"Partilha de Natal"
"O sacristão bateu a porta pesada do fundo da igreja. Deslizou marcando os passos martelados de eco nas paredes. Aproximou-se do caixão onde repousava o defunto, verificando se os círios se manteriam acesos durante a noite, e saiu pela porta da sacristia. A igreja gelava em vésperas de Natal.
O silêncio engolia os restos das orações que se esvaíam pela espiral das sombras. A chama trémula das lamparinas, consumindo azeite a golinhos, iluminava a face de Cristo na penumbra, transmitindo paz e resignação (…).
“La sacristan batiu cula pesada puorta de baixo l´iegreja. Slubiou marcando Is passos martelhados de retombo nas paredes. Achegou se al caixon adonde staba l muorto, mirando se ls círios s´aguantarien acesos to lá nuite, i saliu pula puorta de lá saquestie. L´ eigrija ancarambinaba na biespera de Natal(…).
“L silenço angulhie ls restros de las ouraciones que se sumien puls remissacos de las selombras. La Chamarielha tembrada de las candelas. gastando azeite a buchicos, alhumbraba l rostro de Cristo na selombra, transmitindo paç i resignaçon (…).
(…)- Senhor, ó senhor. Não tenha medo. Sou apenas o Menino. Acorde, não tenha medo. Vê aquele altar? Aquelas palhinhas são minhas. Já estou ali deitado há tanto tempo! Venha fazer-me companhia nesta noite de Natal! Conte-me uma história!(…)
(…)- Senhor, á senhor. Nun témgades miedo. Sou solo l Nino. Spertai, nun témgades miedo. Bedes aquel altar? Aquelhas palhicas son mies. Yá stou eilhi deitado hai tanto tiempo? Beni me a fazer cumpanha nesta nuite de Natal! Cuntai me ia cuonta.(…)
O texto "Partilha de Natal" é um inédito de António Fortuna e foi vertido para mirandês por Amadeu Ferreira.
Ao longo da noite, e em casa, a sua leitura levou-me a aconticimentos muitos deles já um pouco diluidos com o passar do tempo. mas recordei aquela noite mais longa, que se deseja interminável e que para sempre é inesquecível.
Descrever o indescritivel e o meu pensamento.
O Natal do Sinaleiro em 1952 com Mário Rodrigues Dinis nos primeiros anos em Vila Real.
Mário Rodrigues Dinis faleceu a 20/12/2000 nasceu a 24/10/1914
Filho de Manuel Tomáz Rodrigues Dinis e de Mariana Lage de Mesquita falecida a 29 de Agosto de 1943 e nascida 1871
Avós maternos José António Lage e Maria da Conceição
Última morada Rua Principal nº 6 Vila Nova de Cima - Folhadela - Vila Real
Aida Ferreira Rego faleceu a 27/10/1999 - nasceu a 15/07/1914
Filha de José Ferreira Rego e de Aurora Vilar Ferreira Martins
Última morada Rua Principal nº 6 Vila Nova de Cima - Folhadela - Vila Real
Aurora Ferreira Rodrigues Dinis faleceu a 21/10/1992 - nasceu a 25/02/1954 -7/h30m
José Rodrigues Dinis foi atropelado em Espinho e faleceu no Hospital de S. Antonio no Porto a 16/09/1968 nasceu a
Última morada Rua Principal nº 6 Vila Nova de Cima - Folhadela - Vila Real
Benilde Martins Ferreira Rego - faleceu a 08/08/1959 - nasceu em 1916
Última morada Rua Principal nº 6 Vila Nova de Cima - Folhadela - Vila Real
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