Um olhar sobre as corridas

Miguel Soeiro de Lacerda Porsche Carrera 6 Aurora

As provas de Grande Turismo e Desporto englobavam os automóveis pertencentes aos Grupos 3, 4 e 5, e para o Nacional de Velocidade, os mais competitivos agruparam-se em Vila Real aos mais modernos bólides que na época competiam no Campeonato Europeu de Sport 2 Litros.

Miguel Soeiro de Lacerda

Porsche Carrera 6 Aurora

Miguel Lacerda inscreveu-se em Sport (grupo 5) no Circuito Internacional de Vila Real, em 1973, no Porsche Carrera 6, o mesmo que no ano anterior foi pilotado por Manuel Nogueira Pinto. O remodelado 906, muda de cor, retoma a traseira original, enquanto mantem a mesma frente do ano anterior. Apesar destas actualizações não deixava de ser um dos modelos mais antigos presentes.

As suas características segundo a Revista Motor:

“(…) Motor de 1993 cc preparado na Garagem Aurora

210 cv ás 8400 rpm

2 Carburadores triplos Weber IDA tipo 46

Caixa de velocidades: Porsche

Óleo: Sacor

Velas: Bosch

Amortecedores: Koni” 

Travões: ATE

Pneus: Firestone (…)“

2 Carlos Gaspar Lola T 282,31 Miguel Soeiro de Lacerda Porsche Carrera 6 e 12 Ian Grob Chevron B 23.

Durante os treinos de sexta-feira, o capô traseiro, soltou-se e obrigou a terminar mais cedo os treinos, para a reposição do mesmo, ainda antes de fazer 2. 55,96.

Na segunda sessão de treinos melhorou a performance, 2, 54.44 (nos treinos de Grupo 1, com um Opel 1904 SR obteve 3.19,14) e o direito a partir na 9ª linha, ao lado de Ribeiro de Sousa 2. 59,34, então o primeiro dos Lotus.

David Walker GRD S 73 (2. 20,17) e Carlos Gaspar Lola T 292 ( 2. 23,43)eram os primeiros a postos para iniciar a prova, enquanto o lugar de Carlos Santos estava vazio e Vic Elford  era  último  na grelha de partida.

Na primeira volta o novíssimo March 73 S de Vic Elford já se encontrava à frente de Fletcher Chevron B 21 «Lumaro»GRD S73 e Lacerda.

Impondo um ritmo adequado à sua viatura permite-lhe ser um dos 15 pilotos a terminar a prova e a colocar-se entre o Scorpion de Andrew Fletcher  e o Lola T 290 de Tony Birchenhough. 

No final, um honroso 10º lugar, após 29 voltas durante 1h 24m 41,04s e uma média de 142,288 Km/h.

A volta mais rápida foi a 26º em 2. 48,57s e uma velocidade média de 147, 891 Km/h.

Fotos amavelmente cedidas por Miguel Soeiro de Lacerda e incluídas na sua página pessoal:

https://www.facebook.com/miguel.soeirodelacerda?fref=ts

50 mil visitas

Ao passar a meia noite, é que vi..

Muito obrigado a todos os visitantes.  

39º Encontro de Clássicos Além Corgo 2012

O 39º Encontro de Clássicos Além Corgo realizou-se no passado dia 2 de Dezembro com um elevado número de participantes que aproveitando o bom tempo levaram e mostraram as suas preciosidades.

Enceramos mais um  ano com um registo muito positivo no que diz respeito ao numero de participantes, ao convívio, e a todos os bons momentos de cavaqueira que se geraram a volta dos nossos clássicos.

A todos quantos participaram e tornaram possíveis estes encontros um bem-haja.

Uma novidade o Toyota Corolla 1200 1974 de Belmiro Carvalho.

Até ao primeiro Domingo do próximo ano, até lá, um Bom Natal e um Feliz Ano Novo.

7º Salão do Automóvel - Aveiro 2012  3º parte

Continuação da visita ao 7º Salão do Automóvel e Motociclo Antigo, Clássico e Sport de Aveiro.

Loucuras da juventude.

Buggy ou Dune Buggy  era um veiculo muito desejado nos final dos anos sessenta e principalmente na década seguinte. Veículo muito original, podia ser equipado de jantes especiais cromadas, pneus largos, projectados para uso na areia de dunas, praias , ou para o deserto. Beach Buggy era o termo usado nos países de língua inglesa. 

Siata 500 BC 1953

“(…) O Siata 300 BC “ Barcheti Sport Spider” foi introduzido em 1952, tendo o projecto sido criado por Mário Revelli de Beatemont e a carroçaria sido construída por Stabilimenti Farina e Nuccio Bertone , alimentados por um motor de 750 cc Crosley e motores de base Fiat 1100.

Este exemplar em exposição é um barchetta de 1100cc , de 1953, sendo o nº 37 de uma série de apenas 52 produzidos.”      

Artesanato feito por um invisual

Uma Norton 1930

Rudge Multi

Motociclismo Vila Real 1993

Resumo da prova de Motociclismo em Vila Real, no Rotações de 1993

7º Salão do Automóvel - Aveiro 2012  2º parte

E a visita ao 7º Salão do Automóvel e Motociclo Antigo, Clássico e Sport de Aveiro continuou…  

Hot Road Morris Minor 

Trabalhos muito interessantes apresentados pelos alunos da Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal 

A colecção Antonio Nogueira 

7º Salão do Automóvel e Motociclo Antigo, Clássico e Sport de Aveiro 2012

Os primeiros dias de Dezembro, serviram para mais um salão automóvel em Aveiro, o 7º Salão do Automóvel e Motociclo Antigo, Clássico e Sport.

Um grande número de peças podiam ser encontradas para o restauro principalmente de motorizadas, os automóveis também tinham o seu lugar assim como os desportivos que numa pista adaptada, deliciaram os presentes.

Durante algum tempo o ambiente “aqueceu” assemelhou-se a uma prova num circuito fechado…

A presença do Porsche Club de Portugal 

1º de Dezembro de 2012

História de Portugal, a caminho do esquecimento, 1º de Dezembro!

Em 1964, havia uma História de Portugal constituída por 204 cromos e a caderneta custava uma exorbitância, tinha o preço 4$00 (caderneta essa que consegui completar e que ainda possuo). As estampas são ilustrações de Carlos Alberto, o texto é de António Feio e a colecção foi impressa na Fotogravura Nacional Lda.

Não ficaria nada bem a minha caderneta se tivesse que retirar o cromo referente a este acontecimento, mas no fundo é isso acontece à nossa história, com a supressão deste dia.

A publicação de interesse pedagógico é uma produção da Agência Portuguesa de Revistas e uma edição do Mundo de Aventuras,

 O cromo 161 incluía o seguinte texto.

“Indigitava-se para rei de Portugal, no caso da revolução triunfar, o duque de Bragança, de quem era procurador Pinto Ribeiro. No dia 1 de Dezembro de 1640, os conjurados correram ao paço, mataram Miguel de Vasconcelos e, depois de prenderem a Duquesa de Mântua, gritaram ao povo, que se aglomerava na praça: «Liberdade! Viva o duque de Bragança, rei de Portugal!»

Após 60 anos sem vontade própria e nas mãos dos espanhóis, os portugueses nunca mais consentiram que a sua pátria e nossa, fosse dominada por mais alguém.

Isto pensavam eles, porque na realidade o nosso país está de novo dominado.