159º Encontro de Clássicos Além Corgo parte 3
A paixão pelas corridas, contadas na primeira pessoa pelos nossos pilotos…
Valter Tão Datsun 1200
No Sábado, pelas 10H00 deu-se inicio à primeira corrida do dia e do Campeonato de Portugal de Velocidade 1300.
As expectativas para a primeira corrida estavam altas, atendendo ao resultado obtido no treino cronometrado só com a realização de cinco voltas.
Iniciada a volta de formação para a partida rolante e com todos os cuidados redobrados a que este circuito exige a todos os participantes, perdi algumas posições por ter ficado atrás de um concorrente que estava com problemas no carro e a diminuir o andamento, conseguindo passá-lo na curva após o campo de Abambres.
Algumas posições recuperadas e com o foco ao segundo classificado da classe e a ser perseguido por outro concorrente da mesma categoria, à entrada da nona volta por meu descuido fui ultrapassado por esse concorrente, perdendo assim aspirações ao terceiro lugar da categoria, embora continuasse na sua perseguição.
À décima volta foram mostradas bandeiras amarelas, mantendo-se assim durante duas voltas até ser dada como terminada a corrida.
Alguma desilusão pela perda do terceiro lugar da categoria em que estava, mas sendo por um erro meu, restando-me pensar na forma como me deixei ser ultrapassado.
Após a retirada do carro do parque fechado, trazido para o paddock e feita nova verificação de níveis de fluidos e se havia algum tipo de fugas por nos ter aparecido algum fumo dentro do carro durante a prova, nada de mais havia, estando o carro pronto para a nova “prova de esforço” de Domingo, com a realização da segunda corrida desta categoria neste fim de semana.
Pelas 09H15 de Domingo deu-se inicio à segunda corrida mas, sem antes de se entrar na Pré-Grelha e de última hora, começa a chover, obrigando-nos a avaliar se a chuva estaria para durar ou se seria por breves instantes.
Na dúvida, optou-se pela mudança de pneus, deixando os slicks para serem montados os pneus de chuva, uma vez que não tínhamos pneus intermédios.
Partida lançada realizada à chuva, com mais cuidados ainda para evitarmos os “rails” e outros concorrentes, uma vez que o “spray” lançado pelos concorrentes que estavam à nossa frente era imenso.
Após alguma ansiedade inicial e com algumas posições ganhas, foi-se confirmando o estável terceiro lugar da Classe.
Como tínhamos montado os pneus de chuva em que após algumas voltas realizadas deixou de chover, o piso começou a secar mais depressa nas trajectórias, comecei a notar falta de aderência, obrigando-me a recorrer a zonas molhadas perdendo duas posições à geral, por dois concorrentes de uma outra classe.
Já há bastante tempo que um lugar no pódio era desejado, tendo perdido esse lugar na corrida de Sábado mas, cruzada a bandeira de xadrez no terceiro lugar da Classe, com uma corrida realizada à chuva, neste traçado tão especial que é o da “Nossa Bila” e inserido numa classe
que é das mais fortes e renhida, este terceiro lugar soube a Vitória, ficando o sentimento do dever cumprido para todos os que comigo acompanham e uma forma de agradecimento para os patrocinadores, família e amigos.
Com este resultado, agradeço a todos o apoio dado, porque sem eles não era possível, sendo também Vosso, este pódio.
Valter Tão
159º Encontro de Clássicos Além Corgo Dezembro parte 4
Depois de uma boa conversa lá fomos almoçar.
Afinal ainda há Menino Jesus
Que a Magia da Noite de Natal
Nos ajude a viver melhor,
cada dia.
Um 2023 cheio de saúde, paz e felicidade.
Manuel Dinis
Calendário provisório Campeonato Portugal Velocidade para 2023
159º Encontro de Clássicos Além Corgo parte 3
A paixão pelas corridas, contadas na primeira pessoa pelos nossos pilotos…
Daniel Gouveia Fiat Punto
2022 foi curto, em termos de época desportiva para nós, mas ao mesmo tempo muito especial. Desde que comecei a competir que o meu grande sonho era participar no Circuito de Vila Real, e este ano consegui alcançar este objetivo. Apesar de a prova apenas ter durado 3 dias, a preparação começou meses antes e foram bastantes noites de trabalho árduo. A prova em si iniciou da melhor forma, onde consegui colocar o Fiat Punto num top6 à geral, mas quando chegamos à qualificação, quase a terminar a mesma, tive um acidente e não consegui melhorar a minha marca. Foi uma noite longa, sem dormir, mas com o auxílio da minha equipa toda conseguimos preparar o carro e de manhã lá estava ele para participar no melhor circuito do mundo. Em termos de resultados finais foram positivos para a primeira participação na prova, consegui terminar no meio da tabela, com o carro a ter muitas mazelas ao longo do fim de semana, mas para mim as classificações não foram o que importaram mais. No fim, fiquei muito orgulhoso por ver todo o esforço e dedicação de todos os que estavam à minha volta, e que me permitiram concluir mais uma etapa da minha vida. Quero deixar um agradecimento público a todos eles, mas em especial ao meu Pai e à minha Mãe que continuam a ser os meus pilares, e tanto fazem para que eu nunca deixe de sonhar, sem dúvida tenho os melhores pais do mundo! Obrigado também a toda a gente que apoia e segue a minha caminhada. O caminho faz-se passo a passo, por vezes caímos mas as forças para nos levantarmos falam sempre mais alto. Até 2023!
Um agradecimento especial também a todos os meus patrocinadores que me ajudam imenso. Serei eternamente grato pelo apoio dado por eles.
BMW M1 Sauber Basf silhueta - Um olhar sobre as minhas miniaturas
BMW M1 Sauber - Um olhar sobre as minhas miniaturas
Le Mans 1981 BMW M1 Gr.5 #81.M1R.02 (Sauber) - BMW M88 L6 4v DOHC 3498 cc jean-Pierre Jarier (F)/Hans-Joachim Stuck (D)/Helmut Henzler (D) IMSA GTX
BASF Cassetten Team GS Sport
Modelo real
O primeiro Grupo 5 BMW M1 silhueta foi construída em 1979 pela, March, mas não se qualificou para as 24 horas de Le Mans de 1979 e desistiu na corrida de 1980.
Entretanto dois silhuetas foram construídos pela Sauber dotados de um chassi de tubo completo e uma carroceria de carbono, dotado de um motor BMW M88 Straight 6 3.5L relativamente padrão do Grupo 4, que era bom o suficiente para 500 cv a 9.000 rpm.
O peso do chassi reduziu para 970 kg o suficiente para Hans Stuck e Nelson Piquet vencerem os 1000 quilômetros de Nürburgring em 24 de Maio de 1981.
Nas 24 Hora de Le Mans realizadas a 14.6.1981 seis BMW M1 estiveram á partida, dois em Grupo 4 e quatro no Grupo 5. No Grupo 5, dois transformados pelas oficinas de Peter Sauber, os #81.M1R.01 #81.M1R.02 5,enquanto os outros eram conversões da ProCar.
O team BASF Casseten GS Sport estava inscrito na categoria IMSA GTX e nos treinos o BMW nº 50 Jean-Pierre Jarier (F)/Hans-Joachim Stuck (D)/Helmut Henzler (D ficou em 21º com o tempo de 3:47.630 enquanto o Nº 52 do Wuerth-Lubrifilm Team Sauber inscrito em GR5 foi 22º com 3:47.900. muito longe do ritmo dos 935s mais rápidos, enquanto no grupo 4 o BMW M1 nº 71 e nº 72 ficaram em primeiro e segundo lugar na classe.
Ickx foi o primeiro a arrancar e logo na primeira volta o BMW M1 # 51 da BMW Itália /França de:Bernard Darniche (F), Johnny Cecotto (YV) e Philippe Alliot (F) pararam para sangrar a embreagem, a que se seguiu a troca de todas as seis velas.
O BMW nº 50 da BASF, ainda chegou a rodar no oitavo lugar geral na primeira hora, mas teve problemas de embreagem e, antes de seis horas terem sido concluídas, sofre um acidente e abandona na volta 57 com o chassis partido
O único M1 a acabar a prova, foi o nº 51 da BMW Italia/ França Filip Alliot/ Bernard Darniche e Johnny Cecotto , o tal que parou na primeira volta, terminou em décimo sexto lugar após passar por uma reconstrução da caixa de velocidades.
Modificação na miniatura
O kit propunhas duas decorações, Le Mans 1981 e o vencedor dos 1000 Km de Nurburgring.
Miniatura
Interior detalhado
Sem suspensão.
As rodas são de metal de acordo com as originais.
Fabricante Mini Racing
Série Kit
Referencia nº 0060 preço
Material – zamac
Material da placa de base – zamac
A base está aparafusada à carroçaria
Apresentado em caixa de cartão .
País - França
Anos de fabrico
O Mercedes do Maestro e do futuro vencedor de Vila Real - Um olhar sobre as minhas miniaturas
Mercedes Benz 300 SLR #19 Juan Manuel Fangio e Stirling Moss.
O Mercedes-Benz 300 SLR (W196S) é um carro de corrida fabricado pela Mercedes-Benz em 1955. Onde o SLR significa Sport Leicht-Rennen; desportivo de competição superleve, amplamente influenciado pelo Mercedes-Benz 300 SL Foram construídos um total de nove chassi do W196S do qual dois dos nove chassis produzidos foram convertidos em cupês híbridos do 300 SLR e o 300 SL, conhecidoa como "Coupés Uhlenhaut"
No final de maio, a Mercedes levou os SLR para Nurburgring a maior corrida de carros desportivos da Alemanha que vencerem seguindo as indicações do director desportivo
Duas semanas depois da prova de Nurburgring a Mercedes levou o mesmo trio de SLR para as 24 Horas de Le Mans, uma corrida venceram com o W194 em 1952.
As regras foram alteradas e os organizadores só permitiram a participação de carros de cockpit aberto.
A Mercedes inovou quando juntou travões a ar para reduzir o desgaste dos travões traseiros e pneus. O travão era uma aba articulada operada por aríetes hidráulicos controlados por uma alavanca no painel que baixava automaticamente quando a segunda mudança for engatada posteriormente. Todos os três carros foram equipados.
O N 19 foi atribuído a Juan Manuel Fangio e Stirling Moss, o nº 20 a e John Fitch e Pierre Levegh, enquanto o nº21 foi para Karl Kling e Andre Simon
Um acidente insólito aconteceu quando nos treinos, Moss tocou no DB HBR de Claude Storez o que fez com que Jean Behra da Maserati fosse atirado contra o balcão e precisasse de tratamento hospitalar.
Fangio teve um percalço na largada quando a perna da calça o prendeu na alavanca de velocidades, mas no final da primeira volta, ele era 14º. Enquanto isso, Castellotti liderava, Levegh era sétimo e Kling era décimo segundo.
Uma hora depois, Fangio era terceiro, Kling foi sexto e Levegh foi sétimo.
Na volta 16, o Jaguar de Hawthorn passa para a frente e Fangio passa para segundo, apenas um segundo atrás. A partir daí, a dupla trocou a liderança várias vezes, num ritmo que a Ferrari de Castelotti simplesmente não conseguia igualar.
Após duas horas de corrida, os seis primeiros foram Hawthorn, Fangio, Castellotti, Maglioli, Kling e Levegh.
Meia hora depois, a tragédia aconteceu. Hawthorn puxou para o lado direito da pista e começou a travar para sua parada na frente do piloto de Austin-Healey, Lance Macklin. Macklin desviou de trás do Jaguar lento direto para o caminho do SLR de Levegh que bateu na traseira do carro de Macklin, transformando-se numa rampa e lançou o Mercedes no ar.
O SLR saltou sobre um banco de terra protetor a 125 mph e o barril rolou no meio da multidão. Levegh foi jogado para fora do carro e fraturou o crânio fatalmente.
Hawthorn chocado entregou o Jaguar líder para Ivor Bueb enquanto Fangio e Kling pararam para Moss e Simon assumirem.
Os pilotos da Mercedes pensam em desistir, ainda com o número de mortos desconhecido, e para isso decidiram consultar os diretores de Stuttgart o que foi difícil, todas as linhas telefônicas estavam saturadas ou desligadas.
Os organizadores decidiram não interromper a corrida, apesar dos 83 espectadores morreram no que continua sendo o acidente mais catastrófico do automobilismo.
As flechas de prata depois de ganharem com Fangio o campeonato de 1954, irão ganhar também o de 1955 com o W 196 S a vencer todas as corridas que terminou.
Mercedes Benz W 196 Streamlined 1954-
https://manueldinis.blogs.sapo.pt/mercedes-benz-w-196-streamlined-um-1288848
Modificação na miniatura
Um kit muito completo com muita peças em fotodecoupé.
Miniatura
Interior detalhado
Sem suspensão.
As rodas são fotodecoupé. de acordo com as originais.
Fabricante MRF
Série Kit
Referencia nº preço
Material – zamac
Material da placa de base – plástico
A base está aparafusada à carroçaria
Apresentado em caixa de cartão.
País - França
159º Encontro de Clássicos Além Corgo parte 3
A paixão pelas corridas, contadas na primeira pessoa pelos nossos pilotos…
Luís Sousa Costa - Datsun 1200 GX
Esta época 2022 continuei a ter a magnifica assistência em pista do Duarte Gouveia e da minha Mulher Maria José Costa, na ultima prova o Luis Cunha Carvalho, também nos ajudou imenso. O Datsun 1200 GX continuou a ter a preparação de forma excelente da DouroCar Competição. Continuamos a contar nesta época com o apoio das Baterias Dely (Realauto), bem como da REALBOBINAGEM, Pneu Bila Sport, Marrão & Marrão, Gabinete Contabilidade Carlos Martins. Efetuei o circuito de Vila Real que contava para o Nacional de Clássicos, mas inscrevi-me em Grupo 2 com o carro de Grupo 1, somente para poder utilizar pneus fora do regulamento para o grupo 1. Fiquei em P3 da classe na primeira corrida e P5 na segunda, devido a nesta segunda corrida ter chovido e termos apostado em especificações de seco. Efetuei em fins de Julho a terceira corrida do Group 1 Portugal em Portimão onde me classifiquei P11 na geral da 1ª corrida e P9 na geral da 2ª corrida, mas ganhando sempre a classe até 1300, sendo que as lista de inscritos era na ordem dos 40 participantes. Na ultima prova deste campeonato, os 250 Kms do Estoril, tive a companhia a pilotar do Armindo Correia, que foi quem desenvolveu e preparou este magnifico Datsun 1200 GX. Ficamos em 11º Classificados da geral, entre 44 concorrentes, 1º Classificados até 1300cc, mas principalmente consagrei-me vencedor do segundo campeonato consecutivo até 1300. Para a minha despedida de participante no desporto automóvel, não perspetivava este enorme êxito. Só me resta agradecer também a todos os meus companheiros em pista e aos meus amigos, não esquecendo o principal Sr. Maurício, sempre presente ou esperando noticias minhas. Por último um beijo á minha família!
Faltou referir que fui Campeão Nacional de Clássicos Grupo 1 em 2018. Abraço.
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