109 Ildefonso Garcia Lopez E Miguel Garcia Lopez E Ford Escort Mk II 1979
51 José Luis Nunes P José Segarra Marques P Alfa Romeo 2000 GTV 1972
103 Jean Paul Soupe F Therese Soupe F Lancia Beta Coupe 1978
52 José Familiar P Hugo Soares P Alfa Romeo Giulia Super 1972
4 José Carvalhosa Dias P Nuno Rodrigues P Porsche 356C 1963
77 Rui Salgado P Luis Godinho P Ford Escort RS 2000 (1977)
29 Elena Sunsundegui E António Duron Ponce E Porsche 914-6 1970
36 Victor Borges da Costa P Filipe Fernandes P Porsche 911 S Targa 1970
118 José Vidal P Bernardo Figueiredo P Volkswagen Golf GTI 1981
20 Jacques Lion F Denis Giraudet F Ford Mustang 1967
116 Alain Gallean F Bermadette Gallean F Porsche 911 SC 3.0 1980
40 Enrique Lopez Soto E Nuno Rodrigues da Silva E Alfa Romeo 2000 GTV 1971
107 Carlos Cercadillo E Filipe Romão E Mercedes Benz 450 SLC 1978
81 Giorgio Morosini MC NN MC Lancia Stratos 1974
48 Silvio Perlino MC Tiffaney Perlino MC Lancia Fulvia HF 1972
72 Jesus Echave E Juanan Delgado E BMW CSI 1973
63 Adalberto Melim P Rui Alves P Alfa Romeo 2000 GTV 1973
5 Claude Verhelle B Yves Thironet B Ford Cortina GT 1964
12 Carlos Marouço P Luis Santos P Ford Cortina GT Mk I 1966
Os bons velhos tempos voltaram durante o Rali de Portugal Histórico e com eles a alegria de voltar a ver máquinas que povoavam o nosso inconsciente.
Depois de várias etapas chegou a vez de os podermos admirar em Lamego durante o dia
8 de Outubro (5ª feira) 3º Etapa Viseu/Lamego/Viseu:
07H45 Partida Viseu
12H40 1 PRS – Rampa da Nª Srª dos Remédios
13H30/15H00 Neutralização Lamego (Almoço no Restaurante Paraíso Douro-Lamego)
15H10 1 PRS – Rampa da Nª Srª dos Remédios
18H45 1 PRS Slalom da Cidade de Viseu
19H00 Chegada Viseu (Hotel Montebelo)
Rampa de Nª Srª dos Remédios, primeira passagem (1,87 Km)
O fantástico espectáculo pela ordem de subida.
113 Gustavo Martel E Nicolas Sanchez E Porsche 911 SC 1979
25 Paulo Grosso P Susana Cordeiro P Ford Escort 1968
19 Raymond Horgnies B Christophe Hayez B Porsche 911 1967
86 Jose Ortiz de Zarate E Diego Gonzalez E Porsche 911 Carrera 2.7 1975
30 Reuter B Vandevorst B Porsche 914-6 1970
32 Javier Cedron E NN Lancia Fulvia Coupe Rallye 1970
112 Raul Aranda E Iker Reketa E Mercedes-Benz 450 SLC 5.0 1979
90 Delhez B Gully B Ford Escort 1976
114 Kike Alvarez Hernandez E Enrique Alvarez Urrita E BMW 323i 1979
106 Philippe Fuchey F Frederic Cancel F Porsche 911 SC 3.0 1978
101 Jose Lareppe B Joseph Lambert L Opel Kadett GTE 1978
79 João Sousa Rodrigues P Miguel Fernandes P Opel Kadett 1974
110 Marcos Fernandez E Gaspar Sierra E Porsche 911 1979
74 João Mexia Leitão P Nuno Sales Machado P Porsche 911 Carrera 2.7 1973
84 Ricardo Alonso E Moises Alvarez E Ford Escort Mk I RS 2000 1975
1 Daniel Muller CH NN CH Mercedes-Benz 300 SL Coupé 1955
129 Cipriano Antunes P João Carlos Martins P Audi Quattro 1982
70 Jean-Pierre Hermand F Stephane Hermand F Porsche 911 2.7 RS 1973
53 Horácio Cardarelli E Horácio Cardarelli E MG B GT 1972
O 1º Encontro de Clássicos Além Corgo, realizou-se no Domingo 4 de Outubro de 2009
Uma manhã muito agradável e com muitos amigos que nos honraram com a sua visita. A pouco e pouco, os coleccionadores foram chegando e enquanto uns conversavam, outros exibiam na cidade as suas máquinas e contribuíam para a divulgação do nosso encontro mensal.
Muitas raridades do passado de então estiveram presentes, permitindo-nos iniciar uma viagem no tempo perante estas sensacionais máquinas, Uma forma dinâmica de preservar o passado e interagir com o futuro e permitir às novas gerações possam sentir no presente o primitivismo do automóvel.
Seguia o Manuel Dinis(VW Porsche 914) a caminho do Parque Corgo quando no outro sentido vinha o Pedro Miguel(Mini), iniciando assim a ordem de chegada para o 1º. Encontro de Clássicos Além Corgo.
Pouco depois chegou o Carlos Carvalho (Mercedes 190 )e o Luís Lopes (Ferrari Dino)e o António Lapa (Mini Cooper)e a esposa.
Os gémeos, Eduardo Vaz (Opel Olympia) e Alberto Vaz (Mini 1000) e a filha encontraram a meio o Afonso Costa (Mini 1000).
Pouco depois o António Magalhães e o Guilherme Cabeço (Fiat 127) como sempre acompanhado do seu pai
O Daniel Marques ( Ford Escort) e o José Coelho Citroen Dyane) e o amigo foram os seguintes.
Logo de seguida do Fernando Pinheiro, Joaquim Rodrigues e o Júlio Mocho a apreciar as máquinas.
O José Santos e o António Durão e filha ( Porsche 912) e a finalizar o Pedro Vaz de Carvalho (Fiat 128) e Orlando (Opel Kadet).
Entretanto alguns amigos foram experimentando algumas das máquinas expostas enquanto verificavam o seu comportamento e beleza, algo invejável para a época.
Um bom bocado na companhia de muitos amigos e alguns curiosos que por lá passaram, prenunciando um futuro muito agradável para os novos encontros.
Apelidado de "Campineiro Voador”, foi o primeiro brasileiro a correr na Europa.
Benedito Lopes nasceu em 1904, na Rua José de Alencar, Campinas, SP, Brasil. Filho de um maestro e de uma dona de casa começou a trabalhar como mecânico na sua terra natal.
Naquela época, os mecânicos faziam de tudo, motor, transmissão, travões, etc, era muitas vezes o improviso que viabilizava a manutenção dos carros.
Mecânico reconhecido no Rio de Janeiro, tratava na sua oficina vários clientes entre eles Dante de Bartolomeu.
“Um dia, pegou uma carona com meu pai, ficou impressionado com o jeito como ele dirigia e começou a insistir para que tentasse participar de umas corridas"
A primeira participação foi no 2º GP do Rio de Janeiro de 1934, realizado no circuito citadino da Gávea, conhecida como o "Trampolim do Diabo", onde foi obrigado a abandonar a prova devido a problemas mecânicos com um Ford V 8 por ele adaptado.
Benedito ao volante do Ford V8 profundamente alterado.
No ano seguinte com um Ford especial, sofreu um incidente quando liderava a prova (só lhe faltavam 3 voltas para a vitoria), bateu em Felipe Rueda que encontrava atravessado na Avenida Niemeyer , amigo do futuro vencedor, o argentino Ricardo Carú, que pilotava um Fiat, curiosamente o segundo foi Henrique Lehrfeld em Bugatti T37A, seguido de José Almeida Araújo também em Bugatti T37A.
Na prova do Quilometro Lançado entre o Rio e Petropolis, ao volante de um Ford adaptado, obteve a sua primeira vitoria e foi manchete nos jornais ao alcançar a extraordinária velocidade de 172 Km/h , fantástica para a época. Outros triunfos se seguiram, como o circuito do Chapadão, em Campinas, e o da Quinta da Boa Vista, no Rio, até ser convidado pelo Automóvel Clube de Portugal para participar nas corridas nacionais.
Foto: Hellé-Nice (pesquisa web)
No GP de São Paulo a 12 de julho de 1936, beneficiou com a presença dos italianos Carlo Pintacuda e Attilio Marinoni que corriam pela Alfa Romeo e eram coordenados por Enzo Ferrari.
Foi no entanto ensombrada pelo despiste no final da corrida do Alfa azul da antiga dançarina Marriete Hélène Delange – Hellé-Nice – acrobata e dançarina de casino, de 35 anos de idade e hábil piloto de carros de corrida, naquele que foi o maior acidente automobilístico brasileiro.
Entretanto Benedicto compra o Alfa Romeo acidentado e converte-o num extraordinário bólide de corridas com as peças por ela enviadas da Europa.
Orgulhosamente junto do bólide por si reparado.
Em seguida, o piloto mecânico viajou sozinho para as pistas europeias com o renovado Alfa Romeo de 1932, onde ele era o único elemento da equipa.
Benedito Lopes participou nas provas de Vila Real em 1937, onde obteve um honroso 3º. lugar , com o Alfa Romeo 8C 2300 Monza e no Estoril foi segundo , numa prova em que o vencedor foi o centenário cineasta português Manoel de Oliveira ..
Da direita para a esquerda, o brasileiro Benedito Lopes, Edward Rayson, Manoel de Oliveira, Henrique Lehrfeld, com a cruz de Cristo, e Monte Real
fotos Revista Stadiun
A 4 de Julho 1948, no Iº Circuito Cidade de Petrópolis, sagrou-se vencedor com uma Maseratti de 1500.
A sua última participação, já doente, foi em 1954 com 49 anos, no circuito de rua do Maracanã.
Volta a Campinas para tratamento mas, ainda consegue trabalhar numa oficina especializada em Studebaker e, mais tarde na representação da DKW.
Passou o restante da vida de forma modesta em sua cidade natal, onde viria a falecer em 1989
“Sua carreira, no entanto, foi prejudicada pela má sorte e problemas de saúde. Ele morreu pobre, doente e esquecido em Campinas."
“…Ele encerou a sua carreira aos 52 anos. … Estava rico, mas doente”.
Troféus conquistados por Benedicto, guardados pelo filho Fernando e irmã, assim como muitas das fotos.
Benedicto Lopes, negro, brasileiro, piloto de carro. (Publicado na Folha de São Paulo em 16/11/2008).
“E, 70 anos antes de Lewis Hamilton estrear, pode ter havido um negro nas pistas europeias: Benedicto Lopes. Brasileiro.
A incerteza é dos próprios filhos. Que, sem informações precisas sobre os antepassados, não sabem afirmar ao certo se há sangue africano na família.
"Quando falavam que meu pai era negro, ele brincava que era intriga da oposição. Os avôs maternos eram de Portugal, mas do lado paterno tinha uma caboclada. Era uma mistura só... Mas pode escrever que era negro, sim", diz Valéria Lopes Cavallini, filha de Benedicto, morto em 1989, aos 85 anos.”
Porque será que se encontra esquecido?
O repórter Wagner Nogueira encontra uma explicação.
“è que o nosso campeão era mulato, A cor da pele lhe fechava todas as portas,
In
http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2008/11/personagem-benedito-lopes-ou-benedicto.html
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1611200823.htm
e
http://pandinigp.blogspot.com/2008/11/benedicto-lopes.html#links
Recorte do Jornal Correio Popular, da autoria de Rogério Verzignasse.
2017 Campinas Uma Justa homenagem
A Volta do Chapadão 80 anos depois – Campinas, SP
In:
https://www.maxicar.com.br/2017/08/a-volta-do-chapadao-80-anos-depois-campinas-sp/
e
https://onibusdecampinas.com.br/corrida-de-carros-antigos-atrai-multidao-no-chapadao/
(...) Os carros foram os equivalentes ao que a época proporcionava, as roupas dos pilotos foram as mesmas(...)
"(...) Benedicto Lopes morreu em 8 de agosto de 1989 e, por lei municipal, foi instituído o “Dia do Antigomobilista Benedicto Lopes”, sempre no último domingo de julho(...).
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