-se de Carlos Gaspar, ultrapassa-o, mas é obrigado a abandonar. Definitivamente o 4º lugar não seria para os portugueses, uma vez que o Repco de Carlos Gaspar deixou de funcionar perto da meta, mas classificando-se ainda no 10º lugar.
13º Circuito Internacional de Vila Real Fórmula V
A presença de um Fórmula Junior que em 1958 efectuou umas voltas de demonstração ao circuito de Vila Real, marcou certamente a estreia dos monolugares de Fórmula, na pista transmontana.
Mas, seria Nardi, o primeiro a construir em 1959, uma fórmula e a utilizar um motor Volkswagen Beetle, seguindo as indicações de Hubert Brundage, um revendedor VW da Flórida, desiludido com os fracos resultados obtidos com seu Beetle.
O protótipo foi equipado com um motor 1200 cc fez enorme sucesso nas corridas de “single seater” americanas do Sports Car Club of América. Em 1963 tem início o primeiro campeonato regulamentar da recém lançada Fórmula Vee, promovido pelo SCCA
A categoria rapidamente se expande pela Europa, África do Sul e Austrália como uma fórmula barata de se iniciar ou praticar automobilismo.
Os Palma V iniciam a sua carreira desportiva em 1966 no circuito de Montes Claros e o seu primeiro vencedor foi Joaquim Filipe Nogueira, piloto oficial e principal piloto de testes.
Para Vila Real, estavam inscritos 11 pilotos, todos em Palma V, com cilindradas a variar entre 1285, 1288 e 1300 c.c.
Durante os treinos, demonstraram uma velocidade fora do esperado, onde o mais rápido foi Manuel Nogueira Pinto e Jorge Passanha.
Alinharam à partida seis concorrentes, e o primeiro a arrancar foi o mais rápido nos treinos e que nunca mais largou o primeiro lugar.
Filipe Nogueira parte da segunda fila da grelha, quinto lugar, e volta após volta, sobe ao segundo da geral.
No final, Luís Fernandes, o terceiro classificado, protestou os dois primeiros carros.
Para um circuito como o de Vila Real a lista de participantes terá de se alargar sob pena de se tornarem em provas muito pouco interessantes, num circuito muito grande para este tipo de carros.
13º circuito Vila Real Fórmula 3
Joaquim Filipe Nogueira foi um dos mais brilhantes pilotos do automobilismo nacional.
Na juventude, a arte equestre ainda o aliciou, mas o desporto automóvel acabou por o atrair após as inúmeras participações em gincanas, ralis e circuitos.
Os resultados entretanto alcançados nas provas nacionais e internacionais contribuíram para a sua enorme popularidade.
Algumas participações do seu vasto palmarés
1947 Gincana de Lisboa Standard
1950 IV Rallye Internacional Lisboa segundo classificado da geral e melhor português em MG TC
1952 Triunfo no Rallye Internacional de Lisboa em Porsche 356
1952 Volta à França em Porsche
1954 Circuito de Tanger 2º em Denzel
1955 XXV Rallye Automobile de Monte Carlo em Porsche 356
1956 Grande Prémio de Espanha em Porsche 1º
1956 Na taça Cidade do Porto é 2º com um Porsche , mas na prova Internacional a sua carreira foi interrompida após o grave acidente ocorrido com o Ferrari 750 Monza a três voltas do fim, quando comandava aprova.
1957 Volta a Nurburgring onde foi 11º com um Porsche 356 Carrera
1962 Circuito de Fortaleza em Jaguar 3.2 foi 1º
1963 4º no circuito de Montes Claros Porsche 550
1965 Grande Prémio de Portugal em cascais foi 4º com um Lotus F 3
Para as corridas em Vila Real onde a Fórmula 3 era a novidade, todos esperavam uma boa prestação dos volantes nacionais.
Luís Fernandes inscrito com um Matra e Joaquim Filipe Nogueira a estrear o Brabham do seu Portuguese Racing Team para defrontar os concorrentes estrangeiros na prova Internacional, a mais importante da jornada vila-realense.
O Matra de Luís Fernandes não compareceu e assim Filipe Nogueira foi o único concorrente nacional a percorrer o circuito para adaptação, e nos treinos obter o 5º tempo e uma dor de costas, conforme nos informa o Jornalista do Comércio do Porto
“ - Alguma lesão?
- Tenho as costas queimadas. O depósito verteu alguma gasolina e com a transpiração e o calor fiquei ligeiramente queimado. Nada de grave(…).
No dia seguinte
“(…) O nosso Filipe Nogueira fez o que pode perante estes profissionais do “volante “ internacionais. O público logo à tarde vai vibrar com os pequenos “bólides” da Fórmula 3”
Dizia o Comércio do Porto.
Novamente no jornal O Comércio do Porto de Segunda-feira 11de Julho de 1966, podemos ver uma desenvolvida reportagem sobre o acidente ocorrido no Domingo, durante a prova de Fórmula 3.
Joaquim Filipe Nogueira passa entre os destroços do carro de Charles McCarty e Steve Matchett
No final, Joaquim Filipe Nogueira foi 5º com 24 voltas e o tempo de 1h 10m 42,77s. sendo a sua volta mais rápida em 2m 52,03s
A primeira corrida de Fórmula 3 em Vila Real
O acidente que eu vi da varanda do meu primo Felix e da Aidinha, contado pelo seu protagonista posteriormente Charles McCarthy conhecido por "Chuck" quando residia em Vila Real
Na sequência de um contacto com a berma da ponte e consequente despiste, seguido de um toque do seu compatriota Steve Matchett, na 11ª. volta, espalham os destroços dos seus Brabham ao longo da Ponte Metálica. Entretanto, alguns pedaços saltam os resguardos da ponte, em direcção ao rio.
Joaquim Filipe Nogueira passa entre os destroços do carro de Charles McCarty e Steve Matchett
Les anneés fabuleuses de lá Formule 3 - 1964 – 1970
Um extraordinário testemunho do período mais surpreendente do F3, escrito por um dos seus actores, Jürg Dubler
Antes de começar a correr, Jürg Dubler escrevia artigos para a " Revue Automobile" suíça. Os seus talentos de poliglota, conduziam-no igualmente a traduzir artigos em francês, inglês e italiano. Seguidamente, sempre continuou a escrever, tendo uma crónica regular onde contava as corridas que disputava.
Jurg Dubler, esteve em Vila Real em:
1966
Abandonou, com um Brabham BT 18
1968
Obtêm o 11º lugar, com um Brabham BT 21 B
Nos dois volumes de ” LES ANNES FABULEUSES DE LA FORMULE 3. 1964 – 1970” onde são recordados Os Anos Dourados da Formula 3, época de 1964 -1970.
Era uma competição realmente internacional, onde os jovens pilotos provenientes de todos os países do mundo, sulcavam as estradas da Europa, desde a Alemanha até Portugal, da Sicília à Inglaterra e da França à Suécia. Em “meetings”, onde as corridas de Fórmula 3, eram as vedetas e os prémios de partida e de chegada permitia aos melhores viver, quotidianamente, da corrida.
È esta fabulosa época, vivida por ele, nas maiores provas internacionais que nos conta este Suíço, onde destaca a sua presença em Portugal, o seu primeiro lugar na grelha de partida da primeira manga e o 21º lugar na final, com o Brabham BT15 – Ford, no circuito de Cascais no ano de 1965 e a sua passagem por Vila Real.
13º Circuito de Vila Real 1966 Fórmula 3
XIII Circuito Internacional de Vila Real
A corrida principal está destinada aos automóveis da Fórmula 3 eram totalmente desconhecidos para a maior parte dos vila-realenses. A informação era escassa, sobre automobilismo tinha-mos o Jornal Motor, a Revista Mundo Motorizado e era nos Jornais diários que procurávamos avidamente a informação.
A Fórmula 3 de um litro e quatro cilindros, foi introduzida em 1964, baseada nas regras da popular Fórmula Júnior. Os motores eram na maioria provenientes do Ford Anglia 105E (produzido entre 1959 – 1968) tinha 997 c.c. uma cabeça Cosworth SOHC, com 2 válvulas especiais, sendo de longe o mais eficiente e popular. Naturalmente foram inicialmente montados em chassis da Formula Júnior para o efeito adaptados, mas rapidamente evoluíram e tornaram-se autónomos envolvendo um grande números de pequenos construtores, Brabham, Tecno, Lotus e, a comprovarem as suas qualidades.
“(…)§4º - XIII CIRCUITO INTERNACIONAL DE VILA REAL; será destinado a automóveis de Fórmula 3 em conformidade com a respectiva definição estabelecida pela F. I. A.
A competição será disputada em 25 voltas, com um percurso de 173,125 Kms.(…)”
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