Ferrari 225 S Vignale Spyder de D. Fernando de Mascarenhas em Vila Real
A Minisquadra prossegue a sua selecção de modelos Ferrari Factory Build, em edições numeradas e extremamente limitadas, apresenta os dois Ferrari "Portugueses" conduzidos por D. Fernando de Mascarenhas em Vila Real e Filipe Nogueira em 1952, bem como o participante Holandês no GP de Monsanto em 1955, Hans Tak.
In:
A primeira presença um Porsche no Circuito de Vila Real
“A primeira presença no Circuito de Vila Real
O 356 de Manuel Nunes do Santos
Quando as primeiras unidades da Porsche começaram a ser importadas para Portugal, no ano de 1951, os nossos automobilistas rapidamente descobriram as suas notáveis propriedades de estradista e os 356 começaram a invadir a generalidade das competições automobilísticas nacionais, em todos os géneros: ralis, provas de perícia, rampas e circuitos. Em 1952, o Circuito de Vila Real – que tinha recuperado a sua tradição anterior à guerra, organizando o primeiro circuito após o conflito logo em 1949 – contou com a presença, numa estreia absoluta da nossa marca, de um Porsche 356 sob o impulso de Manuel Nunes dos Santos, um dos grandes pilotos amadores portugueses entre as décadas de 1930 e 50. O 356, com um motor de 1,1 litros, terminaria classificado na 9ª posição. Na foto, ei-lo em perseguição de dois veículos de Sport franceses, efectuados com base na mecânica da Simca, no cenário inconfundível de Vila Real. Outros Porsche fariam história no difícil circuito transmontano mas isso é um assunto a que voltaremos em breve”.
IN
https://www.facebook.com/pages/CENTRO-PORSCHE-FARO/471379215001?fref=photo
Ela está no Brasil, e com a cor de quando foi pilotada em Vila Real
Ela está no Brasil, e com a cor de quando foi pilotada em Vila Real por Casimiro de Oliveira, que a levou ao primeiro lugar, a 6 de Julho de 1952.
Casimiro de Oliveira, irmão do cineasta, ainda vivo, Manoel de Oliveira, levou esta Ferrari #0180ET ao 1º lugar no Circuito de Vila Real em 1952.
Recebeu o Troféu Hour Concours no Brasil Classics Fiat Show - 2014
“Sobre este Troféu:
Ferrari 225S Barchetta Vignale de 1952 restaurado pela Fabrica em Maranello, Itália, na Ferrari,
Existem veículos que por sua representatividade resumem a história do automóvel quer na sua exclusividade, na sua referência industrial e tecnológica e em seu estado de originalidade torna-se hour concours.
Este carro foi restaurado pela Fabrica em Maranello, Itália, na Ferrari, e segundo informações, recebeu motor original na oficina especializada da fábrica. Quem fez a entrega do carro foi o filho do comendador Enzo Ferrari.
Todas as tratativas e negociações de exportação, negociação da restauração com a Fábrica e reimportaçao do carro foram feitos pela Phoenix Studio. (5 fotos)”
XXI Encontro Nacional De Automóveis Antigos - Brazil Classics Fiat Show - Araxá - MG — em Araxá, Brazil
Corridas de Vila Real
Encontro de Vila Real com a História
“Dado que uma das vertentes do Grémio Literário Vila-Realense é o fomento da investigação de aspectos relacionados com a história do concelho de Vila Real e este ano evocar-se-á o Circuito de vila Real “
A Iniciativa promovida pelo Grémio Literário e realizada nas instalações do armazém da empresa Correia e Silva na passada quinta-feira, onde se encontram e foi possível tomar contacto com as tábuas e caibros utilizadas nas bancadas de então.
Durante a apresentação o Historiador Dr. Elísio Neves encantou-nos com mais um pouco de história antes de nos desvendar o programa “ O Circuito de Vila Real “
Mas voltamos a história que o Pai do “Tino” lhe contou certamente inúmeras vezes.
… Durante o ano de 1952, foi aberto concurso para a montagem das bancadas para o Circuito de Vila Real, tendo sido escolhida a proposta de Joaquim Maximiano Correia.
No final da prova e como o pagamento não tinha sido efectuado, para minimizar o prejuízo, os empregados da firma Correia e Silva, efectuaram a sua desmontagem.
Como a madeira não era a mais adequada para a sua clientela, foi ficando sem qualquer utilização.
Mais tarde, os caibros e as tábuas das bancadas, foram utilizados nos trabalhos de ampliação do armazém, outrora um lagar de vinho, dos quais ainda existem vestígios.Os caibros e as tábuas ali estrategicamente colocados para aumentar a capacidade de armazenamento da então jovem firma, ainda mantém a particularidade de estarem sequencialmente numerados, correspondendo assim aos lugares da respectiva bancada, permanecendo como memória viva do que outrora foram as bancadas do circuito.
Os dois postais oferecidos durante o evento,numa edição do Grémio Literário Vila-Realense.
António Peixinho, vencedor da Corrida de Turismo em 1967
(No momento no momento da vitoria no circuito de Vila Real , refresca-se com uma Laranjada Transmontana)
O que resta das bancadas do circuito de Vila Real de 1952
Ferrari 225 S Spyder Vignale amarelinha como no tempo de Sameiro
1000 Miglia Mille Miglia 2012 pilotos : Marc Newson, Charlotte Stockdale- Photografo Mirko Zammarchi
Como seria em 1952…
http://www.supercars.net/gallery/119513/2836/1.html
Como era
Vasco Sameiro, momentos antes da última partida para provas de automóveis na Avenida Almeida Lucena.Foto Macário
Com as cores de 1952 e antes de Vasco Sameiro não conseguir evitar uma saída de pista, na curva de S. Pedro, também conhecida como Curva do Gasómetro e consequente abandono na 13ª volta, por problemas nos travões.
O 225 Spider Vignale - #0198ET de Vasco Sameiro fazia parte de um trio muito bem equipado, que incluía o 225 Spider Vignale - #0180ET - Casimiro de Oliveira, o 225 Spider Vignale e #0200ED – D. Fernando de Mascarenhas.
Estavam acompanhados pelos 3 Ferrari de competição já existentes em Portugal:
166MM Barchetta Touring #0040M - José Cabral
166MM barchetta Touring #0056M - Guilherme F Oliveira
340 America Berlinetta Vignale - #0082A - José Arroyo Nogueira Pinto
Em que o vencedor foi Casimiro de Oliveira, no ano em que mais Ferrari percorreram o Circuito Internacional de Vila Real, e com resultados muito diferentes, o segundo foi (Mascarenhas), terceiro (Biondetti) e um quinto lugar (Guilherme de Oliveira), a Ferrari também assinalou um abandono (Nogueira Pinto), 3 acidentes (Stagnoli, Castelotti e Sameiro), e um piloto a treinar (Monte Real) e a não alinhar.
Fotos da reportagem do Jornal Última Hora sob o título "Ases do Volante" em 25 de Maio de 1953, no Rio de Janeiro -RJ. Qual a história do M. Valentim e da Ferrari?
http://antigosverdeamarelo.blogspot.pt/2011/03/ferrari-em-1953.html
Mário Valentim, 7º classificado do Circuito de Monsanto (GP Portugal 1953), numa miniatura Top Model Collection TMC 173 na escala1:43
Classic Cars, Janeiro de 2007 quando estava à venda na Suiça em 2006
http://www.kidston.com/kidston-cars/19/1952-Ferrari-225
Agora finalmente com a pintura da época:
Mille Miglia 2011
http://www.supercars.net/Pics?viewPic=y&source=gal&uID=119513&gID=2642&pgID=5&pID=995193&first=true
16 Manuel Nogueira Pinto - Andrade Vilar - Porsche Carrera 6
19 Taf Gosselin - Claude Bourgoignie - Alfa Romeo T 33
Ciclo Cultural “Sabores de Vila Real”
O “Ciclo Cultural “Sabores de Vila Real” integra o programa da Universidade de Verão, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em parceria com o Museu do Som e da Imagem, e Camara Municipal, foi repartido ao longo de quatro dias e dividido em quatro temas, para mostrar e debater a cultura vila-realense, sob a coordenação e dinamização do historiador vila-realense Dr. Elísio Amaral Neves.
No dia 20 de Junho, pelas 17 h 30 mm, teve início o Ciclo Cultural “Sabores de Vila Real” no armazém da empresa Correia e Silva, sito na rua Visconde de Carnaxide. Nº 1, tendo a 1ª sessão denominada “O Circuito Internacional de Vila Real”, sido aberta pelo Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que realçou a importância e a oportunidade destes eventos, em espaços privilegiados que visam promover uma maior interligação com a comunidade.
De seguida e com o seu peculiar à-vontade e mestria, o historiador vila-realense, aludindo aos percursores do circuito de Vila Real, e a dada altura, de uma forma sublime, refere-se aos seus conterrâneos de outrora, como “modernos”.
“Os “modernos” eram vila-realenses, que queriam mais, não se contentavam com o que a “bila” lhes dava, e lutaram para colocar Vila Real no mapa, quer nacional, quer internacionalmente.”
“Aureliano de Almeida Barrigas, um homem de largos recursos financeiros, hábil desenhador, ilustrador e caricaturista (responsável pela linha gráfica dos primeiros circuitos de Vila Real) autor e ilustrador de capas e texto de dois livros sobre mecânica ( “ Como tratar o meu automóvel”, de 1926 e “ A inflamação eléctrica por magneto ou bateria, nos automóveis”, de 1928e, em consonância com o espirito da época, voltado para as actividades desportivas.”
“Luís Taboada, representante local da Ford desde 1926, delegado do ACP desde os inícios dos anos 30 e vereador da Camara Municipal ao longo de grande parte dos anos 30.
No dizer do pai de Aureliano Barrigas, médico-cirurgião do Regimento de infantaria 13, Manuel Lopes Barrigas, “foi ainda mais entusiasta e mais louco “ do que o seu próprio filho.”
“O Presidente da Camara Municipal, Dr. Emídio Roque da Silveira que, com as individualidades acima referidas e outras, encara a hipótese de efectuar um circuito em 1928.”
O circuito motociclista “Circuito de Trás-os-Montes” realizado por ocasião do Iª Congresso Transmontano, entre 16 e 18 de Setembro de 1920, foi também recordado.
“O seu percurso compreendeu Vila Real – Balsa - Ponte de Parada – (por Sabrosa) – Vila Real na distância de 57 Km, em circuito fechado, nela participaram entre outros, Emílio Botelho - Indian, José da Cunha Pinto - Indian e Aureliano Barrigas - FN, em “Fortes “ e Luís Taboada e José Augusto Tabuada ambos em Wanderer e José Morais Serrão - Griffon, em “Fracos” . O primeiro prémio foi um pneu.
O início da prova ocorreu na Avenida Almeida Lucena, o local onde uma década depois se iniciaram as provas do Circuito de Vila Real. Circuito fechado
“A vitória coube a José Cunha Pinto no tempo de 1hora e 4 minutos, e o segundo a Emílio Botelho no tempo de 1 h e 20 minutos. Na categoria “Fracos” venceu Luís Taboada, seguido de seu irmão José Augusto Taboada.”
Mais tarde, após seis horas do início da prova, e enquanto transportavam a mesa de cronometragem, Morais Serrão, o último concorrente, atinge a meta, perante o espanto geral. A demora relaciona-se com a queda ao Rio Pinhão, na Ponte de Parada, de Aureliano Barrigas, que teve de ser levado em carro de bois, para uma das suas quintas, naquela zona.
Muito cedo os vila-realenses se entusiasmaram pelos desportos motorizados e qualquer pretexto servia para o demonstrar.
A terminar, Albertino Correia mostrou as traves e tábuas, ali presentes, que ao longo de mais de meio século serviram e ainda servem de arrumos e contou-nos a sua história.
… Durante o ano de 1952, foi aberto concurso para a montagem das bancadas para o Circuito de Vila Real, tendo sido escolhida a proposta de Joaquim Maximiano Correia.
No final da prova e como o pagamento não tinha sido efectuado, para minimizar o prejuízo, os empregados da firma Correia e Silva, efectuaram a sua desmontagem.
Mais tarde, os caibros e as tábuas das bancadas, foram utilizados nos trabalhos de ampliação do armazém, outrora um lagar de vinho, dos quais ainda existem vestígios.
Os caibros e as tábuas ali estrategicamente colocados para aumentar a capacidade de armazenamento da então jovem firma, ainda mantém a particularidade de estarem sequencialmente numerados, correspondendo assim aos lugares da respectiva bancada, permanecendo como memória viva do que outrora foram as bancadas do circuito,
O filme “As Corridas de Vila Real na Década de 1930” estive em sessão continua durante o colóquio.
Antes e depois
Apontamento gastronómico - cavacórios com vinho do Porto
Ferrari 225 S Spyder 0198ET
Mário Valentim, o brasileiro que no Ferrari 225 S Spyder 0198ET foi 7º classificado do Circuito de Monsanto a quando do GP Portugal é um modelo da Best e que também com o nº 20 reproduziria o modelo de D. Fernando de Mascarenhas, seu anterior proprietário e que com ele correu no circuito de Vila Real em 1952, onde foi segundo.
Ferrari 225 S Spider
O Ferrari 225 S Spyder aqui no GP do Porto de 1952 mas que com o nº 21 reproduziria o carro com que Casimiro de Oliveira venceu o Circuito de Vila Real nesse mesmo ano.
Livro do XI Circuito Internacional de Vila Real 1952
“Abertura
Num esforço que transpõe as fronteiras do exigível e do razoável, com pouco mais do que uma vontade inquebrável de viver, a cidade de Vila Real efectua pela décima primeira vez as provas internacionais de automóveis e pela oitava vez as de motos, que este ano teem carácter internacional.
Seria longa de contar, desde os baixios do desalento as culminâncias do triunfo, a história destas competições em Vila Real. Mas há-de confessar-se que o momento presente é o de maior crise no balanço da sua possibilidade de substituir.
Entretanto, mais e melhor, escrevemos no ano de 1951 ao mesmo pretexto; e foi realmente para melhor que caminhamos, mas também para mais aventura e para mais audácia, que só o delírio do mais acendrado bairrismo torna compreensível.
Todavia, continuar a viver foi o desejo. Merecer pelo esforço e pela vontade, a famosa tradição que vem de gerações passadas, porque é de audácia de começar que deriva o dever de continuar a manter.
Realmente o CIRCUITO INTERNACIONAL DE VILA REAL há muito excedeu a orbita dos interesses da cidade para se transformar num interesse do país, porque é à custa da simpatia e interesse de todos os visitantes que se mantem e progride.
Por isso, exaustos da caminhada, sirvam as ultimas forças para saudar quantos nos visitam, que assim compreendem este esforço hercúleo de contributo para o progresso do mais emocionante desporto do mundo,
Saúda-vos por Vila Real.
A COMISSÃO”
In Livro das corridas de 1952
Os FAP “Fiat-Adler-Palhinhas” de Fernando Palhinhas
Durante a visita à Feira de Automobilia, na Boavista deparei com um Singer Junior com aquela traseira em forma de barco, imediatamente vieram-me à memória as palavras do seu proprietário no Palácio de Mateus, quando em 1977 me disse ser o carro vencedor do 1º Circuito de Boavista, no longínquo ano de 1931.
Singer Júnior Sport Boat-tail “traseira em forma de barco” de 1930
Há volta uns painéis retratavam uma marca de automóveis FAP, da qual somente recordo a sublime fachada da Garagem Palhinhas.
Foi neste cenário que decorreu a original apresentação do livro
" Os automóveis FAP de Fernando Palhinhas"
mais um excelente livro de José Barros Rodrigues onde ficamos a conhecer tudo sobre os carros produzidos por Fernando Palhinhas 'pai' vencedor do único circuito de Trás -os-Montes, em 1925.
FAP são as iniciais de Fiat-Adler-Palhinhas uma das marcas que mais notoriedade conquistou no início dos anos 50ª, com a transformação do velho Adler, do qual conservou a carroçaria em 1950, no ano seguinte já corria com três automóveis
Inúmeros sucessos, onde o mais importante foi certamente o conquistado por Abílio de Barros, o piloto FAP com mais vitórias à geral, bateu Corte - Real Pereira no Grande Prémio do Jubileu do ACP a 26 de Julho de 1953, naquela que foi uma espécie de vingança de sobre o Alda e o seu piloto que haviam vencido a I Taça Cidade do Porto, na Boavista.
O somatório de todas as participações de todos os concorrentes da marca corresponde a 75 resultados, dos quais 21 – quase um terço – são vitórias, à geral ou à classe. No estrangeiro podemos contar com vitórias no Rali a Vigo, em 1951, Circuito de Tanger, em 1954 e Circuito de Agadir, em 1955.
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