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Ciclo Cultural “Sabores de Vila Real”
O “Ciclo Cultural “Sabores de Vila Real” integra o programa da Universidade de Verão, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em parceria com o Museu do Som e da Imagem, e Camara Municipal, foi repartido ao longo de quatro dias e dividido em quatro temas, para mostrar e debater a cultura vila-realense, sob a coordenação e dinamização do historiador vila-realense Dr. Elísio Amaral Neves.
No dia 20 de Junho, pelas 17 h 30 mm, teve início o Ciclo Cultural “Sabores de Vila Real” no armazém da empresa Correia e Silva, sito na rua Visconde de Carnaxide. Nº 1, tendo a 1ª sessão denominada “O Circuito Internacional de Vila Real”, sido aberta pelo Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que realçou a importância e a oportunidade destes eventos, em espaços privilegiados que visam promover uma maior interligação com a comunidade.
De seguida e com o seu peculiar à-vontade e mestria, o historiador vila-realense, aludindo aos percursores do circuito de Vila Real, e a dada altura, de uma forma sublime, refere-se aos seus conterrâneos de outrora, como “modernos”.
“Os “modernos” eram vila-realenses, que queriam mais, não se contentavam com o que a “bila” lhes dava, e lutaram para colocar Vila Real no mapa, quer nacional, quer internacionalmente.”
“Aureliano de Almeida Barrigas, um homem de largos recursos financeiros, hábil desenhador, ilustrador e caricaturista (responsável pela linha gráfica dos primeiros circuitos de Vila Real) autor e ilustrador de capas e texto de dois livros sobre mecânica ( “ Como tratar o meu automóvel”, de 1926 e “ A inflamação eléctrica por magneto ou bateria, nos automóveis”, de 1928e, em consonância com o espirito da época, voltado para as actividades desportivas.”
“Luís Taboada, representante local da Ford desde 1926, delegado do ACP desde os inícios dos anos 30 e vereador da Camara Municipal ao longo de grande parte dos anos 30.
No dizer do pai de Aureliano Barrigas, médico-cirurgião do Regimento de infantaria 13, Manuel Lopes Barrigas, “foi ainda mais entusiasta e mais louco “ do que o seu próprio filho.”
“O Presidente da Camara Municipal, Dr. Emídio Roque da Silveira que, com as individualidades acima referidas e outras, encara a hipótese de efectuar um circuito em 1928.”
O circuito motociclista “Circuito de Trás-os-Montes” realizado por ocasião do Iª Congresso Transmontano, entre 16 e 18 de Setembro de 1920, foi também recordado.
“O seu percurso compreendeu Vila Real – Balsa - Ponte de Parada – (por Sabrosa) – Vila Real na distância de 57 Km, em circuito fechado, nela participaram entre outros, Emílio Botelho - Indian, José da Cunha Pinto - Indian e Aureliano Barrigas - FN, em “Fortes “ e Luís Taboada e José Augusto Tabuada ambos em Wanderer e José Morais Serrão - Griffon, em “Fracos” . O primeiro prémio foi um pneu.
O início da prova ocorreu na Avenida Almeida Lucena, o local onde uma década depois se iniciaram as provas do Circuito de Vila Real. Circuito fechado
“A vitória coube a José Cunha Pinto no tempo de 1hora e 4 minutos, e o segundo a Emílio Botelho no tempo de 1 h e 20 minutos. Na categoria “Fracos” venceu Luís Taboada, seguido de seu irmão José Augusto Taboada.”
Mais tarde, após seis horas do início da prova, e enquanto transportavam a mesa de cronometragem, Morais Serrão, o último concorrente, atinge a meta, perante o espanto geral. A demora relaciona-se com a queda ao Rio Pinhão, na Ponte de Parada, de Aureliano Barrigas, que teve de ser levado em carro de bois, para uma das suas quintas, naquela zona.
Muito cedo os vila-realenses se entusiasmaram pelos desportos motorizados e qualquer pretexto servia para o demonstrar.
A terminar, Albertino Correia mostrou as traves e tábuas, ali presentes, que ao longo de mais de meio século serviram e ainda servem de arrumos e contou-nos a sua história.
… Durante o ano de 1952, foi aberto concurso para a montagem das bancadas para o Circuito de Vila Real, tendo sido escolhida a proposta de Joaquim Maximiano Correia.
No final da prova e como o pagamento não tinha sido efectuado, para minimizar o prejuízo, os empregados da firma Correia e Silva, efectuaram a sua desmontagem.
Mais tarde, os caibros e as tábuas das bancadas, foram utilizados nos trabalhos de ampliação do armazém, outrora um lagar de vinho, dos quais ainda existem vestígios.
Os caibros e as tábuas ali estrategicamente colocados para aumentar a capacidade de armazenamento da então jovem firma, ainda mantém a particularidade de estarem sequencialmente numerados, correspondendo assim aos lugares da respectiva bancada, permanecendo como memória viva do que outrora foram as bancadas do circuito,
O filme “As Corridas de Vila Real na Década de 1930” estive em sessão continua durante o colóquio.
Antes e depois
Apontamento gastronómico - cavacórios com vinho do Porto
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