A fotografia do Ferrari 225 S Touring Barchetta de Castellotti (Nº 16), depois de se ter despistado e batido contra o muro, na terceira volta, serviu na época, para enquadrar um anúncio da Óptica – Moderna, em que afirmava: “MAIS UM DESASTRE CAUSADO PELA MÁ VISIBILIDADE DO CONDUTOR. PARA QUE TAL NÃO ACONTEÇA EXIJA AS LENTES…”
Embora as doenças dos olhos e do sistema visual afectassem já uma grande parte da população, na realidade Eugénio Castellotti, não usava óculos.
38º. Circuito de Vila Real.2007
Ontem ao anoitecer, encontrei a mais recente antevisão do 38º. Circuito de Vila Real.
Ao passar na Avenida Carvalho Araújo, por cima do Turismo, mais precisamente na Casa dos Marqueses de Vila Real, encontra-se um cartaz onde se lê: O Barroco, O Manuelino, O Renascimento, acompanhado de uma imagem do GRD S 73 de Ernesto Neves em 1973.
IX Passeio Aleu 2007 parte 3
Descida para a Régua e passagem para a outra margem, na barragem dos Bagaúste.
Pela margem esquerda do rio Douro e consequente passagem para a margem direita pela ponte metálica, para uma breve paragem no Pinhão.
A íngreme e sinuosa estrada até Sabrosa, antecedida de uma breve paragem e da oferta imediata de cerejas.
Passagem por S. Martinho de Anta,
Ao lado direito estava o celebre negrilho a quem Miguel Torga dedicou o belo poema
A um Negrilho
.
S. Martinho de Anta, 26 de Abril de 1954
Na terra onde nasci há um só poeta.
Os meus versos são folhas dos seus ramos.
Quando chego de longe e conversamos,
É ele que me revela o mundo visitado.
Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada,
E a luz do sol aceso ou apagado
É nos seus olhos que se vê pousada.
Esse poeta és tu, mestre da inquietação
Serena!
Tu, imortal avena
Que harmonizas o vento e adormeces o imenso
Redil de estrelas ao luar maninho.
Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso
Onde os pássaros e o tempo fazem ninho!
Miguel Torga in Diário VII (1956)
Foto: in Árvores Monumentais de Portugal, Ernesto Goes (Portucel, 1984)
Este negrilho (ou ulmeiro) entretanto começou a secar e morreu. À sua frente foi plantada uma nova árvore da mesma espécie (Ulmus minor). O Velho lá continua, ainda mais reduzido do que se pode ver numa das páginas (Lugares> Largo do Eirô) dedicadas a Miguel Torga, do excelente projecto viajar com... os caminhos da literatura, mas mesmo assim, monumental, impressionante.
Receita:
Para estes basta um alicate e uma lima.
Entretanto alguém pensava baixinho.
O vinho tomou o nome do Porto, mas é nestas margens do Douro, o país do vinho fino, onde Baco protege os seus jardins e os inúmeros estabelecimentos onde é possível fazer libações desse precioso néctar dos deuses. Mas agora um tanto ou quanto banido, por força da lei proporciona momentos de insatisfação, amargura e principalmente de muita sede.
Regresso a Vila Real
Um carro no seu estado original..
Os vencedores do concurso de elegância.
Circuito de Vila Real 1952
A chegada de três Ferrari.
Os dois 225 S Spider Vignale, amarelos da equipa CSC (Conde da Covilhã, Sameiro e Casimiro), na alfândega de Lisboa, antes de usarem exclusivamente pneus de fabrico nacional, Mabor.
Ao fundo, o 166MM de Guilherme Guimarães, azul metalizado.
No ano em que mais Ferrari correram em Vila Real os caros nacionais também marcaram presença.
Um recorde …. Nove Ferrari.
O ano em que mais Ferrari percorreram o circuito Internacional de Vila Real, foi em 1952 e com resultados muito diferentes.
Ora então, aí estão.
Vitória (Oliveira), segundo (Mascarenhas), terceiro ( Biondetti) e um quinto lugar (G. Oliveira), a Ferrari também assinalou um abandono( Nogueira Pinto), 3 acidentes ( Stagnoli, Castelotti e Sameiro), e um piloto a treinar( Monte Real) e a não alinhar.
Vasco Sameiro comanda o início da prova….
Ao fundo o primeiro Porsche a correr em Vila Real um Porsche 356 pre-A de 1100 cc tripulado por Manuel Nunes dos Santos
Em primeiro plano o Simca 8 Spéciale de Charles Huc eguido do Nº. 2 Pierre Larrue também num Simca Special - 1100
Na terceira volta o estado em que ficou o Ferrari 225S Touring Barchetta Nº16 de Eugenio Castelotti
Na 9º volta, em Abambres, António Stagnoli no Ferrari 225S #0176ED despista-se com bastante gravidade.O acidente do Ferrari Nº 18, provocou diversas fracturas e ferimentos a Stagnolli, obrigando o seu transporte para o Porto. Mas, mesmo assim, na casa de saúde onde se encontrava internado, justificou o seu azar, como tendo sido o simples facto de não ter trazido consigo a sua irmã Gabriella, como acontecera nas outras provas anteriores
Na curva de S. Pedro, Vasco Sameiro não conseguiu evitar uma saída de pista, motivada por alguns problemas nos travões do seu 225S. Foi na 13ª volta da corrida e obrigou o piloto a desistir. O carro é levado pela Policia e bombeiros e populares para junto de um tanque que ali existia.
Casimiro de Oliveira vence a prova.
IX Passeio Aleu 2007 parte 2
Enquanto o cabrito assado estava a ser saboreado, o merecido descanso para as máquinas.
O passeio pelo Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial continuou até ao miradouro de S. Leonardo, em Galafura, admirar uma das melhores paisagens do Douro e ler um pouco de Miguel Torga.
IX Passeio Aleu 2007
O dia 10 de Junho começou com a colocação estratégica destes belos exemplares no inicio das ruas principais, do Centro Histórico.
A recepção.
A.T.A,
O A.T.A, foi um automóvel português construído na Belgica, devido a falta de infra-estruturas, matéria-prima e mão-de-obra qualificada, no nosso país.
O modelo apresentado pelos Ateliers Teixeira Automobiles, no I Salão Automóvel do Porto em 1914, não tinha carroçaria, mas mesmo assim foram vendidas 25 unidades, tendo sido importados somente 3 exemplares.
O motor era refrigerado a ar, tinha 4 cilindros em linha, diâmetro de 80mm, curso 150mm e uma cilindrada de 3016 c.c.
O seu consumo seria de 16 litros aos 100 Km.
O inicio da I Guerra Mundial, acabou definitivamente com as esperanças dos irmãos, Alfredo e Henrique Teixeira.
O Rali de Regularidade Histórica Rallye Terras do Norte – 2007
Continuação das imagens obtidas em Vila Pouca de Aguiar onde teve lugar o início da 2ªSecção tendo o final sido em Fafe.
Classificação final
1º 11 João Leitão/Nuno Machado Porsche 911 Coupé
2º 2 Aega Rallye Team Camilo Figueiredo/António Caldeira Ford Escort RS 2000
3º 3 Eurorentlei Rent-a-car João Queiroz/Marta Queiroz Porsche 924 Turbo
4º 1 Eurorentlei Rent-a-car Nuno Rodrigues/Pipa Queiroz BMW 2002
5º 10 Paulo Grosso/Susana Cordeiro Ford Escort
6º 18 António Figueiredo/Jorge Santos Silva BMW 323
7º 20 Parcidio Summavielle/Jorge Oliveira Datsun 240 Z
8º 28 Francisco Couceiro/Américo Costa OPEL 1904 SR
9º 23 Luis Summavielle Luis Sumavielle/José Domingos BMW 2002
10º 17 João Ralha João Ralha/ Angelo Pinto Fonseca Datsun 240 Z
11º 5 Jose Luis Nunes/Ana Leitão Alfa Romeo 2000 GTV
12º 24 José Santos/Luis Godinho Ford Escort RS 2000
13º 4 Eurorentlei Rent-a-car José Familiar/Miguel Fernandes Alfa Romeo 1300
14º 9 Rui Pereira/Filipe Menezes OPEL 1904 SR
15º 19 Miguel Oliveira Miguel Pedro Oliveira/Miguel Oliveira Lancia Stratus
16º 6 Giovanni Salvi/Rui Martins VW 1500
17º 14 Aega Rallye Team J.Barbosa da Gama/Segarra Marques Datsun 1200
18º 16 Agustin Peralta Agustin Peralta/Manuel Calvo Ford Escort 1.6
19º 22 Fernando Coelho/José Leite BMW 1500
20º 12 António Baião/João Martins Ford Anglia
21º 27 Fernando Fonseca/José Amaral Datsun 1200
22º 15 Sérgio Azevedo/João Fernandes Datsun 1600 SSS
23º 7 Pedrinha Motor Clube Vitor Borges Costa/João Martins OPEL 1904 SR
24º 8 Sinel Martins/Francisco Fonseca BMW 2002
25º 25 José Lemos/Ivo Ferreira Datsun 1200
26º 26 Filipe Freitas/Francisco Regateiro BMW 2002
Rallye Terras do Norte – 2007
Nos dias 2 e 3 de Junho realizou-se a 3ª prova da Classic Cup 2007 , o Rali Terras do Norte, organizado pelo FCP- Desportos Motorizados.
No parque e enquanto as máquinas descansavam...
…uma estrela dos ralis chamava a atenção.
Nuccio Bertone encarregou o jovem Marcelo Gandini de conceber um carro futurista e o resultado foi apresentado no salão de Turin em 1970. O Stratus parecia uma cunha ou asa de avião e estava equipado com um motor Lancia Fulvia. Pensado para levantar o nome da Lancia, o carro teve um desenvolvimento rápido e foi apresentado no ano seguinte novamente em Turin. Bertone começou a produzir as 400 unidades necessárias para ser homologado em grupo IV, agora com a carroçaria em poliéster e o motor do Ferrari V 6 de 2,4 litros colocado ao centro.
A grande máquina estava pronta e as vitórias foram surgindo.
Monte Carlo, San Remo, Volta a França, Córsega e foi Campeã do Mundo de Ralis.
Rali de Portugal 1976 e a presença em Le Mans no mesmo ano e seguinte.
Pilotos como: Munari, Andruet, Pinto, Waldgard, Darniche.
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