Uma relíquia com o P de Portugal
O Aston Martin International Le Mans de 1931 ainda com o P de Portugal e que já teve um motor Jaguar e que correu em Vila Real em 1936 na categoria Sport com João Gaspar, o Pai de Carlos Gaspar, que ao fim de 14 voltas abandonou.
Voltou no ano seguinte, com uma outra cor onde foi 5º com Mário da Rocha Teixeira está à venda.
In:
https://www.prewarcar.com/318406-1931-aston-martin...
O Pai Natal já passou…
Este ano o Pai Natal deixo-me estas ricas prendinhas junto do Presépio
O livro “Alfa Romeo 8C2300 em Portugal”
Henrique Lehrfeld e o Bugatti 35 B por José Barros Rodrigues
Uma viagem pelos anos trinta em dois automóveis de excepção, que tão bem dignificaram o Circuito Vila-realense.
Classic Cars a história do automóvel em publicidade.
A tradição mantem-se.
Adler Trumpf Rennlimousine chassis nº 167671
Martin Schroder considera que este exemplar foi o automóvel inscrito em Le Mans em 1937 com o nº 34 e conduzido por Hans Otto Lohr e Paul von Guilleaume que no ano anterior esteve em Vila Real, integrado na equipa Adler e se classificou em 3º lugar e em um leilão a13 de Agosto de 2015 pela RM Sotheby.
http://silodrome.com/adler-trumpf-rennlimousine/
BMW 315, o mais antigo de Portugal
Umas imagens de Rui Viana, alertaram me para um automóvel exposto durante o MotorClássico, incluído nas comemorações do Centenário da BMW
Era um belo e raro BMW 315 de 1934, um contemporâneo do de Manoel de Oliveira, então segundo classificado na categoria Sport ocorrida em 1937 no Circuito Internacional de Vila Real.
Segundo o seu proprietário,Pedro Barreto foi " Adquirido novo em 1934, veio para Portugal em 1936, ano a que corresponde a actual matrícula,".
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/237736.html
Actualmente este belo e raro exemplar pode ser visto e admirado no Museu do Caramulo integrado na exposição 100 anos da marca " BMW -100 Anos em movimento”,
Também em exposição encontra se o BMW 635 CSI de Manuel Fernandes, conhecido piloto de Vila-realense, por diversas vezes campeão em várias categorias das provas do Campeonato Nacional de Velocidade.
http://www.museu-caramulo.net/pt/content/3-exposies/21-actuais/683-bmw-anos-em-movimento
1936 Circuito Internacional de Vila Real Categoria Sport
Manoel de Oliveira, inicia-se no automobilismo em Abril de 1935, quando ao volanta de um Fiat Ballila participa na gincana no Palácio de Cristal, na Porto, prova essa, que ganhou.
Como viria para a quinta próxima de Vila Real, Veiga, e impulsionado pelo Irmão, Casimiro de Oliveira, adquire um BMW, para nas férias participar no Circuito de Vila Real.
Inscreve-se na categoria Sport, e ao BMW 315, é-lhe atribuído nº 38. Iniciada a prova, faz-se à pista agora asfaltada, naquela que foi a sua estreia em circuitos. Ainda foi primeiro, enquanto Manuel Carlos Agrelos de S. Mamede de Riba Tua efectua a volta mais rápida, abandonando pouco depois. No final, é segundo e o vencedor foi Adolfo Ferreirinha num Ford V 8-18.
Foto incluída no Livro de Carlos Guerra, Circuito de Vila Real 1931 1973
5º Circuito de Vila Real 1936 Sport
21 Junho prova para automóveis de categoria sport
Em O Volante de Maio
“As corridas de Vila Real
Como temos noticiado, realiza-se no próximo mês de Junho, no Domingo 21 a corrida de automóveis no do circuito de Vila Real. Essa corrida de velocidade, embora não possa ter , ao contrario do que os seus organizadores desejavam, característica de internacional, estará aberta a corredores estrangeiros, pelo que deve constituir, não só pela provável representação de alguns dos bens corredores dos outros países, como também pela participação dos melhores volantes nacionais, a maior prova do género que , até hoje, se tem realizado em Portugal. Isso faz-nos prever que o seu êxito será completo. (…).
(…) A reparação, ou melhor, o melhoramento da pavimentação do percurso está quasi concluído, podendo afirmar-se que pela sua perfeição fica em condições de sustentar comparação com o que de melhor existe lá fora.
Mas os organizadores desejando fazer das provas de Vila Real um verdadeiro “meeting” dos desportos mecânicos, não se limitam a realizar apenas as corridas de velocidade do dia 21. No sábado.20, terá lugar uma corrida de motos, patrocinada pelo Moto Club de Portugal, e no dia 22, segunda-feira, uma outra corrida para automóveis, de sport, que permitirá por á prova, numa competição interessantíssima, os recursos dos carros e condutores desta categoria (…)”.
3º modelo sobrevivente
Adler Stromliniencoupe
A ideia de que somente teriam sobrevivido dois automóveis de competição Adler foi agora alterada com o aparecimento de um outro carro.
A descoberta deste Adler inspirou nos fãs da história do automóvel uma sensação semelhante á descoberta de uma pintura de um Picasso num sótão empoeirado, ou a achado de um esqueleto de dinossauro completamente preservado.
Este automóvel é uma testemunha silenciosa da história de um clássico portador dos inúmeros vestígios do seu passado, preservados até aos nossos dias.
Mas o que é que de espectacular este veículo representa?
Uma carroçaria aerodinâmica.
Naquela época, a fábrica Adler, procurava com diversas tentativas o reconhecimento internacional.
A ideia de um coupé aerodinâmico para as corridas de turismo baseado no Adler Trumpf, partiu de um projecto de Barão Reinhard von Koenig-Fachsenfeld, de implementar os estudos aerodinâmicos de Paul Jaray.
O director da Adler-Werke, Erwin Kleyer autoriza então a construção de seis coupés de corrida.
Em Bad Cannstatt, perto de Stuttgart a carroçaria foi feita em alumínio e aplicada sobre uma estrutura de aço tubular.
Visto de perfil, a secção de baixo é similar á de uma asa, enquanto visto de cima tem uma forma de uma gota. O teto encurvado flete para a frente e as pequenas janelas curvas lembram o cockpit de um avião.
Os Adler Renncoupés foram aprovados para a estrada
Cinco dos seis carros produzidos, foram equipados com motores de 1,5 - ou 1,7 - litros e comprovados em corridas no logo no início. O primeiro sucesso teria sido em Vila Real na prova de carros de sport, e depois nas 24 hora de Spa para carros de turismo, em 1936,onde ocuparam os três primeiros lugares.
Um novo sucesso para a Adler em 1937onde ganhou obteve em Le Mans o 1º e 2º lugar da categoria de dois litros um segundo lugar para o sexto lugar geral.
Mas o que era aplicado por Huschke von nos cupês de corridas Hanstein agora temos diante de nós?
O fato é que todos os carros foram "aprovados para a estrada", disse Gerd Heinz Schott do Veteran Eagle Motor Club.
Agora, apesar de sabermos o número do chassis deste modelo, necessitamos de uma ajuda na sua “identificação ", ela não funciona devido à falta de testemunhos para elaborar uma melhor identificação, lamenta o arquivista do clube, Apesar de uma investigação intensiva, a história do carro, apresenta algumas lacunas.
A pintura encontrada sugere um dos quatros veículos utilizados em exemplares brancos. A frente acabou por receber uma entrada de ar menor, como o que foi feito em1939 no carro usado na corrida. Este modelo possui um motor de dois litros conforme indica a placa do compartimento do motor.
O que aconteceu durante e imediatamente após a guerra com o carro, permanece incerto. Em qualquer caso, o Adler chegou numa data desconhecida em os E.U onde um tal Joe Gertler o levou o para a garagem de Gertler Raceway em Bronx. Em que estado estava o Adler, quando o comprou, infelizmente, não poderemos saber. Em qualquer caso, perdeu os faróis e outras pintadas de azul, enquanto se prevê um telhado azul. Ele consertou os pára-choques dianteiro e traseiro, com algumas peças ainda disponíveis.
Em 1953, foi publicado na revista especializada Motor Trend um artigo sobre Gertler e seu 'Adler'.
O seu restauro, inicialmente tão promissor, perdeu-se e a partir dai nada mais mudou, até ser matriculado em 1951 como PV 67 F Nova Jersey.
Na edição de Abril de 1954, Gertler, coloca no New York Times um anúncio para venda do carro por $ 2.500.
O novo proprietário, um entusiasta de carros clássicos Andrew Adler, tomou conta dele até ao final dos anos 70. Ainda tentou, sem sucesso. encontrar ainda um outro carro para restauro.
Um americano de nome James Lynas, alegou uma vez que ser o dono do carro de Gertler e de um outro veículo.
Inegavelmente, o actual proprietário comprou o carro com o número do chassis de 167 673 há dois anos ao sobrinho do falecido Andrew Adler.
Ao contrário dos dois carros já conhecidos, com os nº 167 671 e 168 302, este apresenta-se no estado de não restaurado e é, portanto, um dos destaques da colecção Steim e pode ser admirado desde Maio de 2007 em Schramberg, na Floresta Negra.
Aliás, informações para colmatar lacunas na sua história será bem-vinda. Porque, infelizmente, os carros não podem falar .
Como disse Bernd Woytal no seu trabalho na Motor Klassik de 20. Juni 2007
Uma versão estrada…
….de uma empresa que teve a ousadia de oferecer veículos de competição para venda ao público… Embora todos fossem destinados as corridas o mais provável é terem sido utilizados na estrada durante as deslocações para as provas o que aconteceu para a corrida de Vila Real conforme comprova a revista do ACP no seu número dedicado às provas vila-realenses da categoria Sport.
Foto de Bob Sheldon.
Este exemplar comprova a versalidade do Adler 1,5 litros Rennlimousine de 1937, em versão de estrada, numa imagem de 1952, em Cortina d'Ampezzo, Itália, com as chapas de matrícula da Baviera, na Alemanha. A carroçaria é ligeiramente diferente, principalmente na frente devido a colocação de novos e mais aerodinâmicos faróis, de uma grelha de menores dimensões e inclusão de pára-choques. Um rádio seria um dos acessórios mais desejados.
2º modelo sobrevivente
Outro modelo, este restaurado há alguns anos…
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