Os encontros e as observações das máquinas continuava.
O Miguel Meneses veio com a família ver as máquinas, mas sem o Sumbean e o Jorge Faustino depois de ter saído com o BMW e após várias peripécias, chegou numa elegante e potente moto.
50 Jorge Rui Martins Porsche 912 Targa
51 António Castanheira Alfa Romeo 2000
53 António Soares Renault 5 C
54 Ricardo Anileiro BMW 1602
56 Pedro Pais VW 1300 cabriolet
57 Rui Mota BMW 1602
61 José Augusto Jesus Citroen Arrastadeira
62 Humberto Silvério VW
63 VW
64 Nuno Porelo VW 1503 S
65 Ford Capri
66 Eduardo Santiago Ford
67 Alberto Caetano Peugeot 304 comprado em Angola com factura e tudo.
69 Volvo 144
70 Aníbal Silva/ Pedro Emanuel /Silva Pereira VW caravelle
74 Tiago Diana/ Mauro Silva Ford capri
75 Fernando Sampaio Porsche 911 Carrera
Jaguar XJ 6 3.4
Toyota Celica
Mazda
Mazda
Os cumprimentos sucediam-se mas dado o adiantado da hora começamos a ver umas deslocações esquisitas, Era a hora do almoço…
o prático pic-nic...
De seguida, uma visita ao hotel ,para ver e confirmar os quartos e procurar um lugar para almoçar...
Encontramos uma máquina muito conhecida e uns acenos de lá de dentro eram o convite para entrar. E lá estava um animado grupinho, Fernando Sampaio, Francisco Lemos Ferreira, Pedro Bastos, André Silva, Alberto, João Soares, António Gonçalves, etc. ! Como já tarde tivemos que nos contentar com uma pequena mesa um pouco mais distante para retemperar forças.
Panorâmica geral da zona do encontro
Era o regresso ao local do encontro
Elas ali estavam, belas deslumbrantes imponentes, cada uma ainda mais bela, eram as máquinas vistas nas garagens do Portal, estavam ali mesmo diante de nós, para serem bem observadas e admiradas pelos outros participantes, amigos e curiosos que procuravam desvendar os segredos de tão admiráveis máquinas.
Os inscritos
2 Abílio Gonçalves Saab 99 L
6 Francisco Lemos Ferreira /Sónia Lacerda Mini Moke
9 Manuel Dinis/Esmeralda Cortinhas VW Porsche 914 2.0 1975
14 Paulo Maia BMW 325 i
16 Pedro A. Soares/Carla Godinho Opel Manta
17 João Manuel Sobral Ford Escort S
18 Hilário Ornelas Opel Ascona 2.0 SR
25 Fernando Calisto Roque Austin Mini Clubman
27 Mário André Rosas Toyota Corolla 1200
29 MG B GT
35 Moisés Valente Toyota Corolla 1200
37 João Moura Ford Escort
41 José Carlos Anjos Datsun 120 Y
42 João Azeiteiro Mini
43 António Gonçalves Filomena Gonçalves Porsche 944
44 António Santos Mini
45 Daniel Silva Alexandra Simões VW Porsche 914
46 Pedro Vaz de Carvalho/ Clara Carvalho Alfa Romeu Gulietta Sprint 1959
47 Daniel Neves Marques/José Dias Marques Datsun 1200
Encontro Nacional 2010
O tópico de leitura obrigatória diária no Portal dos Clássicos Encontro Nacional 2010 sobre o 3º Encontro Nacional dos membros do Portal dos Clássicos, onde nos actualizávamos sobre a grande festa ,
O Lemos Ferreira apelava a participação com um pouco de humor
O vídeo Um Paraíso chamado Figueira da Foz e alguns postais foram formas encontradas por Dias Gonçalves para divulgar o encontro.
Muitas excursões que na altura se realizavam, por lá paravam ou passavam, com o intuito de ver o mar ou simplesmente para molhar os pés.
Sábado 24 de Abril de 2010, o Núcleo de Vila Real do Portal dos Clássicos ultima os preparativos para mais um encontro do Portal dos Clássicos.
Manhã agradável e sem ameaças de chuva transmitiram um grande alento para mais uma viagem para mais um encontro de clássicos.
A grande viagem há muito esperada, teve o seu inicio na Zona Industrial de Vila Real, o ponto de encontro, para o inicio da viagem conjunta viagem até á Figueira da Foz.
Duas imponentes limusinas passam por nós com o seu ar imponente.
Os posts colocados no Portal dos Clássicos anteviam uma enorme afluência. Pelo caminho íamos recordando os amigos conhecidos nos dois encontros anteriores e rever mentalmente as sua maquinas.
As cegonhas, outrora muito ansiadas e portadoras de boas novas para a pequenada, tratavam dos seus aposentos enquanto cuidavam dos filhotes.
Em vagos um pequeno descanso para retemperar forças
Sinais dos tempos, a viagem em auto-estrada facilita a deslocação dos bólides que suavemente deslizam pela pista, A paisagem é monótona, não é bonita, mas é um descanso. Em toda esta comodidade, um sinal dos tempos. Uma bicha para pagar a portagem na auto-estrada. Ao me aproximar, uma fantástica novidade, a substituição do homem pela máquina ou seja, uma portagem sem portageiro. Ultima invenção do Portugal moderno e tecnologicamente evoluído. Perante a novidade lã fui seguindo as instruções, eram lentas e morosas desadequadas. Agora eu entendia aquela bicha, e contribui para o seu aumento, mas pude verificar in loco, as dificuldades de comunicação da máquina ou o seu atraso em relação ao Portugal Moderno “inovação tecnológica” mais especializado em livrar-se de postos de trabalho e obrigar os mais velhos a trabalhar, aplicando-lhe as novas técnicas de gestão criativa.
Alguns quilómetros depois era a chegada ao local do encontro e antes de mais uma pequena vista sobre o programa:
Sábado 24 de Abril 2010
10.00 às 12.30 – Recepção de Participantes
12.30 às 15.30 – Almoço Livre e instalação nos alojamentos
15.30 – Inicio da Prova de Perícia e actividades radicais.
20.00 - Jantar:
- Entradas (Rissóis, Pasteis de Bacalhau, Croquetes, azeitonas)
- Sopa de Legumes
- Carne de porco à alentejana
- Salada de frutas / pudim caseiro
- Vinho (Tinto e branco), sumos, águas, cervejas
- Café
- Digestivos no bar não estão incluídos
22.00 – Votação e eleição do melhor traje de época
23.00 – Programa Livre e visita facultativa ao Casino da Figueira
E a velha constatação que depois de definidos os percursos o resultado é sempre o mesmo, todos os caminhos vão dar a Figueira da Foz
A comissão de recepção e o encontro de novos e velhos amigos
André Silva
João Luís Soares e Abílio Gonçalves
Lemos Ferreira e António Gonçalves
1925 As provas de Tráz-os-Montes- Circuito de Trás-os-Montes
Rallye Nacional de Automóveis, Circuito de Tráz-os-Montes e Concurso de Elegância.
Nas fraldas da Serra do Marão e do Alvão e nas margens do Rio Corgo, a cerca de 450 metros de altitude encontramos Vila Real, num local com indícios de ter sido habitada desde o Paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, Santuário Rupestre de Panóias, denúncia a presença de romanos, mas são as invasões bárbaras e principalmente as muçulmanas, que mais contribuíram para um despovoamento gradual, até ao séc. XII, com a outorga em 1096 o foral de Constantim de Panóias, pelo Conde D. Henrique.
A primitiva «vila» foi constituída pelo rei D. Dinis e, por isso, se diz «real».
Fundada em 1289, por foral concedido pelo rei D. Dinis , a pobra de Vila Real de Panóias, inicia a cidade de hoje.
Como povoação mais importante em Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real adquiriu o estatuto de capital de província e é nomeada sede do distrito em 1835.
Vila Real é elevada à categoria de cidade, a 20 de Julho de 1925.
O tradicional modo de estar e sentir do povo transmontano reflecte-se na forma de receber os amigos e visitantes, esquecendo rapidamente a ameaça intimidadora do velho ditado popular...“para cá do Marão ... mandam os que cá estão ”.
O primeiro automóvel Portugal surge em 1895, foi um Panhard & Levassor, comprado numa das viagens a Paris, o IV Conde de Avilez.
As importações continuaram e em 1900 foram introduzidos 13 automóveis,
em 1901 – 20
e em 1902 - 51 automóveis.
Em pleno reinado de Dom Carlos e no Domingo de 17 de Agosto de 1902, realizou-se no Hipódromo de Belém, a primeira corrida de automóveis em Portugal. Somente três carros presentes e o vencedor foi um Locomobile, movido a vapor e guiado pelo chauffeur americano H. S. Abott.
O primeiro automóvel a circular em Vila Real, segundo o historiador vila-realense Elísio Amaral Neves, no seu livro “Circuito Internacional de Vila Real Anos 30” … “ (acontecimento que o fotografo amador António Pinheiro de Azevedo Leite terá amplamente registado) terá sido visto por volta de 1902, numa das deslocações do seu proprietário para um dos concelho da região do Douro”, uma vez que Vila Real se situava num dos mais importantes eixos rodoviários de acesso, embora que sazonais para as Estancias Termais do Vidago e Pedras Salgadas e Chaves.
De 3 a 5 de Novembro de 1903 foi disputado o Circuito das Beiras, em três fases, com partida em Coimbra e chegada das etapas em Castelo Branco, Guarda e Coimbra.
O vencedor foi Tavares de Melo com um Darracq
A 1 de Abril de 1906, foi a hora da chegada a Vila Real do primeiro comboio, ou seja 25 anos após a Régua e de a pouco e pouco, o comboio retirar ao rio Douro e ao barco rabelo, o papel fundamental no abastecimento dos diversos produtos, as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.
A Linha do Corgo, era uma das mais bonitas do nosso país, aí circulava o “Texas” nome pelo qual eram carinhosamente conhecidos os seus comboios a vapor .
O final da I Guerra Mundial e as consequentes alterações económicas e sociais daí resultantes foram determinantes para o desenvolvimento do automóvel. A produção em massa iniciada por Henry Ford, em 1913 e os métodos utilizados na fabricação de armamento entretanto aplicadas, começam a produzir os seus frutos.
Na década de 20, a indústria automóvel procura novos clientes nas classes mais abastadas, enquanto a produção em serie dos novos automóveis, originará a sua generalização como o meio de transporte ideal.
Em 1920, uma oficina de automóveis, um tanto ou quanto arranjada.
Numa época em que as provas de automóveis, gincanas, encontros de excursionismo e rampas escasseavam, um acontecimento fantástico ocorreu em Trás-os-Montes e revolucionou os meios automobilísticos nacionais.
1924, publicidade da Good Year acerca do Fiat 501 que acabava de dar a Volta a Portugal num percurso aproximado de 2734 Km.
Em 1925 no Coliseu dos Recreios de 5 a 13 de Julho de 1925 teve lugar o primeiro Salão Automóvel de Lisboa, que contou com a presença de todas as marcas automóveis existentes no mercado.
Fotografia do Diário de Noticias.
Entretanto, Chaves encontrava-se em festa e …
O Ministro do Comércio fazia a viagem de comboio na Linha do Corgo e o jornalista do Diário de Lisboa, afirmava “há cinco anos, Chaves dava-nos um aspecto duma terra adormecida, de vez em quando acordando para uma débil manifestação de progresso. Hoje, Chaves, transformou-se mas fê-lo de uma maneira radical, completa impressionante. Ruas novas, avenidas novas, prédios novos. Cinco anos apenas e Chaves de 1920 é outra.”
Entretanto o avião Nº 2 do C.E.A.R. da esquadrilha de Observações Nº 1, aterrou. Timonava-o o capitão Almeida que tinha como observador o tenente Sérgio.
As provas de Trás-os-Montes
As provas de Tráz-os-Montes,o Rallye Nacional de Automóveis, o Circuito de Tráz-os-Montes e o Concurso de Elegância, formam um conjunto de provas idealizadas por José Torres, um transmontano de Carrazeda de Montenegro, entusiasta do desporto automóvel e uma comissão local, coadjuvado por Oliveira Valença do Jornal Sporting, proporcionou aos seus conterrâneos, durante as festividades da sua ainda Vila de Chaves, uma original jornada de automobilismo.
Rallye Nacional de Automóveis
O denominado Rallye Nacional de Automóveis foi primeira prova do tipo rali da qual há registo, passou por Vila Real e terminou em Chaves.
Como a indicação de “rallye” ainda não era conhecida, a Imprensa da época esclarecia o rallye é nada mais, nada menos do que um passeio cronometrado, onde cada qual parte de onde quer e se encontra num ponto que é Chaves” e Vasco Calixto, continua no seu livro Primeiro Arranque “A concorrência, porem, não foi numerosa, não só por a prova ser uma novidade, como por a maioria dos volantes se querer guardar para o circuito”.
O primeiro rali realizado em Portugal foi então a 22 de Agosto de 1925, Os poucos concorrentes iniciaram o passeio cronometrado, com a partida dos locais por si escolhidos e depois de efectuarem o percurso de ligação a Chaves, concluíram a prova sem qualquer incidente de maior monta.
Foi uma prova de regularidade sendo a classificação apurada em função da distancia percorrida, numero de pessoas transportadas, peso do veiculo, força do motor e velocidade média.
O primeiro vencedor foi João de Almeida com um avanço de um ponto sobre Ernesto Correia em Studebaker.
O terceiro classificado, foi Artur Mimoso, acompanhado por Artur Santos, conduziu o seu Citroen Special, modelo por si desenvolvido a partir do modelo mais popular da Citroen, o 5 Cv e uma carroçaria mais aerodinâmica.
Classificação do Rallye Nacional de Automóveis
1º – João de Almeida Fiat
2º - Ernesto Correia Studebaker
3º - Artur Mimoso Citroen Especial
4º - Artur Santos Citroen
5º - Oscar Chambers Bugatti
6º - António Augusto Almeida Mercedes
O articulista do Domingo Ilustrado, refere que no Porto, uma prova de vela não se realizou devido a uma chuva miudinha que entretanto caiu. Mas também é verdade que num outro artigo intitulado “Sol ou Chuva” se afirma:
“Decididamente este Verão que atravessamos, saiu avariado do cadinho do velho Tempo, De dois em dois dias um sol de alagar, nos intervalos uma chuvinha antipática”
Mas na crónica de Chaves do Diário de Lisboa, encontramos “O tempo está esplêndido, magnifico, dias de sol, sem calor excessivo, manhas admiráveis e frescas, como só é possível , nestas abençoadas terras do norte.”
Circuito de Tráz-os-Montes
A 23 de Agosto realizou-se o 1º e único Circuito de Trás-os-Montes, com uma organização do Jornal do Sporting, encabeçada por José Torres e os seus amigos.
As estradas que ligavam Chaves Valpaços, Rio Torto, Eixos , Mirandela, Murça , Vila Real Vila Pouca de Aguiar Pedras Salgadas, Vidago e Chaves, foram arranjadas e preparadas para receber os velozes automóveis. O piso era em terra batida e o empedrado resumir-se-ia a partes das cidades e pouco mais.
Os responsáveis da Machado e Brandão, inscreveram Fernando Palhinhas com o Mercedes 10/40/65 HP especialmente preparado para as provas nacionais. Inicialmente adquirido em chassis, dispunha de um motor de quatro cilindros e uma cilindrada de 2,7 litros, foi carroçado em speedster, apenas com bancos para o piloto e passageiro e as rodas suplentes.
Depois de tomadas as devidas precauções, deu-se início à prova no meio de uma assistência curiosa e deslumbrada com aquelas máquinas que iriam percorrer tal distância, duas voltas num total de 370 quilómetros.
Imagens do Circuito de Trás-os-Montes
A passagem por Valpaços, 1925
Outro concorrente em Valpaços.
In Club de Historia da Escola Secundária de Valpaços
No Domingo e iniciou-se a partida às 9 horas da manhã, individualmente e os primeiros a sair foram os Salmson, por terem a menor cilindrada, e os restantes cada um, de cinco em cinco minutos.
Fernando Palhinhas ao volante do Mercedes, comandou a prova, enquanto Alfredo Batista voltou-se, quando lhe saíram os dois pneus da frente do Fiat,
O organizador, José Torres com o Lancia equipado a preceito, foi obrigado a abandonar em Valpaços e Ernesto Vasconcelos não chegou a Chaves. A prova prosseguiu com seis concorrentes, Sousa Nápoles José António Estêvão, não continuarem a prova.
Uma oportuna descoberta de Pedro Barros originária da sua colecção de postais.
Como não tem guarda-lamas e faróis parece o Lancia do principal organizador e também concorrente José Torres.
Fernando Palhinhas 1º classificado no Mercedes, carroçado em Portugal
O vencedor destacado foi o Mercedes de Fernando Palhinhas, com uma confortável vantagem sobre os Bugatti de Alfredo Marinho Júnior e Óscar Chambers .
Artur Mimoso, o vencedor da Rampa da Pimenteira e 2º no Quilometro de Arranque da Avenida da Liberdade com um Delage , ocuparam o 5 lugar com o Citroen Especial.
1º Fernando Palhinha Mercedes 10/40/65 HP
2º Alfredo Marinho Júnior Bugatti
3º Oscar Chambers Bugatti
4º Licínio Fernando Pereira Fiat
5º Artur Mimoso Citroen Special
6º Sebastião de Sousa Azevedo Turcat-Mery
Uma verdadeira preciosidade disponibilizada pela
Cinemateca Digital-Cinemateca Portugesa
http://www.cinemateca.pt/Cinemateca-Digital/Ficha.aspx?obraid=25237&type=Video
Câmara Municipal de Chaves - companhia produtora
A terminar esta magnifica jornada de automobilismo, o almejado Concurso de Elegância ao qual concorreram os automóveis que entretanto tinham participado nas provas automobilísticas, evidentemente depois de lavados e polidos.
O júri depois de reunido determinou os seguintes vencedores:
Categoria A
Mercedes 28/95PS de 1921 pertencente a Abílio Nunes dos Santos com carroçaria realizada em madeira.6 cilindros e 7280 cc.. Comprado a 12 de Fevereiro de 1921 por 41.280$000, foi o automóvel mais rápido no 1º Quilometro Arranque da Avenida da Liberdade, em 1922, com mais de 30 viaturas inscritas. Ainda se encontra em Portugal.
Categoria B
Mercedes de António Martinho
Categoria C
La Buire de José Marques Guimarães
Categoria D
Mc-Farlan de Tito Lívio Lopes
A Mc Farlan Motor Car Co, foi um pequeno construtor americano muito pretigiado, nos anos 20 era considerada a Rolls Royce americana esteve em actividade entre 1910-1928
A circulação automóvel ainda era feita pela esquerda e só seria modificada para a direita a 1 de Junho de 1928.
Saber mais
Domingo Ilustrado
Primeiro Arranque - Vasco Callisto
Circuito Internacional Anos 30
Prova da Categoria Sport
O Edfor de Eduardo Ferreirinha
A caminho da vitória .
Fotos:
O Volante
Domingos Campos
José Manuel Albuquerque
IPA 300 1958 - Fabrico Nacional - Porto de Mós
Um em bom estado, o outro não.
O IPA de um modo geral pode ser considerado como uma evolução do Lusito, no qual foram aplicadas as ideias principais, iniciadas certamente na sequência do auxílio prestado pelo Engº Monteiro Conceição, na sua oficina de metalomecânica, em Porto de Mós, aquando de uma pequena avaria surgida durante uma viagem do pequeno protótipo, em 1954.
Destinado a motorizar uma pequena família e alguma bagagem, é um automóvel novo do qual foram construídos e desenvolvidos dois protótipos, um 2+2 o DD-85-80 e um belo coupé o BD-94-94.
O motor escolhido foi o British Anzani de 2 cilindros , 2 tempos e 15 cv, que equipava os pequenos automóveis comerciais ingleses Astra.
O IPA 300, era um elegante coupé apresentado na Feira das Industrias Portuguesas em1958, era a estrela do certame, que contou com a presença de Presidente da Republica General Craveiro Lopes e de Marcelo Caetano.
O 2+2 foi entretanto acabado e também recebeu o livrete provisório para circulação e experiencias.
A licença de fabricação em serie nunca seria emitida, uma vez que já se pensava na montagem no nosso pais de veículos em Kit CKD (completly knocked down) provenientes de outros países.
Um belo exemplar do nosso parque automóvel
O coupé
O IPA 300 no Museu do Caramulo, durante a exposição Automóveis Portugueses.
O 2+2
Num trabalho de divulgação do Museu do Caramulo, na AutoClássico Porto 2009, Patricio Patrício Gouveia conversava com os visitantes que por lá apareciam e pretendiam as mais diversas informações.
IPA Fabrico Nacional Porto de Mós
Saber mais
Auto Foco nº 514 de 28 de Janeiro de 2010
O artigo em duas paginas intitulado a “A efémera estrela da industria nacional “ como sempre assinada por José Barros Rodrigues
O livro Automóveis Portugueses, editado pelo Museu do Caramulo, amplamente ilustrado com fotografias da época.
Uma oportuna actualização
As variantes planeadas para a gama IPA
O descapotável e o familiar 325.
In Auto Foco nº 528 de 6 de Maio de 6 de Maio de 2010
AGB Lusito
Mais um automóvel nascido fora do tempo, ou as razões pelo qual foi obrigado a parar.
AGB, são as iniciais de António Gonçalves Baptista, um visionista que na década de cinquenta pretendeu construir automóveis populares, procurando o sucesso dos mini carros da BMW Isetta , Messerschimitt, ou Biscuter, modelos bastante eficientes, mas com pouco futuro devido ao seu pouco requintado acabamento, apesar do pequeno Goggomobile, ainda estar em produção nos anos 60ª, período no qual o mini já era fundamental no panorama automobilístico mundial.
António Gonçalves Batista idealizou e construiu um pequeno automóvel com rodas de moto e um motor a dois tempos com125 cc, ao qual foi atribuída a matrícula LC-17-99, em 1952.
Os seus trabalhos prosseguiram e dois anos mais tarde, concluiu um outro protótipo, o Lusito, similarmente com características populares e para duas pessoas.
O protótipo, foi homologado como quadriciclo, depois de ter ultrapassado os testes obrigatórios da DGV, consta do relatório: "(…) Nas manobras a que foi submetido mostrou estabilidade e mobilidade suficientes. Somente a comodidade se encontra prejudicada com vibrações que variam com o regime de rotação do motor".
Uma autorização de produção foi entretanto concedida, com a condição de não fabricar motores, caixas de velocidades e embraiagens.
O pequeno automóvel com a matrícula IG-20-93 cujo emblema era a Cruz de Cristo, percorreu mais de 30.000 quilómetros, nas estradas nacionais, com uma pequena publicidade “Fabricado em Tondela “
Varias tentativas para a sua comercialização foram então desenvolvidas pelo seu criador, que com ele se deslocava para as demonstrações. teve um dia, uma avaria em Porto de Mós, sendo socorrido pelo Engº Monteiro Conceição, futuro criador do IPA.
Ficha técnica:
Motor - 1 cil.;
Cilindrada - 360 cc;
Potencia 6 cv;
O que resta do automóvel produzidos pela AGB em 1954,
Em mau estado , mas ainda existe e poderá ser recuperado.
O automóvel á direita e o azul á esquerda, são os IPA, uma evolução do Lusito ao centro e cheio de ferrugem.
Saber mais
Auto Clássico, Julho de 1993
Auto Clássico, Outubro de 1993
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