No inicio de Setembro de 2008, Charles McCarty visita Vila Real. Acompanhado pela vila-realense que entretanto rumara às terras de Sua Majestade, percorre o circuito, ou melhor revive a pista que em 1966, 1967 e 1968, havia pisado como piloto.
O seu melhor lugar acontece em 1967, onde com uma maior experiência e um melhor conhecimento do traçado, obtêm o 4º lugar, com um Brabham BT 18. Steve Matchett, o seu companheiro de desgraça, abandona, depois de ter obtido o 3º tempo dos treinos, com um ultrapassado BT 15. No ano anterior, o acidente quase o deixa na ruína, ou não fosse a colaboração de vários beneméritos durante a entrega de prémios.
Em 1968, voltou a não ser feliz, Charles foi obrigado a abandonar na 6º volta.
Na actual Ponte de Ferro sobre o rio Corgo, recorda o seu acidente ocorrido durante a sua primeira participação. Na sequência de um contacto com a berma da ponte e consequente despiste, seguido de um toque do seu compatriota Steve Matchett, na 11ª. volta, espalham os destroços dos seus Brabham ao longo da Ponte Metálica. Entretanto, alguns pedaços saltam os resguardos da ponte, em direcção ao rio. Espectadores e elementos de segurança, aguardam impacientemente que nenhum piloto tivesse a infelicidade de acompanhar algumas dessas partes.
Imediatamente os bombeiros constatam somente a existência de alguns destroços espalhados pela encosta, uma vez que os respectivos pilotos nada sofreram além do tremendo susto.
Alguns pedaços dos bólides foram posteriormente recolhidos e guardados em várias residências, incluindo uma roda pertencente ao formula 3, ainda se encontra bem guardada.
Resultadosdas suasparticipações:
Charles McCarty
1966 Nº 28 BT 18 Acidente
1967 BT 18 Nº 92 4º lugar
1968 BT 18 Nº 23 Abandonou.
Steve Matchett
1966 Nº 3 BT 15 Acidente
1967 Nº 98 BT 15 abandonou.
A partir de então, tem visitado a barbearia situada na curva mais famosa de Vila Real, a curva da Salsicharia, ou melhor, o Sinaleiro, a mítica curva que depois de 1958, proporcionou inúmeras e variadas emoções quer a pilotos e fotógrafos ou espectadores.
É nesse local que se encontra o livro “Circuito Internacional Automóvel de Vila Real Recordações de corredores” com algumas opiniões de pilotos, entre os quais as de McCarthy, nos anos de 1966 ou 67 e 1968, onde se pode ler:
“Eu achei a organização da corrida de alto calibre. Os fiscais das bandeiras fizeram um excelente trabalho. Para o próximo ano eu penso que deviam considerar os seguintes melhoramentos:
A superfície da pista em alguns pontos está irregular e deveria ser recoberta.
A grelha de partida deveria ser mais afastada. Os carros estão perigosamente juntos à partida.
“Eu estou muito contente com a corrida e espero voltar no próximo ano.”
Charles Mc Carty
1968
“Como sempre o meu circuito favorito na minha cidade com pessoas muito simpáticas.”
Charles Mc Carty
Local de encontro de pilotos, entusiastas e curiosos á procura de novidades ou recordações, amavelmente disponibilizadas por Joaquim Teixeira, coleccionador, expositor e divulgador do nosso maravilhoso circuito e quem sabe encontrar Charles Mc Carty a cortar o cabelo.
Assim encontrei no jornal O Comercio do Porto de Segunda-feira 11de Julho de 1966, uma desenvolvida reportagem sobre o acidente ocorrido no Domingo.
Algumas imagens do XIII Circuito Internacional de Vila Real
Na legenda deve retirar-se o nome de Charles McCarty, em virtude de não ter sido reconhecido pelo próprio.
No âmbito das comemorações do cinquentenário do Mini, encontram-se expostos de 20 a 26 de Junho de 2009, vários exemplares deste mítico automóvel no Centro Comercial Dolce Vita Douro, em Vila Real.
As fotos foram obtidas com um telemóvel pelo meu filho.
É neste espaço único e magnifico que iniciativas como estas, permitem fomentam o lazer e a recuperação de veículos antigos.
Com o objectivo de homenagear o emblemático citadino britânico, símbolo de uma geração contemporânea da mini-saia, rock’n’roll, da Barbie e dos Buggy , podemos encontrar vários modelos então produzidos, incluindo um originário de Angola e um exemplar do mini moke, inicialmente destinado às forças militares, acabou por ser oferecido aos particulares, como veículo de lazer.
Produzido em Inglaterra, pelas fábricas da Morris e Austin, continuou a sua realização na Austrália e mais tarde em Portugal (Industria de Montagem Automóveis), com kits KDK, finalmente em Itália manufacturado pela Cagiva.
No exterior, vários tem sido os modelos que temporariamente ali permanecem muitos deles ainda em uso, mostram a sua extraordinária capacidade de adaptação aos tempos modernos provando como o projecto de Alec Issigonis, entusiasmou e continua a entusiasmar multidões.
Produzido por duas marcas e baptizado com dois nomes diferentes (Austin Seven e Morris Minor) rapidamente foi apelidado de Mini e impressionando pelas suas reduzidas dimensões: 3,05 metros de comprimento, 1,40 metros de largura e 1,35 metros de altura.Podendo levar quatro pessoas, sem tanto conforto e pouca bagagem.
Marcas como a Riley com o Elf, Wolseley e o Hornet proporcionaram algumas modificações de carroçaria, enquanto outras se limitaram a copiar como a espanhola Authi (Automóviles de Turismo Hispano Ingleses S.A), a italiana Innocenti ou os argentinos Mini Cord.
O piloto John Cooper, convenceu a BMC (British Motor Corporation, grupo fabricante do veículo) a lançar uma versão desportiva do carro. Nascia, assim, o famoso Mini Cooper, presença constante em todas as competições mundiais que fizeram as delícias de milhares de pilotos e candidatos a pilotos, em todo o mundo.
Em Vila Real vários foram os pilotos que nos deliciaram com as suas proezas, podendo destacar nomes como: Manuel Lopes Gião, Ernesto Neves, Alfredo César Torres, Bernardo de Sá Nogueira ou Mário Gonçalves e o seu estranho protótipo.
Serviu de base para modelos como o Mini Marcos, Unipower, Deep Sanderson entre outros.
Satisfez os desejos de Ralph Broad's com o Broadspeed GT, ou Radford e o Mini de Ville,aos exóticos Ogle Fletcher GT , aristocráticos Beauford, ou aos modelos de corrida como Landar R6 ou ASP 1300S.
No inicio dos anos setenta o Mini Clubman, originou o 1275 GT, o Mini de estrada mais desportivo.
Ao longo dos anos, o Mini ganhou oficialmente poucas modificações, mas foi certamente um dos modelos mais transformado em todo o mundo.
O primeiro Mini 1959, um Morris Minor branco, de placa 621 AOK,estava á venda por apenas £496 e era capaz de atingir os 115 km/h de velocidade máxima e a última unidade saiu da linha de montagem a 4 de Outubro; tinha o nº 5.387.862.
Antes da produção ter sido transferida para Longbridge, entre 1959 e 1968, foram fabricados em Cowley, 602 817 Mini.
Algumas conversões em Beach Car, idealizadas por Dick Burzi e destinados aos serviços de praia, utilizados tanto por particulares, como por Hotéis e resortes em zonas de férias.
Conversões em Beach Car idealizadas por Dick Burzi.
Alec Issigonis ao volante de una destas adaptações.
Em 1970, os emblemas da Austin e da Morris desaparecem no novo modelo. A partir de então os carros passaram a chamar-se unicamente MINI.
Nomes como Steve McQueen, Paul Newman e Clint Eastwood, os Beatles George Harrison e John Lennon, o piloto Niki Lauda e até Enzo Ferrari, o mítico fundador da Ferrari, todos eles tiveram e eram entusiastas do Mini e eu também.
De um simples esboço num guardanapo de papel até aos nossos dias, passaram 50 anos e mais de 5 Milhões de minis foram entretanto transaccionados.
Cronologia
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Esta estampa litografada foi colorida por Madeline Lemaire (1845-1928) segundo um desenho de Henri Thiriet (1895-1910), bem poderia intitular-se a bela eo chaufer assustado. A ilustração original foi feita para o De Dion Bouton Modelo K. Representa uma rapariga muito jovem e moderna, vestida com a última moda, a dirigir o seu cupê de dois lugares a alta velocidade ao longo de um caminho costeiro certamente no Norte França, com o chaffeur a seu lado é muito provavelmente o criado Abissínio do Marquês de de Dion. O Modelo K foi um dos primeiros carros a usar o motor De Dion de um único cilindro, segundo as instruções emanadas pela direcção da companhia instalada no Nacional Quai, em Puteaux
Como vem sendo habitual realizou-se também o 3º Concurso de Elegância, aberto a todos os veículos clássicos associados do NAMA e presentes no encontro anual.
Os felizes contemplados
1º. - Mercedes 190 SL do Carlos Carvalho.
2º. - Fiat da família Correia.
3º. - Porsche 912 do António Durão
Igreja de São João de Tarouca
De arquitectura românica, gótica, com portalrenascentista, sofreu progressivas alterações durante o século XVII, nomeadamente na fachada. A planta, cruciforme de três naves, sendo a central mais elevada, proporciona volumes articulados, nos quais se endossa a torresineira. A fachada principal tem o pano de fundo dividido por duas pilastras alientes e é rematada por outras iguais, coroadas por pináculos assentes em capitéis.
E assim terminou este encontro com a historia e com a natureza. agora foi só andar ate Vila Real, onde o Hotel Mira Corgo nos esperava para o tradicional jantar acompanhado ao piano pelo nosso amigo e colega de ouros tempos Abreu.
As terras de Tarouca são atravessadas pelo rio Varosa e pelos seus afluentes, Varosela e Torno.
É um município com fortes marcas de ruralidade e onde boa parte da população depende da agricultura. A maçã, o vinho e a baga de sabugueiro são os principais produtos agrícolas. É aqui que é produzido, o melhor espumante do país, hoje reconhecido internacionalmente.
A baga do sabugueiro é cultivada e exportada e melhor que a dos países de leste Mais açúcar, menos acidez e uma cor mais violeta são as características da baga de sabugueiro da região do Varosa, é levada a ser preferida à sua concorrente dos países de Leste.
Mosteiro de São João de Tarouca, Tarouca, Portugal
No pano central abre-se um portal de verga recta, encimando por uma imagem e um escudo, ladeados por duas janelas. Os altares são de talhadourada, contendo retábulos de pintura sobre madeira, da qual avulta o de São Pedro, o de Nossa Senhora da Glória e o do altar de São Miguel. Na nave central há ainda um cadeiral em talha dourada, enquanto na sacristia se podem contemplar os valiosos azulejos historiados.
Foi provavelmente o primeiro mosteiro Cisterciense em Portugal.
O seu arquitecto conhecia talvez indirectamente as formas e as proporções da escola românica Bernardina, de origem Borgonhesa. A nave central no entanto parece única as laterais aproximam-se de capelas comunicantes (devido à rectorização provocada pelo sistema construído) e pelos contrafortes percebem-se as naves laterais no alçado.
Judiaria de Salzedas
Conjunto habitacional vernacular situado nas proximidades do mosteiro de Salzedas, em arruamentos estreitos e irregulares, que se afirma como interessante testemunho da importante presença judaica na região.
É composto por casa de arquitectura popular beirã, de dois ou três sobrados, nas quais o piso térreo era usado como loja de animais e os pisos superiores, alguns em plano mais avançado do que o primeiro registo, para habitação. Nestas provectas vivendas abundam varias tipologias de alpendres e as chaminés são invulgares.
Como seria de esperar, a policromia e pouco abundante, a decoração é contida e as habitações comunicam entre si ao nível do primeiro piso. No limite desta zona surgem edifícios em cantaria, exemplares de uma arquitectura mais elaborada e mais cuidada.
Um último olhar sobre este imponente conjunto arquitectónico.
Novamente em movimento os participantes no passeio do Nama 2009, dirigiram-se para Tarouca a fim de visitar a Igreja de São João e o Mosteiro de São João de Tarouca
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Depois do repasto, seguimos viagem em direcção a Salzedas, um lugar fantástico, cheio de história, muito bem contada pelo seu guardião e zelador, que com um gosto muito especial nos envolve naquele mundo “irreal” de eternas construções de pedra.
Imagens do belo conjunto da Igreja Matriz de Salzedas, século XII, na aldeia vinhateira de do mesmo nome, em Tarouca.
Este conjunto patrimonial tem uma história ligada aos primórdios da nacionalidade e á figura de Egas Moniz e sua família. A historiografia valida a hipótese de ter sido Teresa Afonso, mulher de Aio, devidamente apoiada pelo nosso primeiro rei, a patrocinar a instituição de um mosteiro de frades bernardos, em 1155. Em 1163, já viúva, recebeu de D. Afonso Henriques o couto de Algeris (futuramente Salzedas).
Ruínas da Abadia Velha
No local da abadia velha podem ver-se os alicerces de uma igreja românica, considerada a prova material do primeiro assentamento dos monges cistercenses de Salzedas.
Mais tarde uma nova abadia foi erguida em Salzedas, em terras mais férteis e com bons recursos hídricos, junto ao rio torno. Como era prática, para a nova empreitada foram reaproveitados materiais da antiga estrutura, neste caso reutilizaram-se as cantarias.
Alguns dos que optaram por outros caminhos como o veterano piloto vila-realense de motociclismo, Costa Paulo num Porsche 911, seguido de Carlos Guerra, o autor do livro do Circuito de Vila Real, num Volkswagem e outros companheiros de viagem.
Clássicos locais...
O XI Passeio Aleu, decorreu no tradicional dia 10 de Junho e foi organizado como habitualmente pelo NAMA (Núcleo Associativo de Automóveis e Motos Antigos)
A concentração iniciou-se junto do Pelourinho, na Rua António de Azevedo pelas 10 da manhã, enquanto os automóveis estacionavam ao longo da Rua Central e junto da Capela Nova, eram apreciados pelos inúmeros curiosos que aqui e ali os iam fotografando, enquanto conversvam com os seus proprietários.
Pouco antes do meio-dia, a caravana dirigiu-se para Moimenta da Beira, tendo sido reagrupada junto da Zona Industrial, na entrada da A 24.
Várias foram as estradas que deram a Moimenta e em pouco tempo o restaurante Quinta do Melião, se encheu com os inúmeros participantes. Muita conversa e inúmeras histórias foram contadas, servindo de pretexto a uma salutar e divertida tarde de convívio.
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