Mais um incêndio, agora junto das cidades … até quando…
Mesmo ao lado de Vila Real, por trás do Liceu o Bairro do Jazigo, mais conhecido por “Buraco Sagrado”, nas escapas do Cabril que ligam á cidade também já ardeu
Visto de casa...
No local ...
Ajudaram os bombeiros vila-realenses os seus congéneres alemães.
e o rescaldo prolongou-se por várias horas.
Circuito de Tráz-os-Montes
Aqui, neste local, foi aclamado o vencedor do Circuito de Tráz-os-Montes, e eu não podia perder esta oportunidade para relembrar e divulgar mais uma vez este memorável acontecimento, realizado há 88 anos.
O Largo do Arrabalde da cidade de Chaves foi um dos locais por onde passaram e onde esteve em exposição o vencedor da prova o Mercedes 10/40/65 HP da dupla Palhinhas e Medeiros.
A 23 de Agosto realizou-se o 1º e único Circuito de Trás-os-Montes, com uma organização do Jornal do Sporting, encabeçada por José Torres e os seus amigos.
As estradas que ligavam Chaves, Valpaços, Rio Torto, Eixos , Mirandela, Murça , Vila Real, Vila Pouca de Aguiar Pedras Salgadas, Vidago e Chaves, foram arranjadas e preparadas para receber os velozes automóveis. O piso era em terra batida e o empedrado resumir-se-ia a partes das cidades e pouco mais.
Os responsáveis da Machado e Brandão, inscreveram Fernando Palhinhas com o Mercedes 10/40/65 HP especialmente preparado para as provas nacionais. Inicialmente adquirido em chassis, dispunha de um motor de quatro cilindros e uma cilindrada de 2,7 litros, foi carroçado em speedster, apenas com bancos para o piloto e passageiro e as rodas suplentes.
Depois de tomadas as devidas precauções, deu-se início à prova no meio de uma assistência curiosa e deslumbrada com aquelas máquinas que iriam percorrer tal distância, duas voltas num total de 370 quilómetros.
A prova do grupo 1 até 1300
Na rampa do Jardim da Carreira muitos automoveis aguardavam a vez de entrar no parque fechado para as verificaçoes técnicas
A zona norte da cidade Vila-realense cercada por incêndios.
O intenso fumo torna o ar irrespirável e obriga-nos a procurar locais com melhor qualidade de ar.
Estamos cercados de fumo.
O Céu está encoberto.
O Sol não se vê.
Chovem faúlas.
Os aviões voam a grande altitude e os helicópteros não se vêem…
Os passarinhos não chilreiam…
O que mais nos irá acontecer...
Longe do incêndio sentimo-nos desconfortáveis, o que será no local do incêndio?
Ainda há um mês, este valoroso combatente, aguardava o novo rumo a seguir….
Um Magirus-Deutz Jupiter, provavelmente dos finais dos anos cinquenta, originária do Exercito Português, continua ao serviço dos Bombeiros da Cruz Branca e colaborava activamente no combate aos incêndios.
Novamente, o local de repouso "Quartel dos Bombeiros de Baixo "
foi alterado, mas como sempre, os engenhosos e desenrascados bombeiros, lá arranjaram um novo lugar para guardar as suas relíquias.. até quando?
Em Amelia Island o Lola T-70 MK3 B utilizado nas 6 Horas de Vila Real de 1969
Lola, uma das marcas mais vitoriosas em Vila Real, e o Lola T-70 MK3 B (# SL 149), utilizado nas 6 Horas de Vila Real de 1969 por Mike d'Udy e Frank Gardner, agora em Amelia Island, restaurado e com a cor com que esteve na prova vila-realense, na decoração de eleição do milionário piloto sul-africano.
Um pormenor salta à vista, a ausência dos dois periscópios, utilizados para refrescar o habitáculo, como se dizia na altura.
Aquela cor era inconfundível, verde sabonete, vista pela primeira vez em 1967, no Lola T 70 Mk 3 de Mike Grace d` Udy, cativou os presentes, quer pela pureza e beleza das linhas, mas também pela velocidade e consequente superioridade demonstrada, ainda sem os famosos periscópos.
Em 1968, regressa com um carro actualizado e com uns curiosos periscópios que certamente o auxiliaram na vitória.
No ano seguinte, d`Udy, volta para as 6 Horas de Vila Real pela terceira e última vez e com um novo modelo, e é desta vez que os periscópios o vão acompanhar até ao 2º lugar da geral, a duas voltas dos vencedores. O colega de equipa, Frank Gardner fez a volta mais rápida em 2, 28,90s a uma média de 167,427 K m/h
2011 Rolex Monterey Motorsports Reunion
http://www.supercars.net/Gallery?cmd=viewCarGallery&carID=4978&pgID=1
É este o exemplar que agora podemos apreciar novamente, na sua cor original.
SL76/149
Delivered 7th March 1969 to Michael Grace de Udy/Robin Ormes (Bahamas Racing).
Wet sump Bartz Chevrolet 5 liter engine. Gearbox no: LG600-182. Light green.
1969
04/4: Guards International Trophy, Snetterton, RAC Gr. 4 Championship, round 2: Frank Gardner. DNS (suspension failure in practice).
07/4: Thruxton, RAC Gr. 4 Championship, round 3. F. Gardner whilst leading, DNF (clutch).
01/6: Nurburgring 1000 km: Mike de Udy/F. Gardner, #59; DNA.
06/6: Vila Real, Portugal: Frank Gardner; 2nd. (Set lap record of 104 mph.)
13/7: W.D. & H.O. Wills Trophy, Croft: Frank Gardner; 2nd in 1st heat. DNF in 2nd heat (out of fuel whilst leading).
10/8: Thruxton: F. Gardner, #1; 2nd.
18/8: Oulton Park: F. Gardner; 1st.
08/11: Rand Daily Mail 9 hours, Kyalami: F. Gardner/M. de Udy; 2nd.
23/11: Cape International 3 hours, Killarney: M. de Udy/F. Gardner; 1st.
1/12: Lourenco Marques 3 hours: M. de Udy/F. Gardner, #7; 1st.
13/12: Roy Hesketh 3 Hours, Pietermaritzburg: M. de Udy; DNF (differential).
1970
21/3Sebring 12 hours: M. de Udy/M. Hailwood; DNF after one lap (brakes).
Possibly:
12/4: BOAC 500, Brands Hatch: M. de Udy/F. Gardner, #7; DNF with broken camshaft. Fitted Bartz tuned Chevrolet. (This MAY have been SL76/138.)
July: Leased to Solar Productions for the film “Le Mans”.
1971
04/4: Brands Hatch 1000Kms: R. Allen/T. Trimmer/T. Stock, #5; DNQ.
09/5: Spa-Francorchamps 1000Kms: R. Ormes/T. Stock, #30; DNA.
24/7: Watkins Glen 6 Hours: R. Orme/B. Brown/B. Bondurant, #60; DNF (stuck throttle).
Sold to Rod Leach of “Nostalgia'”.
Sold to Joel Finn.
1986: Sold to Terry Jones of Cerritos, California. $18,000.00.
Totally restored with re-skinned tub by Jim Chapman. 5.7 liter engine built by Dennis Fischer.
1990: Sold to Reginald Howell, USA.
1993. Sold to Bob Akin, raced extensively in historic events.
1999: Sold to John Littlewood.
2001: For sale due to acquisition of Spice GTP car.
2003: Symbolic Car Company (Frank Gallogly).
2003: Sold to Robert Sherrard, Australia.
2008: Sold to present owner, America.
Vencedor do Circuito de Vila Real, mora no Museu do Caramulo
Em qualquer altura do ano poderá visitar ou conhecer o Bugatti T 35 B de 1930, que venceu o circuito de Vila Real em 1934, pilotado por António Herédia.
Era o modelo mais potente da Bugatti e que mais vitórias conquistou nos grandes prémios nos finais dos anos 20, tendo sido fabricadas apenas 40 unidades, até ao final de 1931, foram registados 31 Bugatti em Portugal
Adquirido por Henrique Lehrfeld em Paris em 1930, fez a estreia do seu novo Bugatti a 4 de Agosto de 1930, no "Quilómetro de Arranque de Setúbal" com uma vitória a 118 km/h.
Participou em inúmeras provas, conseguiu o recorde nacional do "Quilómetro Lançado" alcançado no Mindelo, a 9 de Novembro de 1930, à média de 194,122 km/h,
De destacar
3.º lugar na "Rampa da Rabassada" (Barcelona),
5.º lugar no "G.P. de la Baule" (França)
o 2º lugar da geral na "Gávea" (Rio de Janeiro) em 1935.
Em 1934 obteve a vitória mais importante no Circuito de Vila Real, desta vez conduzido por António Guedes Herédia,
Voltou ao circuito de Vila Real em 1937, e com o seu proprietário, Henrique Lehrfeld, foi 6º classificado Categoria Corrida,
Um destes cartazes recorda-me a primeira visita que efectuei com os meus pais ao Museu, depois de muito insistir, mais uma promessa cumprida, após as férias na praia de Vieira de Leiria. Foi certamente o meu primeiro contacto com tão fantástico bólide.
A 15/01/1987 na revista Auto Mundo, vejo a primeira foto do Bugatt em prova, a ilustrar a entrevista realizada por Luís Pinto de Freitas, sob o título “D. António Herédia o que é feito de si?” aparece uma foto do Bugatti, que o entrevistado utilizara na prova vila-realense.
A dada altura, pode ler-se na entrevista : “Fui várias vezes a Vila Real, a primeira vez num MG, em que tive o azar de me cair o carburador, e acabei em 5º. No ano seguinte fui na “Bugatti” do Lehrfield que é hoje do DR. João Lacerda”.
Um dos postais editado pelo Museu do Caramulo, no qual fiquei a conhecer a cor do bólide.
Uns anos mais tarde, no Nº 1 da revista Auto Clássico, de Janeiro de 1992, o Bugatti é capa de revista e é lá que fico a conhecer algumas das suas características:
8 cilindros com compressor
2261 c.c.
140 HP
209km/h
E onde se destaca uma importante participação “nomeadamente em 1969 no desfile histórico antes das 24 horas de Le Mans , dando 7 voltas ao circuito,”
A revista Automotor, em 1993 sob o tema: " Frente a frente-Compressor e turbo-Gerações Bugatti em confronto o passado e o presente das tecnicas de sobrealimentação utilizadas pela mitica Bugatti " o confronto entre o Bugatti EB 110 e o T 35B da autoria de Tiago Farias e fotos Bugatti e Kevin KniGHT.
No 1º número do Jornal dos Clássicos, encontro um artigo de João Lacerda, publicado em Março de 1996 e sob o tema “A Bugatti é a minha paixão” refere os Bugatti que correram em Portugal, constata uma realidade, ” Confirmadamente , hoje é sabido que os modelos iguais ao meu 35B saíram de fabrica em numero de 40, entre 1927 e 1930, numerados como Bugatti verdadeiros . Nem mais um. Sabemos hoje, comprovadamente que existem 48! O que só pode garantir que 8 terão sido “inventados” e que , dos originais 40 decerto que volvidos estes anos todos alguns desapareceram. Portanto em que ficamos?”
Numa das minhas visitas ao
Museu do Caramulo, no século passado, quando ainda estava muito bem acompanhada
Matricula: AA-02-52
Type 35 B 1930
Henrique Leherfel
João Lacerda
e
Matricula: S-1523 ,AB-15-23
Type 35 A 1926
Abílio Nunes dos Santos
Jacques Touzet
FICHA TÉCNICA
Ano 1930
País França
Potência 135 CV
Nº. de Cilindros 8
Cilindrada 2.262 c.c.
Velocidades 4
Peso 750 Kg
Velocidade máxima 208 Km/h
Nº. de Chassis 4952
Nº. de Motor 209 TC
Em Junho de 2001, no Jornal dos Clássicos enontramos novamente o mitico automóvel, num texto de Adelino Dinis e fotos de Fábio Praça
Bugatti 35 B Puro sangue de corrida
A Esfinge Azul
“O Bugatti 35 B a ultima evolução do mítico Type 35 o modelo mais importante da historia da marca. O exemplar que se encontra no museu do caramulo é um dos mais originais do mundo e é um dos automóveis mais importantes da historia do nosso automobilismo”,
Voltou novamente a Vila Real em 2004, aquando do Vila Real Revival como nos mostra e ou relembra a foto gentilmente cedida por Rui Queiroz.
http://manueldinis.blogs.sapo.pt/155911.html
Em 2012 durante a visita ao museu, integrada no Passeio de Clássicos Lamego Caramulo.
Auto Vintage nº 25 Setembro 2012
Bugatti e Caramulo um casamento perfeito
Bugatti T 35 B a fundo com texto de Pedro Diogo e fotos de Rui Correia.
“ Poder conduzir um carro de “Grand Prix” e ainda por cima dos tempos em que os pneus eram estreitos e os pilotos é que eram largos é, acredite-se, uma das sensações mais incríveis que alguém pode experimentar) … (Enquanto é preparado para o pequeno teste – é preciso fazer mesmo muita coisa - não me canso de olhar para um dos automoveis em que não bastou ser superior aos riveis da época de forma esmagadora, tambem foi /´um dos mais bonitos de sempre !)…( primeiro ao lado de Tiago Patrício Gouveia, que, como sempre, irá pacientemente explicar-me como é que se anda naquilo)…”.
Agora é possível admirá-lo no Museu do Caramulo ou anualmente durante o seu Motorfestival no início de Setembro.
A primeira corrida de Fórmula 3 em Vila Real
O acidente que eu vi da varanda do meu primo Felix e da Aidinha, contado pelo seu protagonista posteriormente Charles McCarthy conhecido por "Chuck" quando residia em Vila Real
Na sequência de um contacto com a berma da ponte e consequente despiste, seguido de um toque do seu compatriota Steve Matchett, na 11ª. volta, espalham os destroços dos seus Brabham ao longo da Ponte Metálica. Entretanto, alguns pedaços saltam os resguardos da ponte, em direcção ao rio.
Joaquim Filipe Nogueira passa entre os destroços do carro de Charles McCarty e Steve Matchett
1990 Circuito Internacional de Vila Real motos
A 29 e 30 de Junho e 1 de Julho de 1990, realizou-se o penúltimo Circuito de Vila Real em motos, neste traçado.
Estavam englobadas as provas para a Taça F.I.M. - Mundial de Motos "TT" Fórmula 1, Campeonato Nacional - Todos os Grupos
Entretanto a
“Câmara Municipal de Vila Real, em sua reunião de 4 de Janeiro de 1990, deliberou atribuir a Clube Automóvel de Vila Real a Medalha de Ouro de Mérito Municipal, por muito relevantes serviços prestados á comunidade, Vila Real, 13 de Junho de 1990
Armando Afonso Moreira
Presidente da Câmara Municipal de Vila Real ”.
No fim.....
Abertura da Pista - Artur Fraga, Interprete, Francisco Pereira e Comissário Desportivo Internacional - 1990.
Abertura de pista 1990
Bandeira Portuguesa Artur Fraga
Bandeira do CAVR - Francisco Pereira.
Artur Fraga "Foi a coisa mais maravilhosa que vi na minha vida e senti nesta abertura da Pista que determinava o fim das corridas. Objetivos alcançados, para além de ser uma bilheteira record para o CAVR#,
“Vamos a Chaves” parte 4
“Para os mais resistentes”
No dia seguinte, voltei durante a parte de tarde, e os mais resistentes, que eram muitos, ainda por lá se encontravam. A conversa continuava animada, e o divertimento era audível mesmo fora do recinto e através das instalações sonoras, era perceptível a boa disposição reinante
Veloso Amaral e os Imp
1979 Veloso Amaral Hillman imp
O piloto que celebrizou os Hillman Imp nas pistas nacionais e que visita Vila Real regularmente, agora com um novo bólide Clan Crusader com motor Hillman Imp.
também andaram por cá com Imp
José Manuel Falcão Garcia Sunbeam Imp Sport
1979
Veloso Amaral Hillman imp
Orlando Conceição Hillman Imp
Nolo Cordeiro Sunbean Imp sport
2007
Veloso Amaral Hillman imp
In:
“Pinturas de Corridas Históricas de automóveis”.
Hillman Imp GT - 1963
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